"Durante o terceiro congresso 'The Future of Football' organizado pelo Sporting e que recentemente decorreu em Lisboa, no Estádio José Alvalade, Luís Figo explicou, respondendo a uma pergunta de Dias Ferreira, porque não seguiu a carreira de treinador:
"É uma decisão pessoal. Não enveredei por essa carreira por conhecer demasiado bem os jogadores. Também porque sei perfeitamente como é o futebol. Podes ser muito bom treinador e não ter êxitos e ser um treinador normal ou mau e ter êxitos. É mais fácil obter o êxito quando não dependes de outras pessoas, do que quando dependes de 30 pessoas. "
É muito provável que muitos treinadores com competências técnicas suficientes para poderem ser considerados como integrantes daquele lote que Luís Figo considerou de " muito bons treinadores", não tenham por vezes o êxito que seria natural alcançarem, exactamente porque o seu trabalho depende da conjugação de esforços de 30 ou mais pessoas!...
Claro que quando um treinador, cujos atributos técnicos o poderiam facilmente conduzir ao êxito, vem publicamente afirmar a supremacia das suas qualidades e secundarizar, ou mesmo menorizar, o papel da equipa que lidera, arrisca-se a que essa equipa lhe faça, paulatinamente, a cama!...
Mas onde é que eu já vi este filme?!...
Leoninamente,
Até à próxima
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