sexta-feira, 1 de março de 2013

O rugido do renascido "Leão do Atlas" !!!...


Leão do Atlas - pintura de 1898
 
 Quem tiver apreciado ontem a mesa redonda de "A quinta da Bola", que "A Bola TV" colocou no ar pouco passava das 22.15, em que estiveram presentes os candidatos à MAG das três listas concorrentes às eleições de 23 de Março no Sporting, pôde constatar, na minha modesta opinião, cinco verdades incontornáveis:
1 - Os três candidatos deram aos cabeças de listas das respectivas candidaturas, uma liçâo sublime de sportinguismo, elevação, urbanidade, respeito recíproco e unidade leonina na diferença das suas posições.
2 - A solução de qualquer das candidaturas, para fazer face aos graves problemas financeiros que se adivinham depois da tomada de posse do vencedor, seja ele qual for, terá exactamente a mesma origem: a banca! Não há nenhum, ao contrário do que demagogicamente possa ser afirmado por qualquer deles, com os bolsos carregados, nem de milhões nem de tostões. O mais que cada um poderá exibir, será o cotão que há muito se sabe existir na tesouraria de Alvalade.
3 - Os programas apresentados pela três candidaturas, uns mais detalhados, outros mais resumidos e outros ainda mais ou menos superficiais e ainda com as marcas dos joelhos em que foram elaborados, dirão, depois de bem espremidos e consubstanciados, rigorosamente a mesma coisa.
4 - As intenções das três candidaturas sobre a problemática maior que há-de inevitavelmente ditar o futuro do Sporting Clube de Portugal e da Sporting, SAD, diria que me parecem ser quase ridiculamente obscenas: duas defendem um Sol redentor para a eira, sem que tenham em conta as necessidades higrométricas do nabal, a outra então não está com meias medidas, atira para a responsabilidade de S. Pedro - sócios do Sporting - tanto a secagem do milho que está na eira, quanto a germinação e crescimento saudável dos nabos.
5 - De tudo o que se pôde inferir das necessáriamente limitadas e notoriamente balizadas declarações dos três candidatos à presidência da MAG do Sporting Clube de Portugal, ficou a clara a noção de que o futuro do Clube será aquilo que necessariamente resultará do carácter, da personalidade, da capacidade de decisão, da brandura, "low-profile" ou inflexibilidade de cada um dos candidatos à presidência da grande instituição leonina, na prossecução dos objectivos que em estranha sintonia quase todos anunciam.
Não me envergonho de confessar que esperava um fosso dicotómico bem mais pronunciado entre as duas candidaturas mais importantes, afastada que sempre considerei a candidatura de Carlos Severino desta disputa eleitoral. A menos que a campanha eleitoral venha a contrariar a minha impressâo actual, o que julgo bastante improvável, os sportinguistas terão de se ver obrigados a assentar a sua opção de voto, nas figuras de Bruno de Carvalho e José Couceiro e nas virtudes e defeitos pessoais que cada um deles exibe e que há muito o universo leonino conhece.
Mas chegados aqui, talvez comece a fazer cada vez mais sentido, aquilo que sempre defendi como factor assaz essencial, senão mesmo inevitavelmente decisivo, na escolha da grandiosa nação leonina: um Presidente cuja mensagem, tanto para o interior como para o exterior, seja passada com voz grossa e convicção profunda! O que talvez faça mesmo  falta ao Sporting, será o autêntico rugido, do renascido "Leão do Atlas", que conta a lenda, faria tremer o céu, a terra e todos os outros animais !!!...
 
Leoninamente,
Até à próxima
 

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