Na 'bagunça actual' vencerá sempre a corrupção!...

Linhas 'humanas'

«A tecnologia das linhas dos foras-de-jogo adoptada em Portugal carece sempre da intervenção humana, logo está sujeita ao erro. O sucesso dessa tecnologia está associado ao grau de confiança existente em relação aos árbitros. Esta explicação foi ocultada inicialmente, o que beneficiou o ambiente desportivo vivido durante meses, não por ter aumentado o nível de confiança, mas sim pelo desconhecimento da sociedade. Quanto menor o ‘tamanho’ do fora-de-jogo, maior é a desconfiança, não pela tecnologia, mas sim pela intervenção humana para a tomada de decisão. No nosso país, a existência de uma margem de erro não irá diminuir as críticas, porque existirá sempre o factor humano na tomada de decisão, sendo este o único motivo que provoca o ambiente tóxico em torno da arbitragem. Mudar sim, não na tecnologia, mas sim na mentalidade.»

(Marco Ferreira, ex-árbitro, in Record, hoje às 10:55)

Todo o mundo do futebol em Portugal e muito em especial os adeptos, sabem, estão fartos de saber, que 'isto' não vai lá com "mudanças de mentalidade"! Decerto que será fácil mudar  as moscas, mas o resto permanecerá sempre igual!...

Em todos os sectores em que de algum modo possa intervir o factor humano muito "suis generis" da sua gente, Portugal só alguma vez será capaz de avançar pelo caminho correcto, se "empurrado" por instâncias reguladoras internacionais. O resto será "conversa para boi dormir"!...

Nesta condição, terão de ser a FIFA e a UEFA a impôr, urgentemente, em primeiro lugar aos VARs, os parâmetros precisos e concisos de construção das linhas de fora de jogo, estabelecendo, em segundo lugar e, simultaneamente para os árbitros no terreno, últimos e únicos soberanos nas decisões, valores razoáveis de tolerância para o fora-de-jogo, capazes tanto de os fazerem sentir como responsáveis únicos pelas decisões, quanto de desmontarem quaisquer espertezas saloias que possam campear na recolha e tratamento das imagens! Como o próprio nome escolhido indica, os VARs nunca deixaram nem poderão deixar de ser, mais do que meros intrumentos tecnológicos de auxílio às arbitragens.

Na 'bagunça actual' vencerá sempre a corrupção!...

Leoninamente,

Até á próxima