quarta-feira, 21 de maio de 2025

E venha o TRI!!!...

Pote como rosto do Sporting para o tri

«Tudo nele é mentira, expressa por presença, gestos, intenções e estilo, razão pela qual não convém atender aos olhos enganadores, que anunciam o contrário do que estão a pensar; parece discreto, inofensivo, frágil e preguiçoso mas, num dia normal, transforma-se em figura esmagadora, enquadrada por deslumbramento, agressividade, robustez e tremenda eficácia. Pote é um jogador superior, com a velocidade adequada às zonas que pisa e às necessidades de cada instante; a técnica maravilhosa para executar tudo aquilo que se propõe fazer; a visão de quem entende o futebol em toda a sua dimensão colectiva, e a habilidade para sair de apertos, recorrendo a truques nunca desprovidos de objectividade.

Com três títulos no bolso, em cinco épocas douradas de leão ao peito – às quais devemos acrescentar um ano incrível em Famalicão, onde foi uma espécie de Iniesta dos pobres – consolidou a dimensão de figura central da melhor equipa portuguesa. Entrou sem bater à porta e adquiriu o estatuto de ídolo absoluto do Sporting e vulto maior do futebol português.

Na estrela em que se tornou brilham as pontas de uma inteligência superior; do talento fora do comum, que acrescenta e multiplica qualidade à equipa; do instinto simplificador que lhe permite resolver as situações mais delicadas; da serena atitude de quem nunca se deixa afectar pela tensão e do espírito agitado com o qual evita o bocejo generalizado. É uma estrela que cumpre todos os requisitos emocionais que extravasam para os adeptos, mas também satisfaz a implacável ditadura da estatística: 237 jogos, 49 golos e 49 assistências. Há poucos como ele no futebol europeu: médio com instinto goleador e avançado com alma de centrocampista.

No fim de uma época difícil, marcada por lesão de longa duração, viveu o arranque esplendoroso e o final feliz, superando os espinhos do percurso. Pote ainda foi a tempo de deixar a impressão digital no grande feito que foi a conquista do bicampeonato, mais de sete décadas depois. No capítulo final da Liga, com o V. Guimarães, num estádio a rebentar pelas costuras, foi ele quem o fez explodir, lançando a glória com um golo que o identifica: remate pronto, inesperado, sem esforço, com fabulosa precisão, como se, antes da magistral conclusão, a baliza lhe tivesse pedido “passa”.

Na festa do título, do relvado de Alvalade à loucura do Marquês de Pombal, foi centro das celebrações, aproveitando o momento para mostrar dotes teatrais desconhecidos, levados a cabo com apurado sentido de humor, associado à influência no grupo e à perspectiva de um futuro que o terá como alavanca de qualquer projecto que venha a ser o da próxima época. Repetir e actualizar daquela forma a encenação de Ruben Amorim, em 2024, só está ao alcance de quem domina artes dramáticas de representação.

Pote tem agora vários desafios para vencer e obstáculos para superar: com a mais do que provável saída de Gyökeres, será dele o rosto verde e branco rumo ao tri; deve esperar ventos favoráveis para a consolidação de um lugar na Selecção Nacional e, por fim, forçar o mercado a reparar nele como merece, isto é, um dos melhores atacantes da Europa. Menos do que isso não vale a pena. Como disse um dia Manuel Alegre sobre assuntos mais importantes do que o futebol, “por vezes a grande aventura é ficar”. Assim ele tenha vontade de a viver.

Gyökeres para a eternidade

As marcas da sua passagem só têm comparação com os maiores da história

Gyökeres foi o furacão que arrasou o futebol português. Será ele a principal figura do bicampeonato, o primeiro nome de que nos recordaremos quando, daqui por dez ou vinte anos, abordarmos este momento histórico. Números tão arrasadores (101 jogos/96 golos), acrescidos das emoções geradas, dão-lhe a eternidade verde e branca.

Hjulmand foi o farol leonino

Rendeu o grande capitão que foi Coates e excedeu as melhores expectativas

Hjulmand foi o farol leonino. Uma liderança esmagadora, resultado de autoridade natural e não forçada, permitiu-lhe unir as pontas dispersas, ser referência, dentro e fora do campo, e congregar à sua volta os valores (comportamentais e tácticos) orientadores da luta pelo título. É um médio fantástico e um capitão promovido a general.

Trincão na melhor época de sempre

Foi estrela indiscutível da equipa, resistente aos altos e baixos da época

Trincão assinou época de ouro, a melhor de sempre em Portugal, talvez mesmo da carreira. A sua influência na equipa nem estará traduzida nos números, apesar dos 10 golos e 16 assistências, mas a sua prestação, em preponderância e regularidade (segredo dos talentos mais criativos), colocam-no entre as grandes estrelas sportinguistas.»

E venha o TRI!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

ALDRABÕES!!!...


ALDRABÕES!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

terça-feira, 20 de maio de 2025

segunda-feira, 19 de maio de 2025

E... queremos o TRI, claro!!!...

A glória que resta

«Com Hjulmand escondido dos tubarões na penumbra de Gyökeres, e Pote apagado por uma lesão prolongada, talvez o Sporting consiga manter a coluna vertebral da equipa que conquistou dois campeonatos. Mesmo que Varandas consiga manter também Trincão, a esta estrutura faltará o elemento mais relevante. O super-Gyökeres deve ser dado como perdido, mas Varandas não pode reincidir no erro que o levou a apostar em João Pereira por excesso de rigor economicista. Resvalou para a sovinice.

O barato quase saiu caríssimo. O presidente dos leões deverá ter isso em conta quando aprovar as operações de recomposição do plantel. Parte significativa das verbas obtidas com as vendas – a de Gyökeres, por todas – deve ser aplicada na valorização do plantel.

AlexTamm 29/1.90/PL/Olimpija Ljubljana/0.5M€

Se Gyökeres parte, o Sporting terá de encontrar um substituto, que dificilmente estará à altura do sueco. Mas poderá jogar melhor de cabeça e reter a bola com a eficácia do abono de família actual. Essa aposta talvez até possa ser múltipla: um avançado capaz de reter a bola e com bom jogo de cabeça; outro que alongue o jogo. Rápido, com e sem bola.

Se o Sporting já está financeiramente apto a não colocar todos os ovos no cesto da dívida, então os rivais vão ter um problema grave. Será o Sporting quem parte à frente para o campeonato que lhe poderá dar o ‘tri’. Pote prometeu na euforia do novo título, o que terá de cumprir em campo. A época deverá ser de relançamento da carreira de um raro jogador. Pleno de criatividade e instinto matador. “Vamos ver”, disse em tom de promessa, perante o encantado mar verde.

Para os de Alvalade, vencer a Taça de Portugal será lançar o Benfica numa dolorosa crise. Se for Hjulmand a levantar o troféu, bem pode a máquina de propaganda da Luz tecer loas a Bruno Lage. Os benfiquistas dificilmente perdoarão Rui Costa e um técnico que, caso não vença no Jamor, começará a próxima época na pele de um Schmidt mais extrovertido.

Se Lage lograr a vitória, a luz brilhará de novo. O Benfica poderá lançar a nova campanha com a motivação em alta e Rui Costa bater-se-á por mais um mandato.

Neste grande embate, resta saber o que vai pesar mais. O Benfica precisa de reencontrar a ambição, depois de um jogo cinzento, de onde viu, à distância, o seu rival arrebatar-lhe a alegria, pelo segundo ano seguido. O Sporting precisa de refazer a concentração competitiva, depois da euforia, que ainda não terminou. São tarefas difíceis, de sinal oposto, as de Rui Borges e Bruno Lage no caminho para a glória que resta.»

E... queremos o TRI, claro!!!...

Leoninamente,
Ae à próxima

SPORTING recuperou toda a sua grandeza!...



SPORTING recuperou toda a sua grandeza!...

(Jorge Cadete)

Leoninamente,
Até à próxima

sábado, 17 de maio de 2025

Sporting Bicampeão!!!...

 



O Sporting venceu o Vitória de Guimarães, na última jornada do campeonato, e carimbou o bicampeonato, feito que já não conseguia há 71 anos.

Foi com o inglês Randolph Galloway que os leões conseguiram o bicampeonato pela última vez, em 1953.

A época da equipa de Alvalade decorria imaculada (11 jogos, 11 vitórias) até Ruben Amorim decidir sair para o Manchester United. Os verde e brancos tremeram (especialmente com João Pereira no comando técnico), mas não caíram, muito graças ao técnico Rui Borges.

O treinador chegou do Vitória, tentou implementar o seu 4-3-3, mas – depois de alguns tropeços - rapidamente percebeu que o melhor era voltar a um 3-4-3 mais parecido com o que Amorim usava.

A luta foi até ao fim, com o Benfica coladinho, e foi apenas na última jornada que tudo ficou decidido para o título 21, (ou será 25?) da equipa de Alvalade!...

Sporting Bicampeão!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

quinta-feira, 15 de maio de 2025

«Salvou-se na Luz e agora só depende dele»!...


Nervosismo

«Eu sou do tempo em que não havia futebol a toda a hora nas televisões e se acompanhavam os relatos pela rádio com os transistores colados ao ouvido. Ouvíamos os jogos das nossas equipas que de repente eram interrompidos pela sonora voz do locutor pelo golo num outro campo qualquer. Eram os tempos da meninice da minha geração em que íamos ao futebol em família com pais e avós e que belos dias eram esses. Com a velhice que vai progredindo a nossa nostalgia acentua as mais belas memórias.

Neste sábado, durante o dia mais estúpido da nossa democracia, que é o chamado ‘dia de reflexão’ antes de ir às urnas e é importante que todos votem, vamos ter o nervosismo instalado em diversas bancadas. As dos que lutam pela permanência, Estrela, AFS (que raio de nome sem identidade), Farense e Boavista, mas sobretudo pela conquista do título e ida à Liga Conferência (entre Vitória Sport Clube e Santa Clara). E é mágico que seja a última jornada a ditar o destino com a taça na posse do presidente da Liga que vai estar a meio caminho entre a Pedreira e Alvalade.

Dou por certo que se Ruben Amorim não tivesse tristemente trocado o Sporting pelo Manchester United os leões já tinham feito festa antecipada no Marquês. A sua debandada e a errada opção por João Pereira atrasaram em muito uma conquista previamente anunciada. Se o verde e branco festejar o título, já o escrevi, Rui Borges, apesar de não ser um treinador brilhante e possuir várias lacunas de comando e tomar más opções estratégicas, merece que lhe façam uma estátua. Foram múltiplas lesões, arbitragens manhosas e um descuidado mercado de Inverno que lhe encheram de dificuldades o seu trajecto.

Tem pela frente os homens de Guimarães que conhece muito bem e que não podem perder pois se o Santa Clara empatar em Faro são os açoreanos a ir à Europa. Salvou-se na Luz e agora só depende dele. O Benfica, com muito melhor plantel, se não for campeão será pelo inusitado empate em casa com o Arouca e para lá de ser o fim de Bruno Lage também encerrará a passagem de Rui Costa pela cadeira do poder. Há mesmo muito em jogo, é preciso muita cabeça fria numa temporada que marcou a hegemonia dos grandes de Lisboa que ainda se encontrarão na final da Taça. Amanhã teremos, portanto, um dia de enorme nervosismo.

PS: Sérgio Conceição não ganhou a Taça de Itália. Como grande treinador que é vai andar por aí e será grande escolha para qualquer dos grandes.»

«Salvou-se na Luz e agora só depende dele»!...

Leoninamente,
Até à própxima

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Sporting mais perto do grande prémio!!!...


O dérbi dos dérbis (ou do século) pariu um rato

O Sporting saiu da Luz mais perto do grande prémio, embora, tal como o seu rival, não tenha estado à altura do momento. Ao Benfica faltou, outra vez, espírito de conquista

«Rescaldo feito, argumentos apresentados, responsabilidades encontradas e réus acusados (e condenados), do dérbi ficam duas ideias principais: o Sporting alcançou o seu principal objectivo, que seria sempre sair da Luz em vantagem, definitiva ou quase, para o último jogo; e o Benfica fracassou no seu, o de eliminar pelo menos o confronto directo e depender de si numa última ronda, ficando a lamentar-se dos milímetros que faltaram a um Pavlidis travestido de Gyokeres no remate ao poste para levar a sua avante.

Claro que nenhum deles alcançou o jackpot, que seria festejar de imediato, objectivo que estaria sempre mais longe de encarnados do que de leões, já que ser-lhes-ia sempre exigido um golo mais do que a vitória pela margem mínima. E mesmo de depois de nos dois jogos na Liga o leão ter sempre acabado a sofrer, fica a ideia de que foi sempre o seu rival quem falhou o xeque-mate. O que garante, acredito, sentido de justiça ao provável título daqui por uns dias.

Contrariamente ao que se exigia, nenhuma das equipas, sem dúvida as melhores da Liga, levou para o dérbi dos dérbis ou dérbi do século, como o designaram, o espírito de conquista que se exigia. Este campeonato precisava de ser conquistado e não o foi, e essa impotência irá colar uma certa imagem de fragilidade ao campeão. Foi um dérbi nervoso e medroso e nem aqueles que alegadamente carregam toneladas de experiência às costas e devem servir como exemplo o foram, casos de Otamendi e Hjulmand, sempre a caminhar de mão dada com o risco da expulsão.

Se fechar o negócio, se confirmar a maior quota de probabilidades que tem de ser campeão, o Sporting conquista um desejado bicampeonato que lhe foge há 73 anos, todavia, não parece estar hoje mais perto da hegemonia em Portugal do que há um ano. A perda de Amorim provou-se gigantesca e a eventual saída do jogador mais influente num grande de que me lembro, por muito bons que sejam os leões no mercado, irá sentir-se para lá dos golos que marcou e obrigar a mexer em dinâmicas.

Mesmo o seu treinador, com a faixa ao peito e mérito óbvio no serenar e reorganizar da equipa, não deixará certezas absolutas de que se trata do homem certo. O que não quer dizer que seja o errado. Borges estancou os problemas defensivos, Gyokeres resolveu-lhe os restantes. O leão não resistiu a tudo, mas ao suficiente. O grande prémio está mais perto, mas o dérbi pariu um rato. Ou melhor, dois, em igualdade pontual.»

Sporting mais perto do grande prémio!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

sábado, 10 de maio de 2025

Obrigado Leões!!!...


Não tenho como pagar o conforto que a equipa do Sporting hoje me ofereceu para toda a semana que aí vem!...

Obrigado Leões!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Este já ninguém nos tira!!!...


Sporting bate Benfica na 'negra' e conquista título nacional de voleibol
Leões perderam o primeiro parcial, mas acabaram por celebrar na Luz

Este já ninguém nos tira!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

CIVILIDADE VERMELHA!!!...


CIVILIDADE VERMELHA!!!...


Leoninamente,
Até à próxima

Há mais vida para além do dérbi!!!...


Há mais vida para além do dérbi!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

terça-feira, 6 de maio de 2025

A "taberna mediática" faz-nos rir!!!...

 

Campeões da Taberna, o Rui Borges está carregado de razão!

«Rui Borges teve a ousadia de dizer uma verdade: se o Gil Vicente tivesse jogado com a mesma entrega e organização ao longo da época, como o fez frente ao Sporting, já estaria longe na luta pela manutenção. Foi directo, honesto e justo — tudo aquilo que o comentário desportivo parece não tolerar... ao "labrego" do Rui Borges.

Eu, que ao contrário da esmagadora maioria dos comentadores profissionais das nossas televisões e jornais, por via do meu trabalho, assisti no estádio a vários jogos do Gil Vicente, e não apenas aqueles em que a equipa de Barcelos defrontou os grandes, deixo aqui o meu testemunho e total concordância com o comentário de Rui Borges. Após o excelente trabalho na direcção desportiva por parte de Tiago Lenho, este Gil tinha plantel para ter feito uma temporada bem mais descansada, e se não o fez, foi porque em alguns jogos, os quais tive a infelicidade de ser obrigado a assistir, os gilistas nunca passaram da 4.ª!

Ao contrário da maioria dos comentadores que apenas conhecem, e de sofá, os plantéis e as pequenas histórias dos ditos "Grandes", Rui Borges sabe do que fala! Antes de treinar o Sporting treinou o Vitória em Guimarães que é mesmo ali ao lado. Quem conhece as dinâmicas sociais do futebol minhoto sabe que os jogadores, e equipas técnicas, os dirigentes, empresários, e as suas famílias, frequentam todos os mesmos restaurantes e vivem nos mesmos condomínios. Rui Borges saberá muito mais do que se passa, ou passou, no balneário do Gil Vicente durante esta temporada, do que a Sofia Oliveira, ou por exemplo o Luís Aguilar, ou qualquer outro comentador de Lisboa. Ou do que eu próprio até!

Em vez de o aplaudirem pela lucidez — até insuspeitos de filiação benfiquista — viram ali a sua oportunidade. Não para defenderem o futebol, a verdade, e muito menos a paz desportiva, mas sim para acharem-se nas boas graças do universo benfiquista em vésperas de derby. Porque em Portugal, quem vive do comentário desportivo sabe que desagradar à Luz é meio caminho andado para ser empurrado para a sombra. E para marcar mais uns pontos junto de 6 milhões de potenciais consumidores dos seus conteúdos, parece valer quase tudo: indignações selectivas, moralismos de ocasião, e até complexos de superioridade.

E o "taberneiro" é o Rui Borges!?

Não seria agora legítimo a Rui Borges ripostar que, pela importância que conquistou na esfera pública, o comentário desportivo é ao dia de hoje um meio ébrio de poder e de protagonismo?

Chamar "labrego" ao treinador do líder do campeonato porque este fez uma avaliação de desempenho de uma equipa adversária!?

De que forma se acha moralmente, ou até culturalmente, superior ao treinador do Sporting?!

Sofia Oliveira deve um pedido de desculpas a Rui Borges!

Dizem ser desejável “baixar a tensão” antes do dérbi, mas são precisamente comentários como estes incendeiam os ânimos.

Chamar "labrego" e "taberneiro" a um dos treinadores das equipas que se vão defrontar no próximo sábado passa em muito os limites do admissível.

A gritar moderação enquanto lançam lenha para a fogueira. São eles, e não Rui Borges, os verdadeiros incendiários do clima pré "jogo do título"

Mas isto não é novo. Em Portugal, a coragem de dizer a verdade só é tolerada quando serve às audiências certas. O resto é triturado em directo, entre gritarias fingidas e indignações coreografadas. O futebol, esse, se foi bem ou mal jogado, que se lixe.

Na Liga Portugal das redes sociais, os verdadeiros campeões não estão no relvado. Estão na taberna mediática, de microfone em riste mas de espinha dobrada.

Rui Borges só teve a coragem de dizer aquilo que eu mesmo pensei vezes sem conta ao assistir ao jogo em Alvalade: "- Se este Gil tivesse jogado sempre assim, estaria bem mais acima na tabela classificativa!"»

A "taberna mediática" faz-nos rir!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Neutralidade, sobriedade, frieza e segurança!!!...


As imagens não mentem

«Tem o ar de um actor de Hollywood em clássico filme de guerra, uma fita tipo o rapto do soldado Quaresma. Sempre com o coração na ponta dos pés, sempre com o sangue em ebulição na cabeça. Eduardo Quaresma conseguiu, no passado domingo, um lugar na memória colectiva sportinguista. Se o Sporting chega a par do Benfica ao jogo do ano, a este ainda jovem jogador o deve.

Quaresma teve um momento mágico, quando já não havia tempo para mais esperança de vitória. Depois, irrompeu com aquela expressão de soldado perdido no meio de uma batalha sem dó. Ou de uma criança a viver um sonho.

De Quaresma já aqui se escreveu que um técnico inspirado, num início de época, devia testá-lo a médio. Será no meio-campo que Quaresma poderá chegar a jogador de topo internacional. Como central, faltar-lhe-á sempre a frieza posicional, a certeza no passe, para ombrear com os melhores da posição. A médio, esses detalhes imperfeitos ficam muito mais ténues. E a forma como ganha bolas divididas – como galga terreno com o esférico, como entra na área em desmarcação, como remata, com os pés e com a cabeça –, a velocidade com que reage à perda poderiam fazer dele um jogador sem preço. Mas Quaresma está onde está e, mesmo assim, dá alegrias aos sportinguistas. Porém, é um desperdício!

O Benfica está mais sólido do que o seu rival directo. Tem várias pedras mais maduras para estes jogos decisivos. O favoritismo cai um pouco para o lado da águia, mas tudo vai depender da forma como as equipas entram no duelo. O discurso de Bruno Lage é pífio e autocentrado. O de Rui Borges, manhoso e contido. Passa também pelo discurso dos líderes a vitória no jogo que começa antes do jogo. Quando Bruno Lage diz que não será melhor ou pior treinador por causa dos próximos jogos (que na altura eram quatro, pois estas declarações foram antes do jogo com o Estoril) mete um golo na própria baliza. É claro que, se for campeão, será muito melhor técnico do que se deixar escapar o título. Isso não é óbvio?

Da arbitragem para o grande jogo de sábado espera-se neutralidade, sobriedade, frieza e segurança. Que não caia nas fitas de alguns especialistas em ilusionismo, que alinharão de um lado e de outro. É também exigível que a escolha do árbitro de campo, dos seus auxiliares e do VAR, tenha em conta laços de confiança mútua. A bem do futebol, deste espectáculo maravilhoso, desta indústria milionária, o jogo não pode ser manchado por erros graves de julgamento. E, se estes acontecerem, que sejam revertidos, sem drama, com recurso a imagens, disponibilizadas de todos os ângulos possíveis.»

Neutralidade, sobriedade, frieza e segurança!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

Só a ‘tiro’!!!...


Só a ‘tiro’!!!...

Leoninamente,
Até à próxima



quarta-feira, 30 de abril de 2025

Os adeptos do futebol vão esperar sentados!!!...


Apertar o cinto

«1 – As premissas do tema são simples: nos termos do DL n.º 22-B/2021 de 22 de Março, a Liga e a Federação devem apresentar à Autoridade da Concorrência, até 30 de Junho de 2026, uma proposta de comercialização centralizada dos direitos de transmissão televisiva dos jogos das I e II Ligas.

2 – Se o não fizerem, os termos do modelo de comercialização centralizada são definidos pelo Governo, ouvido o regulador.

3 – O novo presidente da Liga já fez saber que não existe na Liga nenhuma proposta e que, coisa que não disse enquanto candidato, os valores expectados podiam ser inferiores aos actuais.

4 – Em França, o adquirente dos direitos, a DAZN, hesita em pagar aos clubes uma tranche dos mesmos, invocando que a sua exploração comercial é deficitária.

5 – O Benfica, com a sua costumada clarividência, já fez saber que não aceitava receber, no âmbito da comercialização centralizada, menos do que agora recebe, ameaçando mesmo que não cumpriria os desígnios governamentais se assim não fosse, ou seja, um apelo à insubordinação civil.

6 – Como acomodar todos estes sinais, muitos deles em rota de contradição?

7 – Independentemente do referido Decreto-Lei ser de extrema infelicidade, e de inspiração algo confusa, porque ninguém acredita que o Governo vá miraculosamente encontrar um comprador e uma repartição onde os interessados directos não conseguiram, o certo é que a caducidade dos principais contratos obriga a que este assunto seja inexoravelmente dirimido.

8 – A primeira e elementar constatação é que seria mais do que conveniente que os clubes se conseguissem entender; mesmo, na prática, valendo pouco as cominações legislativas, era no mínimo temerário deixar ao Secretário de Estado do Desporto a decisão final.

9 – Eu não tenho a opinião que a negociação separada, no mercado português, seja violadora da livre concorrência, mas instalou-se a convicção – talvez porque é o que se faz lá fora – de que só a comercialização centralizada consegue uma repartição equitativa das receitas e melhora a competitividade interna.

10 – Terceiro ponto, os clubes têm de ser pragmáticos e gerir as ofertas que aparecerem, no otimista pressuposto de que alguém se vai chegar à frente e que, com toda a probabilidade, os três grandes vão encaixar menos do que recebem com os actuais contratos.

11 – E, claramente, tendo em conta o peso dos votos na Liga, não vejo que o modelo da comercialização centralizada possa ser revertido, porque os clubes mais pequenos acham que podem ser beneficiados.

12 – Todos, mas sobretudo os grandes, vão ter de se habituar a duas coisas: gastar menos e encontrar fontes de receita alternativas. E os que falaram antes do tempo vão ter de engolir algumas sobrancerias.

13 – O Benfica tem a equipa mais cara de sempre do futebol português e não se vislumbra como a poderá sustentar com o panorama recessivo que se avizinha.

14 – A época do volfrâmio do futebol português vai acabar; resta apertar o cinto e esperar que os talentos da formação continuem a fluir, porque dinheiro para comprar craques caros não parece que seja opção.»

Os adeptos do futebol vão esperar sentados!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

Um grande e leonino abraço para todos!...


Por aqui fica o meu sincero reconhecimento pelo privilégio das vossas visitas ao longo de mais de catorze anos e pelo estímulo e incentivo de todos recebidos.

Continuaremos, embora cada vez mais limitados por tudo o que, inexoravelmente, vamos deixando de controlar.

Um grande e leonino abraço para todos!...

Leoninamente,
Até à próxima

Para registo histórico!!!...

Fotos publicadas pelo jornal Record


O último dia de Abril do ano de 2025 será também o último dia do "mal-nascido" fosso de Alvalade, exactamente como o conhecemos desde a inauguração do nosso estádio!...

Ficam as imagens do seu último estertor...

Para registo histórico!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

Uma luz bem acesa!!!...

A luz em verde

«No passado dia 28, Portugal e Espanha viveram um inesperado e histórico apagão eléctrico, cuja verdadeira causa ainda está por revelar.

Milhares de casas às escuras, sinais de trânsito em preto, comboios imóveis, cidades inteiras mergulhadas na incerteza e no breu.

No entanto, em Alvalade, a corrente nunca falha e há uma luz verde que mantém acesa a esperança de milhões: Viktor Gyökeres.

Recordo-me, vividamente, o anedotário que em torno dele se gerou à chegada. Hoje, só os sportinguistas riem com ele. Os “engenheiros da desconfiança” previram que não passaria de mais uma lâmpada ofensiva de má qualidade. É claro que os 24 milhões de euros constituíram uma aposta de risco, mas logo à primeira faísca percebemos que o internacional sueco não era mero fio condutor mas, ao invés, uma linha de alta voltagem, sempre carregada, sempre pronta a iluminar com o golo e a assistência.

Com uma média de participação directa num golo a cada 61 minutos, Gyökeres é a bateria, aparentemente, infinita que recarrega a ambição leonina.

Hoje, lidera a corrida à Bota de Ouro, à frente de nomes de astros como Mohamed Salah, Lautaro Martínez ou Harry Kane. Em 2024/2025, soma um total de 52 golos e 12 assistências, em 48 jogos. Estes e outros números electrocutam recordes antigos e acendem marcas que perdurarão na história do Sporting e da 1.ª Liga.

Grandes já houve muitos e recordo com saudade, apenas num passado mais recente, o instinto matador de Acosta, o talento acrobático de Liedson, a garra de Slimani ou o faro inigualável de Jardel. Todavia, o homem da máscara é diferenciado e ninguém lhe fica indiferente.

Uma fusão rara entre potência e precisão, qual electrão que nunca perde o rumo, mesmo nas redes mais complexas: as do golo.

Não há disjuntor que o pare. Não há blackout que o apague. Dentro e fora do campo, Gyökeres transformou-se no símbolo de uma nova era: uma era de energia constante, de um Sporting que não espera pelo erro do adversário, mas que gera, ele próprio, a corrente que alimenta a vitória.

Ontem, Portugal parou mas, em Alvalade, graças ao colosso da máscara, a esperança de apagar a Luz adversária continua bem acesa.

É por todos sabido que o futebol é um desporto colectivo. Viktor Einar Gyökeres faz-nos duvidar do óbvio e essa a sua inegável grandeza. Desfrutemos.»

Uma luz bem acesa!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

domingo, 27 de abril de 2025

I.......................NEGOCIÁVEL!!!...

 



Depois do que hoje fez no Bessa, o sueco é...

I.......................NEGOCIÁVEL!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

terça-feira, 22 de abril de 2025

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Que a inveja empalideça!!!...

 



"Hat-trick" de Gyokeres deixa Leão na liderança, à espera!...

Que a inveja empalideça!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

quinta-feira, 17 de abril de 2025

LIXADO!!!...

 


A ferver

«Por culpa própria o Benfica escorregou perante o Arouca e as interrogações sobre o destino das faixas de campeão acentuaram-se. Nestes momentos a pressão é enorme e os comunicados voltam a entrar em jogo, porque se vai jogar muito fora do campo para se atingirem os objectivos. Os árbitros actuarão sobre ferro em brasa o que não é saudável, mas não nos podemos esquecer que esta classe não goza de boa reputação nem boa saúde. Espelho disso é o facto de nenhum apito português estar no novo Mundial de clubes. É também verídico que árbitros e VAR falharam muito esta temporada, atingindo o cúmulo do ridículo com o vermelho de Harder por dizer “yeah!” (sim). Agora, à beira do clímax, Benfica e Sporting metem a carne toda no assador, o ambiente vai ferver, há muito em disputa, não esquecendo as eleições do Benfica no término da época e do Sporting no próximo ano. Rui Costa e Frederico Varandas também metem todas as fichas para a respectiva continuidade na cadeira do poder.

Outro lugar a ferver está em Manchester. Ruben Amorim tem sido uma desilusão na Premier League, sabendo, no entanto, todos que não foi ele que escolheu o plantel e o seu modelo de jogo de autor precisa de peças perfeitas e não de juntar quinquilharias de pouco uso. O seu estado de graça já murchou em Manchester, por isso foi curioso o manifestar de imensas saudades dos adeptos leoninos. Lamento informá-lo de uma coisa: gratidão pelo seu trabalho e conquistas sempre, mas hoje grande parte do universo sportinguista não lhe perdoa a fuga em frente que colocou em cheque o objectivo do bicampeonato. Quando podia ter ganho tudo, optou por um tiro no escuro. Comandar uma nau prestigiada e enorme mas em crise de resultados e identidade. Ruben Amorim foi guloso e muitas vezes é o mel a melhor armadilha para abater um urso, é pena ele não saber isso. A porta grande de Alvalade que ele soube abrir, agora está-lhe fechada. O karma é lixado...»

LIXADO!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Muito dificilmente!!!...


AVB falhou duas vezes

« ... Depois de uma jornada importante para o Benfica na afirmação de principal candidato ao título, há dois homens que ficaram com a cabeça a prémio. Em Alvalade o tropeção face ao Braga acentuou a percepção dos adeptos de que Rui Borges é um rapaz muito simpático mas que não tem envergadura para comandar um grande. Erros nas substituições, tendência para recuar na segunda parte, pontos perdidos nos últimos minutos dos jogos, tudo isto acrescido de uma ultra-infeliz declaração sobre Harder, comprovam que o transmontano só ficará no Sporting se for campeão. Depois da fuga de Ruben Amorim para Manchester e do erro de casting de João Pereira, ainda houve expectativa positiva, contudo, as lesões, arbitragens manhosas e falta de talento do treinador levam a pensar que Frederico Varandas não arriscará partir para a próxima temporada, que será marcada por eleições, com um técnico que perdeu definitivamente o estado de graça junto dos sportinguistas...»

Muito dificilmente!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

A verdade em menos de um mês!!!...


Bernardo Ribeiro: «A gestão de Rui Borges no jogo com o Sp. Braga foi de equipa pequena»

(in Record em 09 abril 2025 - 10:37)




«Rui Borges diz que Sporting continua a depender de si para ser campeão!...»

A verdade em menos de um mês!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

terça-feira, 8 de abril de 2025