sábado, 7 de dezembro de 2024

Às armas!...


Mal a equipa e pior a SAD

«O futebol do Sporting vive dias agrestes. Os últimos momentos risonhos da despedida de Amorim transformaram-se numa espécie de tortura para os adeptos. Pior, parece viver-se o mesmo ambiente entre jogadores e equipa técnica, tipo baratas tontas a tentar perceber o que está a acontecer.

Vai mal a equipa, que passou de um passeio na liga para uma liderança em risco. A desorientação do técnico na sala de imprensa é confrangedora. "Basta os golos entrarem e vamos começar a ganhar jogos." Caro João, em Moreira de Cónegos o Sporting esteve a ganhar. Problema é que não jogou um caracol. E o Moreirense de César Peixoto aproveitou e bem. A falta de reacção é preocupante.

Vai mal a SAD. Primeiro com uma presença silenciosa, que deixa Pereira entregue aos bichos. Depois porque a decisão da sucessão já lhe custou milhões. Quenda, Catamo e mesmo Gyokeres desvalorizam a olhos vistos. Poupar pode sair caro.

As claques que estavam lado a lado com João Pereira já atiram tochas e petardos e pedem ‘Rua, JP’. Pobre leão.»

Às armas!...

Leoninamente,
Até à próxima

quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Gostava que fossem!!!...

 


O cordão umbilical

«As conferências de imprensa de João Pereira têm sido férteis em surpresas. No pós-jogo com o Santa Clara, quando o adepto mais irado pedia que arrasasse o trabalho da equipa de arbitragem, o recém-promovido treinador do Sporting focou-se no fraco desempenho dos leões, não encontrando desculpas, mesmo que justificadas, nos dois penáltis por assinalar, com inegável peso numa derrota tangencial.

Ontem, na antevisão à partida com o Moreirense, de vital importância no momento conturbado que a equipa atravessa, João Pereira cortou o cordão umbilical com Ruben Amorim. Não por falta de respeito pelo antecessor e amigo, mas porque, assume, não sabe "imitar" e muito menos "replicar" as ideias do novo timoneiro do Manchester United.

Enganou-se, assim, quem pensou numa continuidade a todos os níveis e que a missão prioritária de João Pereira era não estragar o trabalho produzido num passado recente. O novo treinador do Sporting tem ideias próprias. Resta saber se são boas.»

Gostava que fossem!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Palmas para quem está connosco!...

 

Gostar de quem fica

«João Pereira chegou inesperadamente cedo ao leme do Sporting, com o mesmo percurso de Rúben Amorim, isto é: nenhum.

Tal como o seu antecessor, apesar do tremendo apoio da massa adepta, apresentou-se com resultados negativos na Europa e nos confrontos domésticos. Se o futebol é o momento, necessariamente, o da entrada do novo treinador não tem sido o melhor.

Coloquemos, no entanto, o contexto em perspetiva numérica. Em 2024/25, o clube que alguns ousam, agora, dizer em crise, disputou 21 jogos, vencendo 17 e sendo derrotado apenas por FC Porto, Arsenal e Santa Clara. Lidera o campeonato nacional, segue no pelotão da frente da Liga dos Campeões e tem as taças todas em aberto. Nada disto é coisa de somenos importância e tudo está em aberto.

Assim posto, têm ou não têm os leões razões de preocupação? Evidentemente que sim. Se a substituição de Amorim nunca seria processo fácil, a forma abrupta como ocorreu é, em si mesma, geradora de reforçada ansiedade e incerteza. As ruturas abruptas têm destas coisas e não há como o esconder.

Os planteis, por melhores que sejam, não dispensam uma boa liderança e João Pereira tem mesmo que afirmar a sua. Se factualmente é demasiado cedo e escasseiam elementos que permitam condenar o novo timoneiro ao insucesso, por outro não se vislumbram ainda razões para nele confiar. Cada um de nós, na sua função, é julgado por aquilo que produz e com o antigo técnico da equipa B não será diferente.

A estrutura dirigente leonina tem implementado um processo que é credor de confiança, mas não de cegueira. Varandas, Zenha e Viana conquistaram para si créditos, mas o seu trabalho não é isento de crítica ou sindicância.

Uma época potencialmente histórica está em curso e, com olhos postos no sucesso, em Alvalade foi possível segurar Inácio, Hjulmand, Pedro Gonçalves, Trincão e Viktor Gyökeres. Abandonou Amorim que se escolheu a si mesmo em detrimento do clube.

Na hora da despedida é importante abraçar quem chega e esquecer quem foi por cá não querer estar. João Pereira não deve ser incensado mas merece uma oportunidade, algum tempo, todo o apoio e, no fim, faremos contas.

Até lá, creiam, os julgamentos antecipados só servem os nossos adversários e as suas histórias de terror.»

Palmas para quem está connosco!...

Leoninamente,
Até à próxima

Só se perderam as que possam ter caído no chão!!!...



Filipa Reis jornalista de A Bola
«A escolha de João Pereira para substituir Ruben Amorim começa a ser questionada após três jogos sob a sua batuta, uma vitória para a Taça de Portugal, frente ao Amarante (6-0), e duas derrotas, com Arsenal (Liga dos Campeões, por 1-4) e Santa Clara (Liga, 0-1). Contudo, há quem reconheça o salutar período em que vive o clube de Alvalade.

Agostinho Abade, antigo presidente do Conselho Fiscal do Sporting, fez questão de, em declarações exclusivas a A BOLA, vir a terreno defender a escolha de João Pereira.
«Estou totalmente contra esta cultura tradicional do Sporting de quando se perdem um ou dois jogos, como neste caso, fica tudo em turbilhão e tudo em pensamentos negativos. Só quero recordar que o Sporting está como nunca esteve. Está à frente do campeonato, só com uma derrota, o resto vitórias, está a uma prova Liga dos Campeões bastante meritória. E apesar de ter perdido o treinador, de ter jogadores importantíssimos lesionados, como são os casos de Pedro Gonçalves e Nuno Santos, além de várias lesões dos defesas-centrais, a equipa está bem», começou por dizer.

Sobre a derrota com o Santa Clara, realçou que «as grandes equipas têm altos e baixos». «São homens, não são máquinas. Além de que neste jogo, conforme todos os comentadores de arbitragem dos três jornais desportivos diários foram unânimes, houve dois penáltis por marcar a favor do Sporting. E aqui critico não só o árbitro, mas, sobretudo, o VAR, porque soube neutralizar um penálti que o árbitro tinha assinalado na segunda parte, porque claramente não era, mas não o chamou à atenção dos dois primeiros.»

Em clara alusão às recentes declarações de Jaime Marta Soares, ver notícia abaixo associada, Agostinho Abade ripostou: «Curiosamente, uma das vozes que se ouve, que foi rápido a falar, de forma brejeira, foi de um antigo presidente da Assembleia Geral, de tempos muito negativos do clube, que nunca ganharam nada, vir já a chamar em amador. Neste momento o Sporting é o clube português mais sólido, mais vencedor na parte desportiva geral, desde o futebol às modalidades. Está a ter sustentabilidade financeira, este Sporting é outro e temos de estar todos com muito orgulho nessa situação. O Sporting está a crescer, está a fazer investimentos no estádio, está a promover o nosso futuro, está nos lugares cimeiros da Youth League, somos o clube português com mais pontos na Liga dos Campeões e vir um senhor, ex-comandante dos bombeiros, líder de uma Assembleia Geral que tudo tolerou e ia dizimando o Sporting, vir chamar amador ao presidente do clube? Acho isso infame!»

E deixou o mote para os adeptos leoninos: «Há que unir forças em torno da nova equipa técnica. Temos de ganhar em Moreira de Cónegos, temos de ir para a frente, vamos ganhar mais jogos. Vamos, se calhar, empatar alguns ou perder, espero que não muitos, e, no fim, logo se vê. Todas as equipas têm altos e baixos, não vamos já arrumar com um jovem treinador só por dois resultados. São momentos, mas estamos bem. Não vamos querer entrar naquele clube cheio de conflitos, cheio de guerrilhas institucionais, internas, divididos. Temos de estar unidos. Hoje, passados sete anos o Sporting está muito melhor do que quando estava o clube deixado por esse senhor que representou a Assembleia Geral, que tudo consentiu ao então presidente.»

Quem cospe para o ar sujeita-se a que o cuspe lhe caia nas costas! Foi o que pelos vistos parece ter acontecido com este inimitável e habitual "sportinguista das horas más", antigo Presidente da Assembleia Geral do Sporting. Felizmente que Agostinho Abade tirou-me as palavras da boca e deixou tudo dito...

Só se perderam as que possam ter caído no chão!!!...

Leoninamente,
Até à próxima 

Parecem preferir ser orfãos!!!...


Liberdade para João Pereira

«O FC Porto consegue o mais importante, vencer. Mas mostra um futebol que ficou muito longe de convencer. A equipa continua insegura e a jogar aos repelões. Falta liderança dentro de campo. Já o técnico Vítor Bruno procura afirmar-se falando demasiado em si e pouco do que tem à volta.

Para lá do trabalho invisível aos olhares externos, nos treinos, nas refeições, na análise de vídeos, os treinadores têm apenas três armas na complexa guerra que é o futebol: a decisão sobre a equipa e posicionamentos com que enfrenta cada jogo; as substituições com que mexe no destino da partida e dá gritos sem falar; a linguagem verbal. Na linguagem verbal, há dois planos essenciais: o discurso ‘às tropas’, as célebres palestras, com que líderes como Pedroto e Mourinho ganharam muitos jogos; e as declarações públicas.

Neste domínio, antes e após os jogos, João Pereira ainda não encontrou o seu estilo de comunicação. Nos treinos e automatismos da equipa, quanto menos o novo técnico mexer, melhor a equipa poderá render. Já nos discursos, para dentro do balneário e para todos os fãs de futebol, João Pereira tem de encontrar um estilo próprio. Quanto mais próximo se mostrar daquilo que de facto é, mais eficaz se tornará. Jorge Jesus nunca foi um grande cultor da linguagem, mas alguém acha que não afirmou um estilo de comunicação eficaz? João Pereira, até agora, parece um menino betinho. Não é isso que ele é. Não é disso que os jogadores precisam.

O Sporting foi muito prejudicado pela arbitragem no jogo com o Santa Clara. O primeiro penálti sobre Geny Catamo foi nítido. A mão no remate de Gyokeres, também. Nesses momentos, João Pereira tem de expressar que não aceita ver o Sporting e a sua carreira serem prejudicados de forma quase ostensiva. Apesar de amputado na capacidade de agir por regras profissionais anquilosadas, João Pereira precisa de encontrar formas para contornar as imposições de uma Associação de Treinadores parada no tempo. Para dar o peito às balas, o treinador tem de estar na primeira linha. Andar em voltas ao campo a pedir aplausos após derrotas não resolve nada e agrava os já elevados índices de insegurança dos jogadores.

E este é também um tempo dos principais jogadores se chegarem à frente. Se João Pereira não fizer grandes disparates tácticos, cabe aos líderes do balneário imporem a memória competitiva da equipa. Cabe-lhes mostrar que continuam grandes jogadores, capazes de vencer todas as contrariedades. Ou preferem o estatuto de ‘órfãos de Amorim’?»

Parecem preferir ser orfãos!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

domingo, 1 de dezembro de 2024

Eles, todos eles, merecem-no bem!!!...

 



Dá-lhes Luís! Mais forte se possível!...

Eles, todos eles, merecem-no bem!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

Em quatro dias saberemos!...


Sinais de alarme

«O Sporting averbou a primeira derrota na Liga e logo em casa. João Pereira perdeu os dois jogos ‘a sério’ em que esteve no comando dos leões e, contrariamente ao que aconteceu na última 3.ª feira, a força do adversário não serve de atenuante. Mesmo tratando-se da equipa-sensação da Liga, o Santa Clara tem muito menos argumentos do que o todo-poderoso Arsenal. A verdade é que, numa semana, os leões perderam garra, dinâmica e, acima de tudo, ideias. O Sporting destes dois últimos jogos foi uma caricatura mal-amanhada da fulgurante equipa da era Amorim.

Com tantas campainhas a tocar, João Pereira deu, pelo menos, um sinal positivo. Seria fácil, e até justo, colocar a tónica do discurso nos erros de arbitragem. Dois penáltis por marcar numa derrota tangencial têm efectivamente um elevado peso. Podem ser a diferença entre um desaire surpreendente, e particularmente penalizador no actual contexto, e uma vitória, que, mesmo sofrida, seria geradora de menos intranquilidade. O novo treinador do Sporting preferiu focar-se no desempenho da equipa. Fez bem. O diagnóstico é o primeiro passo para eliminar a doença.»

Em quatro dias saberemos!...

Leoninamente,
Até à próxima

Mandem-no cavar batatas!!!...



Mandem-no cavar batatas!!!...

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Rua!... Ontem já era tarde!!!...


Os piroasnos

«1. Decorria a primeira parte do jogo do Sporting contra o Arsenal e não havendo mesmo nada a festejar – o Sporting já estava a perder - da curva norte eclodiu um festival de tochas, fumos e foguetório.

2. A UEFA já tinha avisado que a reincidência no uso desses artefactos seria punida com severidade, mas, aparentemente, isso não demoveu os perpetradores. Fizeram-no, não desconhecendo as consequências e sabendo que iam prejudicar e muito o clube de que dizem ser adeptos.

3. Como é sabido, esta cultura de prevaricação é transversal aos grandes em Portugal, que já tiveram grandes dissabores com os exibicionismos pirotécnicos.

4. Sublinhe-se que, mais do que a violação primária das regras, o uso destes dispositivos, é perigoso para a integridade das pessoas, cria uma legítima sensação de insegurança, afasta os espectadores, é mau para os clubes e para o futebol em geral.

5. Procurei saber das razões desta obsessão pirotécnica. Já me disseram que por detrás desta prática, está uma afirmação identitária sobre quem é o ‘dono do jogo’ e que ao lançamento dos petardos, subjaz uma pulsão proprietária de quem, como dono, faz o que quer, não obstante as consequências. Não é inocentemente que as claques (todas) gritam que "o clube somos nós"!

6. Ninguém me tira a ideia que subsiste, no nosso país, um conjunto de históricas cumplicidades na introdução de toda esta parafernália nos estádios, e que uma fiscalização mais rigorosa permitirá um melhor resultado. Afinal há muitos campeonatos sem um único foguete.

7. Já percebemos que os apelos à contenção são, infelizmente, inúteis. Assim sendo, a erradicação destes desmandos passa pelo agravamento das penas e pela acção conjunta dos clubes, das forças policiais, da Liga e da Autoridade para a prevenção e o combate à violência no desporto.

8. Nada disto é novo, já morreram pessoas, já foi gente para o hospital com queimaduras, já se gastaram rios de dinheiro em multas, já nos desprestigiámos internacionalmente quanto baste, mas o mal persiste. É tempo de olhar para este flagelo com a seriedade e pertinácia que ele exige.

9. Se os clubes querem valorizar o espectáculo, vender caro a sua bilhética, modernizar os estádios, cativar as famílias, tornar cada jogo uma festa, não podem pactuar com estes comportamentos verdadeiramente cavernícolas, que são o oposto de tudo isso.

10. O Sporting já mostrou que não tem medo de enfrentar os interesses instalados e os poderes de facto. Se estes hooligans forem identificados como sócios do clube, não pode haver contemplações, porque destes, não precisamos.

PS: O Canto do Morais leva quase quinze anos de publicação no Record, o que fará dele a coluna de opinião mais antiga do jornal. Para o seu autor, que por isso, se sente uma pequena parte da família, o Record é uma companhia diária permanente, indispensável e fiel. Grandes 75 anos de pujança, rigor e seriedade. A todos, um abraço de parabéns.»

Rua!... Ontem já era tarde!!!...

Leoninamentente,
Até à próxima

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

No sábado há que voltar ao "nosso jogo"!!!...


Pai e padrasto

«A missão que foi entregue a João Pereira dificilmente poderia ser mais ingrata. Substituir um dos treinadores mais marcantes da história do Sporting a meio da temporada deixa-o numa posição em que será o pai de todas as derrotas e o padrasto das vitórias. Por estranho que possa parecer, a goleada sofrida ontem em casa com o Arsenal aconteceu após uma primeira parte semelhante à da goleada aplicada ao Manchester City, no encontro de despedida de Amorim de Alvalade. Nessa altura, valeu ao Sporting o desperdício ofensivo e as abébias defensivas dos citizens para chegarem ao intervalo empatado, permitindo depois aquela sensacional segunda parte. Ontem, os gunners, avisados com o tratamento que o rival inglês levou há três semanas, não deram hipóteses, jogando com muita concentração em todos os momentos. Para João Pereira, o desafio mais importante agora é fazer com que o jogo de ontem tenha mesmo terminado ontem...»

No sábado há que voltar ao "nosso jogo"!!!...

Leoninamente,
Até à próxima