TAPAR O MAL COM PENEIRA
«Numa onda em sintonia com os ventos globais contra a liberdade de expressão e informação, os principais dirigentes do futebol português lançaram agora o novo campeonato da censura. E aqui estamos a ver quem vai mais longe na cegueira de mandar calar. Convém lembrar a primeira premissa de qualquer regulamento: as suas normas têm de respeitar as da Constituição. Ora, a nossa lei maior ainda protege o direito de expressão. Esperemos que por muitos anos, décadas, séculos, até.
O que aparenta este toma lá dá cá entre clubes é uma imensa peneira para tapar o mal maior. Nenhum presidente é arrojado ao ponto de avançar propostas concretas e eficazes para conter o poder destrutivo das claques. Então, contorna-se o tema central, que afasta dos estádios muitos dos potenciais consumidores, e coloca-se as mãos em concha para assim tentar suster o vendaval.
As propostas para conter as achas na fogueira verbal enchem páginas e horas de debate, dão títulos interessantes, mas, para lá de ridículas, são um exercício de malabarismo para fugir do verdadeiro problema.
O grande desafio não é sequer de âmbito desportivo. Tanta vez se chama o poder do Estado para situações ridículas e desajustadas, agora, que hordas legalizadas de marginais se tornam mais e mais violentas, poupa-se o Estado e o seu órgão executivo da estrita obrigação de agir e legislar? Que as leis surjam céleres, eficazes, as polícias façam o seu trabalho, as magistraturas acusem e julguem, e logo o futebol ficará muito mais rico. Frequentável.»
«Numa onda em sintonia com os ventos globais contra a liberdade de expressão e informação, os principais dirigentes do futebol português lançaram agora o novo campeonato da censura. E aqui estamos a ver quem vai mais longe na cegueira de mandar calar. Convém lembrar a primeira premissa de qualquer regulamento: as suas normas têm de respeitar as da Constituição. Ora, a nossa lei maior ainda protege o direito de expressão. Esperemos que por muitos anos, décadas, séculos, até.
O que aparenta este toma lá dá cá entre clubes é uma imensa peneira para tapar o mal maior. Nenhum presidente é arrojado ao ponto de avançar propostas concretas e eficazes para conter o poder destrutivo das claques. Então, contorna-se o tema central, que afasta dos estádios muitos dos potenciais consumidores, e coloca-se as mãos em concha para assim tentar suster o vendaval.
As propostas para conter as achas na fogueira verbal enchem páginas e horas de debate, dão títulos interessantes, mas, para lá de ridículas, são um exercício de malabarismo para fugir do verdadeiro problema.
O grande desafio não é sequer de âmbito desportivo. Tanta vez se chama o poder do Estado para situações ridículas e desajustadas, agora, que hordas legalizadas de marginais se tornam mais e mais violentas, poupa-se o Estado e o seu órgão executivo da estrita obrigação de agir e legislar? Que as leis surjam céleres, eficazes, as polícias façam o seu trabalho, as magistraturas acusem e julguem, e logo o futebol ficará muito mais rico. Frequentável.»
"O grande desafio não é sequer de âmbito desportivo", jura a pés juntos o Octávio com a maior das canduras e angelical sorriso - quiçá devidos ao estrabismo próprio de uma nova nuance da "cartilha"? -, mas evidenciando uma inusitada e surpreendente indignação pelo papel que atribui em exclusivo às "hordas legalizadas de marginais", porque das "hordas ilegalizadas" e da "legalizada podridão de cor escarlate" que grassa no "pântano do futebol", está quieto: a convergência ocular reduz-lhe a capacidade de visão periférica para além da ponta do nariz e reduz a um único ponto o seu campo visual, exactamente o ponto que lhe terá sido, objectiva e precisamente descrito e entregue, fugazmente e se calhar pela calada da noite, à "janela" da Luciana Stegagno Picchio...
Olha quem fala em respeito pela Constituição! Exactamente quem dirige um jornal que vai sobrevivendo à custa da violação permanente e sistemática do "segredo de justiça", fazendo das polícias e magistraturas que agora invoca...
O tapete onde diariamente limpa os pés!...
Leoninamente,
Até à próxima
Otávio Ribeiro é portista! Burros!
ResponderEliminarEle é portista e eu sou o accionista maioritário da Gazprom! Burro!...
EliminarEsse lampião "armado em defensor do indefensável" se tivesse apenas que fosse ...um " pinguinho" de vergonha, aproveitava o meio de CS que tem ao seu dispor, para " moralizar um nadinha pelo menos" ...o panorama futebolistico deste cantinho à beira mar plantado...
ResponderEliminarO que se quer não é dar lugar à censura "em lugar" da pouca vergonha vermelha que " tomou conta" de quase tudo o que seja tribuna... escrita, falada ou televisionada...
Ninguém quer censura ( que aliás é uma prática usada pelos Octávio's Ribeiro's cá da praça...ao dar apenas voz aos assuntos que "interessam às suas cores)...
O que se pretende é que...quem mentindo na maior parte das vezes sem um Pingo de vergonha...
Vai ajudando a "espalhar ódios"...porque uma pessoa " não é de ferro"...
E à força de escutar certos comentadores avençados...já quase bem suporta, ouvir-lhes os nomes...
Que se responsabilizem esses "vermes"...
Não com perda de pontos para quem justamente reclama das "roubalheiras" que habitualmente " saem na rifa" a alguns...
Mas com pesadas muitas a quem " espalha" mentiras... como se estivesse a semear trigo ou milho...
É isso que se quer ó Octávio... isso e um pouco de vergonha, para certos " jornalixos"...
SL