«Está no olho do furacão criado pela covid-19 e chega a casa dos portugueses diariamente para dar conta dos últimos números e fazer as recomendações necessárias face à evolução do surto do novo coronavírus no país. Faz questão de falar de forma directa, evitando carregar o discurso de termos técnicos, e procura responder com clareza às perguntas que lhe são dirigidas por jornalistas em qualquer ocasião. Sabe que uma comunicação eficaz é essencial num cenário de pandemia como o que atravessamos e que a exposição mediática faz parte do caderno de encargos das funções que desempenha. Graça Freitas, 62 anos, está à frente da Direcção-Geral de Saúde (DGS) desde 2017, mas nunca como agora viu a sua acção tão escrutinada.
Diz quem a conhece que é de uma firmeza serena, pragmática, franca, leal e incansável. Tecnicamente competente, faz as perguntas certas, sabe o que quer de cada uma das equipas com que trabalha, na DGS e fora dela, e dá-lhes a autonomia de que precisam. Porque confia. A transparência, não se cansa de sublinhar, é sempre a melhor estratégia, sobretudo quando a desinformação, exponencialmente multiplicada pelas redes sociais, faz uma concorrência perigosa aos órgãos de comunicação e às fontes institucionais, nacionais e internacionais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS). Estas qualidades, no entanto, não a têm isentado de críticas...»
(Lucinda Canelas e Sérgio C. Andrade, in Público, em 21 de Março às 05:49)ARTIGO COMPLETO
Obrigado por tudo, doutora!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
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