sexta-feira, 10 de julho de 2015

Mesmo que discordemos do tom demasiado verde das alpargatas!...


Sporting Clube de Portugal: a ganhar o futuro!
Sexta-Feira, 10 Julho de 2015 | 03:08
Autor: MÁRIO CARNEIRO/DIRECTOR DE COMUNICAÇÃO DO SCP

«Se a marcha do tempo segue, à cadência do calendário, para o início da nova época desportiva, já a caminhada do destino dá os seus passos, ritmados pela paixão, para o começo de um novo tempo: o do regresso do Grande Sporting Clube de Portugal!

O ano de 2016 será o do 110.º aniversário do Clube, a efeméride dos 60 anos do nascimento dos 5 Violinos e da inauguração do Estádio José Alvalade, meio século sobre a epopeia dos Magriços no Mundial de Inglaterra, 40 anos sobre a medalha de prata de Carlos Lopes nos JO (a primeira medalha olímpica do atletismo português) no mesmo ano em que se sagrou Campeão do Mundo de Corta-Mato, 40 anos se passam também sobre a fundação da Juventude Leonina, a mais antiga claque oficial em Portugal.

Referências do passado que são aqui trazidas para servirem de testemunhas a um ano que, seguramente, virá a ombrear com elas sempre que se actualize a história do Sporting Clube de Portugal.

O Sporting Clube de Portugal inicia a nova época e aborda o novo tempo com uma ambição renovada e reforçada.

Renovada porque deu os fundamentais passos da reestruturação financeira, unanimemente reconhecida e elogiada, no tempo certo, com a exigência e o rigor que se impunham, sem cedências a "facilitismos" ou a manobras de engenharia financeira que comprometessem todo o projecto do Clube e demonstrando que o equilíbrio nas contas e o sucesso desportivo não têm que viver de costas voltadas sendo, aliás, desejável que seja aquele a promover este e este a consolidar aquele.

Reforçada pela robustez e experiência de uma nova equipa técnica no futebol profissional (há até quem já chame a Jorge Jesus, Octávio Machado e Manuel Fernandes "Os Três Grandes"!) que comunga propósitos e métodos com a Administração da SAD e pela união de todos os Sportinguistas no sonho, no querer, no apoio vibrante que se fez sentir em momentos-chave recentes: a adesão à Missão Pavilhão, a conquista da Taça CERS, a conclusão do mais bem-sucedido empréstimo obrigacionista da sua história, os festejos da conquista da Taça de Portugal, a histórica Assembleia Geral de 28 de Junho, o momento da apresentação de Jorge Jesus no Estádio, a 2.ª Gala Honoris Sporting.

Este é o Clube que, fruto da visão do seu Presidente, apresenta um lucro de 22 milhões de euros porque soube reduzir as despesas, honrar os compromissos e preparar, ambiciosa mas prudentemente, o seu caminho.

As réplicas do sonho de Bruno de Carvalho são cada vez mais visíveis, óbvias e incontornáveis: as que já se verificam e criaram as condições sustentadas para que a conquista de mais títulos seja regular num Clube que ele soube unir de novo e resgatar de uma "falência anunciada" para o devolver às grandes decisões desportivas: esse é um crédito que ninguém de boa-fé lhe pode regatear.

Mas também outras tantas réplicas do seu sonho, que se aproximam e que são aguardadas com expectativa, como o 1.º aniversário da Sporting TV, o arranque visível, já em Agosto, das obras no futuro Pavilhão João Rocha (a casa das modalidades a partir de 2017) e a apresentação da campanha da Gamebox, que tem o desafio de superar aquele que foi o ano com a melhor média de assistências de sempre do Estádio José Alvalade.

E também aquelas outras de que menos se fala nacionalmente mas que reforçam o estatuto de parceiro internacional credível do Sporting Clube de Portugal: pioneiro no confronto com a usura dos fundos, defensor intransigente da verdade desportiva, inovador e vanguardista no desenho do futuro do desporto-rei com a organização do I Congresso "The Future of Football".

Por aqui passa o indesmentível impacto internacional do Sporting Clube de Portugal, o mesmo impacto que levou a Direcção a apostar em novas funções para o último técnico português campeão nacional pelo Clube, entregando a Augusto Inácio as Relações Internacionais e o desenvolvimento e operacionalização de acordos de cooperação técnica com clubes estrangeiros.

É tentador e empolgante falar sobre futebol, mas num Clube com a grandeza do Sporting tal abordagem seria sempre redutora. No mais ecléctico dos clubes portugueses, a época e tempo novo que agora se iniciam serão também aqueles em que se farão notar o nível da qualidade e a competência das aquisições com que se colmataram saídas e reforçaram equipas. Do futsal ao andebol, do hóquei ao atletismo, centenas de atletas estão prontos para distribuírem alegrias, orgulho nas conquistas e honra na ostentação das camisolas do Clube.

Em cada pavilhão, em cada estádio, em cada golo, em cada segundo retirado a um recorde ou centímetro acrescentado a uma marca, em todas as ocasiões esta será a época da celebração de milhares de adeptos unidos por um lema que quase 110 anos depois demonstra no brilho dos seus dizeres uma visão sempre moderna para quem vive norteado por princípios que abraça e ideais que persegue: "Esforço, Dedicação, Devoção e Glória... eis o Sporting!": o Grande Sporting Clube de Portugal

(Mário Carneiro, in Record)

Embora Leoninamente procure seguir uma linha editorial independente e sempre de mão livres, que lhe permitem, tanto aplaudir o que de bom vem sendo feito em prol da recuperação do lugar que sempre pertenceu ao Sporting Clube de Portugal, quanto criticar construtivamente o que de menos bom possa ter sido levado à prática, este artigo de Mário Carneiro, director de Comunicação do Sporting Clube de Portugal, merece que lhe seja dado o destaque devido a todas as acções que apontem no sentido da exaltação do fervor leonino.

Se outra razão não houvesse, bastaria que pensássemos no facto de que, enquanto a concorrência utiliza diariamente e há longo tempo estas tribunas para auto-incensar as suas virtudes, Mário Carneiro terá dado hoje o primeiro passo para equilibrar a desproporcionalidade de que tem sido vítima o Sporting Clube de Portugal. Desproporcionalidade essa que não se resume aos artigos de opinião de pessoas externas ao processos de construção destes orgãos de informação desportiva. Ela deriva de uma outra desproporcionalidade, há muito descaradamente endémica.

E se não forem os sportinguistas a estimular acções da natureza que hoje nos surpreendeu, deixará de existir moral para criticarmos a manutenção de um "stato quo" sem classificação.

O caminho faz-se caminhando e Mário Carneiro terá decidido reiniciar a viagem que nunca deveria ter sido interrompida. Bem haja... 

Mesmo que discordemos do tom demasiado verde das alpargatas!...

Leoninamente,
Até à próxima  

2 comentários:

  1. A grandeza da viagem faz-se, e tem-se feito, com TODOS... Por aqueles que concordam e, muito particularmente, por aqueles que não concordando têm dado significativa evolução ao termo de que o "SPORTING CLUBE DE PORTUGAL é maior que qualquer um de nós..." e deixando de lado algumas questiunculas, mais ou menos importantes..., vêem na UNIÃO o poder de todas as forças...

    Eu, que tenho mantido um apoio quase total a todas as determinações desta direção, não serei o melhor exemplo mas, da minha parte fica aqui o agradecimento, a todos quantos têm mantido o sentido de UNIDADE acima do tons demasiado verdes, ou não, das alpercatas...!!! BEM HAJAM...!!!

    p.s. As contas fazem-se no fim.... e no fim... vencerá SEMPRE a democracia...!!! (desde que... democrática...)

    SL

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  2. "este artigo de Mário Carneiro, director de Comunicação do Sporting Clube de Portugal"

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