terça-feira, 12 de março de 2013

Quando chega a hora do pragmatismo...

Vão-se os anéis, fiquem os dedos !...

Diz o povo e eu acredito, que não há fumo sem fogo. E nestes dias em que os católicos passam o tempo com os olhos postos na chaminé da capela Sistina, ansiando pelo fumo branco, tendo que, pelo menos até agora, se contentar com a mancha negra que o vento fez rodopiar, vamos assistindo ao estertor do consulado de Godinho Lopes no Sporting, cuja chaminé apenas tem vomitado um cerrado e carregado fumo negro.
Mas no meio de tanto fumo negro, há por aí quem admita que o fumo branco da chegada da solução para o pagamento de salários de funcionários e atletas, pode passar por aqui.
Não sei se este esforço final de Godinho Lopes, se deverá aos receios que lhe terão provocado as duras palavras de Bruno de Carvalho e Carlos Severino, sobre as primeiras medidas que tomarão, se qualquer deles vier a ser eleito, caso haja salários e dívidas em atraso. Ou se ele pensará, com base naquele velho ditado, que diz que ferida de cão se cura com pelo do mesmo cão. O que sei é que as notícias do seu empenho, apresentadas pelos orgãos do costume, andam por aí quase à vertiginosa velocidade da luz.
Quando a desgraça é grande, há quem diga que mais vale partir uma perna. Eu vou pelo inverso: será preferível a venda antecipada de qualquer dos "três mosqueteiros", que partir uma perna! E se me perguntarem o porquê desta minha convicção, eu responderei sem pruridos  e alicerçado na dura realidade que vive o meu Sporting, que  entre os anéis que qualquer deles poderá representar para o futuro do Clube que me desperta este sentimento único e os dedos que poderão representar o seu futuro, eu optarei sempre pelos dedos. Porque a solução para colmatar a perda de qualquer desses "anéis" poderá ser encontrada por entre a valiosa prata da casa. E se porventura tivesse de acontecer a perda da nossa mais valiosa jóia entre os três apontados, se a prata da casa não fosse suficiente, talvez não necessitássemos de uma qualquer importação duvidosa e nos bastasse a utilização do direito de preferência que a cedência aos Cónegos nos terá garantido. Quando chega a hora do pragmatismo... 
 
Leoninamente,
Até à próxima

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