segunda-feira, 11 de março de 2013

O efeito "boomerang" nas eleições do Sporting !...


 
 
Entre farpas, mais ou menos delicadas, a campanha para as eleições do Sporting, vai decorrendo com a elevação mínima que se pode desejar num Clube com a grandeza do nosso. Teremos de ser  suficientemente elásticos e compreensivos para o aceitar.
Mas uma das últimas fez-me sorrir, na medida em que, não deixando de ter substância, a sua insignificância a reduziu a uma "farpinha", que melhor fora não ter sido pronunciada. Refiro-me ao argumento invocado por José Couceiro para criticar a não filiação de Fernando Ruas, que Bruno de Carvalho terá escolhido para presidir à Comissão de Honra da sua candidatura.
A Comissão de Honra não será uma figura estatutariamente prevista. Logo não obedecerá aos requisitos a que todas as restantes listas de uma candidatura estarão obrigadas. Nesta condição, não se me afigura motivo de crítica consistente, o facto de Fernando Ruas ser ou não sócio do Sporting. Será indubitavelmente uma figura pública prestigiada e conhecida de todos os sportinguistas, pelo papel que há muitos anos desempenha no espectro autárquico. Será naturalmente um assumido sportinguista e não vejo razão para que seja criticável o convite que lhe terá sido dirigido, apesar da sua não filiação, muito pelo contrário, poderá representar até, exactamente, o caminho mais curto para uma ligação futura e para sempre, ao Clube de que se declara simpatizante.
O sorriso que a "farpinha" de José Couceiro despoletou em mim, ficou a dever-se a um fugaz pensamento que me atravessou a mente. Haverá por aí presidentes de certos clubes, que serão simultaneamente associados de outros clubes rivais. Haveria de ter graça vê-los amanhã a presidir a uma comissão de honra de uma candidatura à presidência desses clubes, apenas pela razão invocada por José Couceiro. Não há pachorra para "farpinhas" destas.
Outras "farpinhas" de virulência semelhante têm sido trocadas entre as diversas candidaturas. Mas, no meu entendimento, mais não constituirão que o tempero da campanha, desde que nunca ultrapassem os limites que o respeito recíproco deverá impôr. Veremos se o dia 23 de Março chega sem que essa ultrapassagem se verifique. Quer-me parecer que qualquer violação dos princípios e valores inerentes às honrosas história e tradição sportinguistas, poderá conter um poderoso efeito "boomerang"!...
 
Leoninamente,
Até à próxima
 

7 comentários:

  1. Eu ainda tenho o Sporting como o meu único e grande rival, até o ultimo Sportinguista digno desse nome desaparecer da face da terra. O Sporting, o meu rival, é feito não só de valentia, grandeza (não como a nossa porque essa é inigualável) e lealdade...mas sobretudo de uma nobreza de carácter que, mais ou menos, os grandes adeptos do Sporting, aqueles com quem aprendi a amar o BENFICA tinham/ainda têm.

    Digo-o sinceramente eu como Benfiquista até à ultima gota de sangue nunca, mas nunca, quero o Sporting alinhado aos nossos interesses tal qual está agora ao porto... quero e desejo um Sporting independente, com um caminho próprio mas fiel aos valores da sua constituição e da sua (ainda grande) massa adepta... UM CLUBE HONRADO E PUGNANTE PELA VERDADE.

    VOLTA DEPRESSA VELHO RIVAL

    PS:
    DE UM BENFIQUISTA ATÉ AO TUTANO

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    1. Caro "joo", há um blogger sportinguista que tem as faculdade de distiguir um "benfas", ao fim de 10 segundos de o analisar com atenção! Eu não precisei de tanto tempo para confirmar em si, a contradição habitual da maior parte dos "benfas" - há honrosas excepções, felizmente! -, ou seja: por um lado vê como possível o desaparecimento do Sporting da face da terra, por outro deseja que "VOLTE DEPRESSA O VELHO RIVAL"!... Em que ficamos afinal?! Não, caro "joo", nem o Sporting alguma vez desaparecerá da face da terra, nem sequer foi embora para "voltar depressa"! Há na natureza um fenómeno que afecta muitas espécies e que se chama, hibernação! O Sporting estará só em hibernação. Muito cuidado com o seu despertar!..
      Mas há qualquer coisa que andará a distrair os benfiquistas! Em vez de andarem a discutir a hibernação do Sporting, deveriam cuidar de se acautelarem com outros adversários. Ah e não cometam o erro de encomendar as faixas demasiado cedo. Lembrem-se da forma como ganharem o campeonato em 1954/55, com o golo de Martins, nas Salésias. Quem sabe se não aparecerá um outro Martins qualquer, a estragar-vos a festa em plena Luz?!...

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  2. É uma farpa fatual.

    Já a farpa do BdC ao Jornal i nada tem de facto, mas apenas de insinuação, quando diz que foi a lista de José Couceiro ao CL que foi recusada, quando este claramente não apresentou. E se apresentasse fá-lo-ia com a lista ao CD, ao CFD e à MAG.
    Mas há farpas que fazem sorrir menos que outras...

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    1. Claro Duarte, há "farpas" e "farpinhas". Que fazem sorrir, umas mais que outras. Como disse, creio que os limites estarão ainda dentro do admissível e é bom que assim continuem até 23 de Março. Porque depois, ganhe quem ganhar, "the game it's over"! Depois vamos ao trabalho e já não haverá espaço para mais farpas ou farpinhas. É assim que vejo o Sporting. Porque não acredito que, nem com Couceiro, nem com Carvalho, um desastre sequer parecido com Godinho seja possível. Até porque seria o fim do Clube...

      SL

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    2. Duarte, mas olhe que é uma insinuação "fundamentada" em coisas muito estranhas que aconteceram com alguns "artistas" do costume.

      Veja este vídeo:

      http://www.youtube.com/watch?v=9q69jRPOLe0

      SL

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  3. Pergunto se por acaso o Peyroteo não terá as quotas do F.C.porco em dia?

    Caso não saibam todos os funcionários do porco sao obrigados a ser sócios à data da assinatura dos contractos, por isso a minha pergunta, uma vez que foi empregado da trupe do Bimbo da Bosta.

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    1. Sinceramente não sei, caro "Bentas forever"! Não duvido do sportinguismo de Couceiro e isso será um assunto do foro íntimo. Eu não o faria. Terminada a relação de trabalho, demitir-me-ia, naturalmente. Mas cada um é livre de proceder como melhor entender. Mas nem todos os sportinguistas o aceitariam, se isso ainda hoje fosse realidade.

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