sexta-feira, 31 de maio de 2019

E Hélio de Sousa vai renovar!...




Mundial de sub-20: Portugal empata com a África do Sul e é eliminado
Equipa de Hélio de Sousa, salvo qualquer reclamação do Benfica, cai para o terceiro lugar e está fora da prova

Desde a convocatória que era expectável: ficaram por cá os enteados e só foram à Polónia os afilhados!...


E Hélio de Sousa vai renovar!...

Leoninamente,
Até á próxima

Haverá razões que a nossa razão de sportinguistas desconhece!...


O Sporting Clube de Portugal acaba de anunciar no seu site oficial e em dois comunicados separados, terem terminado as ligações profissionais que mantinha com o treinador da equipa principal de andebol, Hugo Canela, cessando do mesmo modo as funções que Carlos Galambas mantinha como director do departamento de andebol.

E assim, de sopetão, o nosso andebol sofre o abalo que  porventura os adeptos já adivinhariam e que só o futuro poderá, ou não, explicar. Uma coisa todos saberemos, sendo tão inquestionáveis os limites da gratidão, quanto legítimos e  insondáveis os limites da ambição...

Haverá razões que a nossa razão de sportinguistas desconhece!...

Leoninamente,
Até à próxima

Bem andaria o nosso futebol, apenas com crimes de plágio!...

Notícias ao Minuto


Keizer 'destruiu' um leão nacional? Os números que confirmam a teoria

Participação portuguesa do Sporting na época actual foi a pior da década. E há outros números que merecem ser vistos.



«Sporting Clube de Portugal é o nome que rodeia o emblema do leão dourado, com sede no Estádio de Alvalade, no Campo Grande, em Lisboa, mas a última década conta a história de um Sporting Clube 'Além-Fronteiras'.

A história de um clube que, nesta época, viu apenas sete jogadores portugueses serem utilizados, durante 90 ou mais minutos, num universo de 29 atletas. José Peseiro, despedido no início da época, e Marcel Keizer, privilegiaram assim a mão de obra estrangeira (22 jogadores).

Não há pior registo do que este nas últimas 11 temporadas. E precisamos de viajar ao intervalo das épocas 2011/12- 2013/14 para ver um leão rugir pouco em português de Portugal, dentro dos relvados. 

Em 2011/2012, apenas nove lusos jogaram 90 ou mais minutos, com Domingos Paciência e Sá Pinto ao leme de uma equipa que atravessou graves problemas, numa altura em que a direcção do clube estava entregue a Godinho Lopes.

O ano seguinte transportou-nos para a terceira pior época de sempre dos leões na última década, em que a sétima posição culminou com a presença de quatro treinadores no banco: Sá Pinto, Franky Vercauteren, Jesualdo Ferreira e Oceano. Neste ano foram utilizados 11 portugueses, e pior ainda no ano seguinte.

Com Leonardo Jardim ao leme de uma equipa que não actuou nas competições europeias, o treinador madeirense utilizou apenas oito jogadores lusos, entre os 21 que integravam o plantel verde e branco. 

E onde mora o leão lusitano?

A utilização de jogadores portugueses já superou a de atletas estrangeiros, mas para tal teremos de viajar até à época 2010/11, em que a balança sorriu ao prato lusitano, à semelhança das duas temporadas anteriores.

Nesses três anos - entre 2008 e 2011 - o Sporting utilizou entre 13 e 16 portugueses, ou seja, a presença lusa em campo superou sempre os 54%, alcançando na época 2010/11 o seu melhor registo da década: 64% de mão de obra lusa nos relvados.

Contas feitas, e fazendo o somatório das últimas 11 temporadas o leão apostou na utilização de 133 jogadores portugueses, num universo de 308 atletas, o que corresponde, em média, a uma partição lusa de 43,18%.»



(Ricardo Santos Fernandes, in DesportoaoMinuto, em 31/05/19 08:00)


Mais importante do que tentar descobrir aonde pretenderá chegar Ricardo Santos Fernandes, para mim um anónimo jornalista que não passará disso mesmo, com o seu 'galope' desenfreado de 'potrozinho selvagem', será aceder ao seu convite e olhar para os números por ele trabalhados. Pouco me importará saber se a sua 'louca' correria terá resultado de alguma inesperada e porventura pouco estranha aguilhoada, ou se o estado de degradação do freio que lhe arrepanhou as ventas estará na origem da  descoordenação dos seus impulsos. Factos são factos e, se a sua gravidade começa a rondar os limites do razoável, mais atenção ainda lhe deveremos prestar.

Pouco mais de uma década terá bastado para baixar a 'produção' da nossa Academia aos limites do insustentável. E se Frederico Varandas, conhecedor como poucos do descalabro que vinha grassando em Alcochete, parece apostado em reverter a desgraçada situação, quer-me parecer que esse desígnio, sem outros condimentos excepcionalmente mais proactivos, demorará uma tamanha eternidade a trazer dividendos, que melhor seria começar a carregar desde já na pimenta, no cravo, na canela, seja lá no que for, para que no curtíssimo prazo, surjam os resultados que já deveríamos estar ontem a experimentar...

E deixemo-nos de pruridos bacôcos! Se outros há uma dúzia de anos, para darem o salto que os catapultou para a bela realidade que hoje vivem, não hesitaram em utilizar o nosso trampolim, pois que tenhamos agora a coragem de os imitar...

Bem andaria o nosso futebol, apenas com crimes de plágio!...

Leoninamente,
Até à próxima

Literalmente...


Organização e qualidade

«Hoje uma notícia em Record dá conta de o Sporting ter saldado a dívida por Acuña. A reorganização financeira continua após o adiantamento de receitas e os compromissos vão sendo honrados. Há ainda empresários à espera de receberem comissões prometidas pela direcção anterior, mas a pouco e pouco a normalidade regressa. O Sporting não pode perder muito tempo a resolver alguns assuntos. Mesmo que sejam ainda várias as batalhas que Varandas tem para travar. Isto com o mercado à porta e uma equipa para montar. Um presidente ocupado com o futebol precisa de uma estrutura que se assuma. Da comunicação ao marketing, da formação ao departamento jurídico. Só com mais qualidade e profissionalismo os leões poderão chegar a algum lado.

Nota da direcção: Record foi ontem desmentido pelo Benfica. Acontece que o único compromisso deste jornal é hoje com os leitores e com a verdade. Mantemos por isso tudo o que foi escrito sobre Dani Olmo. Record vai relatar sempre o que tem confirmado e não o que os clubes querem. Sejam eles quais forem. Respeitamos muito o Benfica. Como respeitamos muito as nossas fontes. Não fosse isso e os leitores saberiam quem na estrutura defende que Olmo deve ser olhado como solução. Obrigado a si, leitor, por confiar. Saberemos honrar o compromisso.»
(Bernardo Ribeiro, Saída de Campo, in Record)

Estou sem palavras!...

Literalmente...

Leoninamente,
Até à próxima

A melhor da semana!...



...Ontem o SLB perdeu contra Argentina. Que pena!...

A melhor da semana!...

Leoninamente,
Até á próxima

quinta-feira, 30 de maio de 2019

E que nunca lhe doam as mãos!...


Lembra-te que és mortal

«Logo após a vitória do Jamor, tivemos dois hilários momentos que mostraram, "urbi et orbi", o que é o mal do Sporting: os egos. Ainda mal os jogadores tinham tocado na taça, já Sousa Cintra e Rogério Alves sprintavam para botar discurso para as câmaras, puxando para si louros que deviam ser deixados para quem os merecia. 

Curioso é que ambos estiveram calados na maior parte da época. O primeiro, nunca esclareceu a factura de 17 milhões que deixou para pagar, a lamentável venda de Demiral, o empréstimo de Palhinha, o enigma em torno de Sturaro e o custo abissal de Diaby. Sobretudo isto, caladinho como o melhor dos poetas. O segundo, até pelo cargo que ocupa, fez-se de morto quando a nau não ia por bons ventos e não deu o devido apoio ao timoneiro, utilizando a sua ilustre atracção fatal por microfones em determinados momentos comunicacionais onde poderia ter sido útil.

Enquanto isso, Frederico Varandas mantinha o seu distanciamento, deixando, bem, o palco como redenção da derrota da época transacta, para Bruno Fernandes e restantes companheiros. Agora, já é tempo de balanços, com a racionalidade de quem não se senta com o poder mas também não é conivente com a oposição, com independência, algo que é um valor tão difícil de entender para muitos. Este era o ano zero de Varandas, tal como referiu na entrevista à RTP, onde até sentenciou: «o ano zero já nos deu um título» (na altura a Taça da Liga). O que é natural pois tomou posse em Setembro, já com as épocas desportivas das diversas modalidades a decorrer. A ele não se devem as taças europeias conquistadas no judo, atletismo, hóquei em patins e futsal, porém, se isto é absolutamente real, também não é culpado da perda dos títulos nacionais em voleibol, andebol e hóquei em patins. Era o seu ano zero.

No futebol a sua intervenção já foi diferente. Não construiu o plantel nem o preparou, contudo, mudou o treinador, escolhendo um holandês desconhecido e que em 9 meses ganhou tanto como Jorge Jesus em três anos. Significa isto que ele é melhor que o português? Não, apenas que tem o salvo-conduto, mas não um cheque em branco dos adeptos, para iniciar e preparar o plantel da próxima época onde será um dos candidatos ao campeonato. Varandas mexeu bem na Academia e no mercado de inverno conseguiu boas opções desportivas que poderão ter excelente retorno financeiro (Borja, Luis Phellype e Doumbia são indiscutivelmente bons negócios).

Varandas, com evidentes lacunas comunicacionais, o maior pecado do clube há décadas, tem assim no seu ano zero dos melhores resultados dos últimos anos no futebol, uma época positiva, diga-se sem se vangloriar estupidamente nem com azias que não contribuem para o trilho de conquistas que todos os sportinguistas desejam. Na próxima temporada começa a verdadeira odisseia do jovem presidente, desta vez será ele, os seus homens a darem o cunho a este seu primeiro ano de total responsabilidade. Convém como militar que nunca se esqueça que, em Roma, quando um general entrava na cidade para ser homenageado depois de vitórias, um escravo dizia-lhe repetidamente ao ouvido: «lembra-te que és mortal». Para que ele não sentisse que era invencível e se tornasse uma ameaça à democracia. E no Sporting ninguém gosta de ditadores, respeitam-se líderes que sabem ouvir.»
(Rui Calafate, Factor Racional, in Record)


Será muito difícil encontrar, dentro da família sportinguista, quem seja capaz de melhor colocar as 'pintas nos is' que Rui Clafate!...

E que nunca lhe doam as mãos!...

Leoninamente,
Até à próxima

Talvez o Sporting não tivesse problemas na lateral direita!...



Exceptuada a grande questão 'Bruno Fernandes', que neste momento será, iniludivelmente, a maior preocupação de toda a estrutura do futebol do Sporting sempre que se equaciona a nova temporada, outras questões, que jamais deverão ser entendidas como menores, se perfilam no horizonte de quem tem a enorme responsabilidade de a preparar, quase todas relacionadas com os problemas defensivos exibidos durante a época, que a conquista da Taça de Portugal pode ter aparentemente camuflado, mas que, sem assobiar para o lado, aí estarão, continuando a tirar o sono de quem tem que decidir. 

A renovação de Jérémy Mathieu, aliada à natural continuação de Sebastian Coates cuja duração de contrato se estende até 2022 e Tiago Ilori com ligação até 2024 e à recente contratação de Luís Neto, parecem ter resolvido em definitivo quaisquer problemas em relação ao eixo da defesa. Porém, já nas laterais o problema existe e terá necessariamente de ser resolvido.

Se na esquerda a presença de um Borja de quem se espera uma mais rápida adaptação ao nosso futebol e as garantias de Acuña, aparentemente, poderão ser vistas como mínimos aceitáveis, já na direita a situação é substancialmente diferente. Ristovski dará um mínimo de garantias e a sua ligação ao Clube estende-se, como a de Coates até 2022, mas a partir daí começam as 'grandes preocupações'. Decididamente, Bruno Gaspar não estará à altura do desafio e da exigência que a ambição do Sporting determina e Thierry Correia andará mais preocupado com a extravagância do seu excêntrico penteado do que com a chave de um eventual sucesso e... parece estagnado, 'feliz e contente'! E por isso Marcel Keizer não se deixa impressionar pelo palmo de cabelo por ele exibido e... dizem que Valentin Rosier estará muito próximo de Alvalade.


Com apenas dois anos de diferença na idade, o francês exibe, na apreciação do Football Manager, uma valorização média de 11. 583, que contrasta com os modestos 10.333 de Thierry, para além de apresentar 15 valores em três parâmetros, enquanto o jovem lateral formado na nossa Academia, não passa dos 14 em quatro e dos 13 em cinco, o que sugere uma confrangedora aversão ao trabalho e descoroçoante falta de ambição. Se utilizasse a 'máquina zero no cabelo' e a força de vontade de Cristiano Ronaldo...

Talvez o Sporting não tivesse problemas na lateral direita!...

Leoninamente,
Até à próxima

Rapidamente!!!...



No seu site oficial o Sporting Clube de Portugal acaba de anunciar a chegada de Athos Costa, para reforçar a equipa de voleibol verde e branca.

O poderoso central brasileiro - 30 anos, 2.05m! -, neste momento ao serviço da selecção canarinha na preparação para a Liga das Nações, jogou na última época no Vôlei Taubaté, onde se sagrou campeão da Superliga. Para além desta última passagem pelo voleibol brasileiro, Athos tem também experiência no voleibol italiano, grego e egípcio, tal como noutros clubes do campeonato canarinho.

É urgente e inadiável fazer regressar o Sporting ao topo do voleibol português...

Rapidamente!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

Então, venha de lá esse TETRA!...


Futsal: Cardinal renova com Sporting
O 'pivot' Fernando Cardinal prolongou o seu vínculo profissional com o Sporting, recente campeão europeu de futsal e que disputará o título de campeão nacional contra o Benfica, anunciou hoje o clube 'verde e branco'.

Na oportunidade e em declarações ao Jornal Sporting e Sporting TV, Cardinal mostrou-se satisfeito e destacou:

"É um momento muito feliz para mim, estou muito satisfeito, espero terminar a minha carreira com o Sporting ao peito. É um clube que merece tudo de bom que tem vindo a acontecer nos últimos tempos, foi para isso que me contrataram e que renovaram comigo, para conquistar muitos mais títulos. O Sporting é um clube muito especial para mim, passei aqui os momentos mais felizes da minha vida desportiva, tenho o SCP no meu coração. [...]

Já na sexta-feira vamos disputar o primeiro jogo da final [frente ao Benfica], é o nosso grande objectivo, já o tínhamos em mente no início da época porque queremos continuar a fazer história, temos muita vontade de vencer e muitos títulos para conquistar, é disto que o Sporting se alimenta. Nunca nenhum clube português foi tetracampeão na secção de futsal, e queremos ser nós os primeiros a alcançar essa marca."


Terminado o "champanhe" das celebrações do título europeu e recuperado o ritmo com a estrondosa goleada que o colocou na final do campeonato a nível interno, o Sporting prepara-se para alcançar um feito inédito no futsal português: o TETRA! Quem o diz, sabe do que fala...

Então, venha de lá esse TETRA!...

Leoninamente,
Até à próxima

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Boa sorte Susana!...


Comunicado por Susana Cova

«A Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD informa que chegou a acordo com Susana Cova para a celebração de um contrato de trabalho desportivo como treinadora da sua equipa principal sénior de futebol feminino. O vínculo é válido por uma temporada, podendo ser prolongado por mais um ano.»




Depois de há duas semanas termos aqui avançado com a notícia, a Sporting SAD confirmou esta tarde a contratação de Susana Cova, como responsável maior da equipa principal sénior de futebol feminino. Reiteramos por isso os desejos então formulados:

Boa sorte Susana!...

Leoninamente,
Até à próxima

Uma justa iniciativa a merecer aplauso e presença!...


O emblemático roupeiro do Sporting, Paulo Gama, o nosso querido Paulinho, conhecido por todo o mundo adepto do futebol e não só, será um dos homenageados pela Fundação Sporting, em jogo de cariz solidário, que terá lugar no próximo sábado, no estádio do Cova da Piedade, em Almada.

Para além de se celebrar o 50.º aniversário de Paulinho, que trabalha no clube de Alvalade desde a sua adolescência e, pelas suas invulgares qualidades humanas, há muito habita nos nossos corações de sportinguistas, os leões homenagearão também todos os técnicos de equipamentos e, a título póstumo, esse extraordinário jogador que foi Fernando Peres, falecido no passado dia 10 de Fevereiro.

Do jogo farão parte, entre muitos outros, antigas lendas do Sporting, como Manuel Fernandes, Sá Pinto, João Pinto ou Beto e os treinadores serão Jorge Jesus, Marco Silva e Carlos Carvalhal, todos eles com passagens recentes pelo comando técnico em Alvalade.

Dado o cunho solidário que envolve o evento, a entrada para as bancadas apresenta uma originalidade pouco comum, uma vez que poderá ser feita contra a simples entrega de um bem alimentar não perecível.

Uma justa iniciativa a merecer aplauso e presença!...

Leoninamente,
Até à próxima

terça-feira, 28 de maio de 2019

Perceber o que diz o Keizer?!...


Marcel Keizer: «Todos queremos o título»
O treinador faz um balanço positivo da primeira época e espera pelo final do mercado para assumir a candidatura

Na sua mais recente entrevista o técnico leonino, quando perguntado sobre quantos reforços desejaria, após as contratações de Vietto e Neto, se não existissem saídas, Keizer respondeu sem a mínima hesitação: "Se todos ficassem, com o Neto e o Vietto, não teríamos problemas..."

Presidente, ouvimos bem, ou será preciso um desenho para, agora que o nosso treinador já conhece suficientemente bem o futebol e as equipas portuguesas...

Perceber o que diz o Keizer?!...

Leoninamente,
Até à próxima

Com o pé que estiver mais à mão!!!...



Já está marcada a SuperTaça 2019: será no Estádio do Algarve a 4 de Agosto e estarão presentes as duas melhores equipas do futebol português da actualidade...

Uma muito boa decisão da FPF. Por muito que custe a muito boa gente, o Algarve será sempre, no Verão, a 'capital de Portugal'! E se a lotação da 'sala de visitas' do futebol algarvio fosse de 100 mil lugares, nem um bilhete sobraria... 

É preciso que o Sporting entre com o pé direito e mostre ao mundo a sua força. Ou então, se necessário, porque isso nem interessará para nada, com a cabeça ou até mesmo...

Com o pé que estiver mais à mão!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

Num pequeno grão de areia?!...


RELVADOS DA ACADEMIA SUBSTITUÍDOS

Iniciaram-se nesta terça-feira os trabalhos de substituição dos relvados utilizados pela equipa principal na Academia Sporting.

Há longo tempo que o estado dos relvados utilizados pela principal equipa do Sporting, clamava pela substituição. Desde a inauguração do recinto, em 2002,  curiosamente no ano em que o Sporting foi campeão pela última vez, que nunca tinham sido mudados, atingindo nos últimos anos um estado de deplorável desleixo. Acabada a época, Frederico Varandas que, melhor do que ninguém, conhecia o absurdo da situação, pelas óbvias implicações que directamente acabavam por desaguar na sua anterior área de intervenção, não precisou de megafone e meteu mãos à obra na primeiríssima oportunidade que lhe surgiu...

Está programada a conclusão dos trabalhos para o final de Junho, quando a equipa iniciar os trabalhos de pré- temporada. O Sporting a puxar pelos seus galões, porque não há milagres e quantas vezes os defeitos de qualquer engrenagem estão apenas...

Num pequeno grão de areia?!...

Leoninamente,
Até à próxima

Bem hajas Nelson, grande Leão!...



Nelson Pereira mais três anos nos leões
Treinador de guarda-redes renovou contrato esta terça-feira

Em declarações ao 'Jornal Sporting', o antigo guardião leonino, de 43 anos e agora adjunto de Marcel Keizer, mostrou-se muito satisfeito com a renovação por mais três anos, do contrato que o liga ao seu Clube de sempre:

"Estou muito feliz. É o reconhecimento do meu trabalho e isso para mim é o mais importante - as pessoas acreditarem no que faço diariamente. Aquilo que posso dizer neste momento, é que vão continuar a ter o mesmo Nélson: empenhado, focado e a querer fazer sempre mais e melhor."

Bem hajas Nelson, grande Leão!...

Leoninamente,
Até à próxima

Essa será uma das muitas diferenças que nos orgulham!...




Alguém me sabe dizer qual o melhor indicador na avaliação da grandeza entre cada um dos clubes que estiveram presentes no Jamor na recente Final da Taça de Portugal?!...

Acreditando terem sido minimamente cumpridos os preceitos regulamentares de equidade entre os dois clubes, na distribuição  dos bilhetes correspondentes aos 37.593 lugares do estádio dito nacional, alguma coisa deverá ter estado por detrás do facto de várias fontes dos OCS e redes sociais, apontarem a uma substancial desigualdade entre a mancha verde e a mancha azul exibidas nas bancadas que, traduzida em números percentuais se terão fixado, em média, numa relação de 65 e 35%...

Pois é! E essa 'alguma coisa' nem terá apenas a ver com o facto de, desde sempre, as estimativas apontarem para a existência, só no território nacional, de entre 3 a 4 milhões de adeptos, sócios e simpatizantes do Leão Rampante! Irão muito para além disso, a militância, o empenho, a dedicação, o 'ir até ao fim do mundo' dos sportinguistas...

Essa será uma das muitas diferenças que nos orgulham!...

Leoninamente,
Até à próxima

Sabe bem uma 'água das pedras' depois do vómito!...


Lágrimas opostas


«Um ano e quatro dias separaram a comovente e desoladora imagem em que o médico Frederico Varandas tentava consolar, no relvado do Jamor, os atormentados jogadores do Sporting (especialmente um Rui Patrício em pranto) do cenário em que o agora presidente Frederico Varandas lacrimejava profusamente enquanto abraçava muitos dos mesmíssimos jogadores no camarote VIP do mesmo estádio nacional. 

A acareação destes dois momentos não serve apenas para relevar as evidentes diferenças entre o sofrimento e o desencanto de um grupo de homens que havia sido enxovalhado e maltratado antes de bloquear e ser derrotado pelo Aves e a equipa guerreira e animada que batalhou e celebrou a vitória na Taça de Portugal frente ao FC Porto. Porque o que as lágrimas, agora de júbilo, do presidente leonino mais simbolizam são as exéquias do cobarde ataque à Academia de Alcochete e o "reerguer do Sporting", como Varandas deixou bem manifesto: "Aquelas lágrimas não foram só do presidente, foram de todos os adeptos, por tudo aquilo que passaram. São lágrimas de alegria que vão perdurar no tempo". 

De certa forma, a conquista deste troféu no Jamor (e o lugar não é despiciente) também servirá para desmistificar totalmente uma liderança que se revelou alucinada e perigosa e que não demorou muito a mostrar-nos que é sempre mais fácil corromper do que persuadir. Bruno de Carvalho foi destituído, numa votação esmagadora, a 23 de Junho. Mas, se fosse preciso, o desfecho e o envolvimento da última final da Taça de Portugal tinham-no desapossado de qualquer réstia de credulidade que ainda pudesse sobreviver, pelo menos entre os sportinguistas minimamente razoáveis. E isso será sempre essencial para atingir a pacificação interna que Varandas reclama como necessária e urgente para tornar o clube mais forte e competitivo.

O Sporting ganhou dois títulos, algo que já não conseguia há 11 anos (com Soares Franco e Paulo Bento). E Frederico Varandas, em apenas oito meses à frente do Sporting, já está a apenas uma Supertaça de igualar os três troféus que Bruno de Carvalho conseguiu em cinco anos e três meses de liderança. O que é principalmente sintomático se atendermos à intricada realidade com que se confrontou, incluindo a derrocada financeira que resultou do investimento colossal nas três épocas anteriores. E convém nunca esquecer que o Sporting havia descido ao inferno, vivia numa consciência atormentada e numa depressão colectiva que parecia tornar impossível qualquer redenção, pelo menos a breve prazo.

É por tudo isto que a conquista da Taça de Portugal e o balanço final da época leonina (incluindo os cinco títulos europeus nas diversas modalidades) representam também o emergir de Frederico Varandas enquanto arauto de um novo Sporting. De um Sporting que precisava, como poucos, de um banho de autoestima. Já se sabe que ninguém é mais adorado do que os tiranos, mas, naquele jeito muito próprio, o actual presidente do Sporting provou-nos que um líder não pode ser apenas um vendedor de esperanças, por mais exóticas que elas se revelem.

Frederico Varandas não é um tribuno por excelência e isso bastou para que, a certa altura, muitos torcessem o nariz à sua capacidade de liderança. Um erro, porque, como diria Mahatma Gandhi, o homem arruína mais as coisas com as palavras do que com o silêncio (o anterior presidente eleito provou-o de forma abundante…). Mas também uma precipitação de quem não percebeu que Varandas não demorou muito a devolver ao Sporting algo que não tem preço: a dignidade. E também a independência, por muito que isso desagrade e não dê jeito às estratégias de poder tanto do FC Porto como do Benfica. E tem-no conseguido fazer com uma urbanidade rara no futebol português.

Varandas foi criticado até por muitos que, tal como eu, há muito reclamam a urgência de uma nova geração de dirigentes desportivos capazes de introduzir verdadeiras reformas e que não se distingam principalmente pelas atitudes e palavras tacanhas e egocêntricas. Ora, alguém viu Varandas na festa em Alvalade que se seguiu à conquista no Jamor? Não, fugiu dos holofotes, percebendo que aquele era o momento de dar todo o palco aos jogadores e aos treinadores. Mostrava assim ter percebido que o que faz um homem tornar-se líder é a capacidade de observar, organizar, aprender e desenvolver. Porque liderar também é fazer o que está certo quando ninguém está a olhar…

Relvado estragou a final

A final do Jamor teve de tudo um pouco, designadamente novidades tácticas pouco vistas em ambas as equipas (o Sporting recorreu, a certa altura, a um 3x5x2 com Bas Dost e Luiz Phellype simultaneamente em campo e com Jefferson no meio campo, enquanto o FC Porto terminou com um raro e ofensivo 3x4x3). A equipa portista teve quase sempre mais qualidade futebolística e, por isso, foi melhor e mais perigosa na maior parte do tempo (como os dados estatísticos confirmam), voltando a ceder frente a um Sporting que se especializou na decisão no pontapé dos 11 metros (quarta final seguida ganha nos penáltis e 100% de aproveitamento nos 15 de que beneficiou na Liga). 

Mas também não foi por acaso que o Sporting respondeu com a sua faceta mais resiliente e combativa, uma versão abraçada nos jogos em que percebeu a superioridade do adversário. Ao assumi-lo, mais do que abdicar da sua ideia de jogo, Marcel Keizer voltou a dar mostras de uma plasticidade e de uma agudeza de espírito que nem são muito apanágio da escola holandesa. Varandas arriscou quando despediu José Peseiro sem razões suficientes, mas Keizer tem justificado a aposta e, em seis meses, fez melhor do que Jorge Jesus em três anos (porque a Taça de Portugal vale mais do que a Supertaça).

O jogo valeu essencialmente pela forma abnegada como as duas equipas se entregaram ao combate e pela emoção decorrente da evolução do resultado, mas o espectáculo foi sofrível, ou nem isso. Mas muito por culpa de um relvado impróprio para consumo. Por muito que o Jamor e as suas sardinhadas ajudem a criar uma atmosfera circundante festiva, uma final da Taça de Portugal tem de ser disputada num estádio que ofereça um bom relvado e condições de segurança irrepreensíveis. E é a própria UEFA a deixar claro que isso não está garantido no Jamor, como se viu na candidatura do Belenenses às provas europeias. 

Uma nota positiva para o facto de o FC Porto ter respeitado a guarda de honra que lhe dedicou o Sporting no final, ao contrário do que tinha acontecido em Braga, na Taça da Liga. Nunca é tarde para aprender que o mau perder e a cultura do ódio não levam a lado nenhum.»
(Bruno Prata, Ludopédio, in Record)

Apreciei este excelente texto de Bruno Prata! É o que nos vai valendo, no meio de tanta e execrável 'porcaria' que vemos, ouvimos e lemos por aí, muito particularmente no próprio dia em que um escroque qualquer, antigo membro de governo e ex-vice presidente do clube com mais adeptos deste país, veio publicamente afirmar que "... o 'futebol português' anda mortinho por oferecer um campeonato ao Sporting"!...

Sabe bem uma 'água das pedras' depois do vómito!...

Leoninamente,
Até à próxima

Nunca mais quero pensar sequer neste filme!...


Do inferno ao céu


«O filme começaria com as lágrimas de Bruno Fernandes antes de entrar para o jogo da final da Taça de Portugal no sábado. Apenas alguns segundos. De seguida aparece o mesmo Bruno Fernandes em lágrimas na final do ano passado contra o Aves.

O que se passou entre uma e outra serve de fio ao argumento. A cena seguinte começaria com as imagens da turba de homens encapuçados, grandes e largos como armários, a correr para a entrada da Academia de Alcochete. A imagem pura do terror.

A entrada abrupta nas instalações, o tumulto nos balneários, Bas Dost a ser agredido na cabeça, Jorge Jesus a tentar travar os agressores e a ser ele próprio atingido. Imagens rápidas, o som dos gritos, o espetador expectante até ver os homens da claque a saírem da Academia deixando um rasto de destruição.

Nova analepse. Imagens de uma derrota. Um actor no papel de Bruno de Carvalho ao telemóvel a enviar mensagens para os jogadores e "posts" para o Facebook . Outro jogo, mais mensagens, mais tensão, a corda a esticar e a romper-se numa reacção pública de contestação aos jogadores. Veríamos as conversas entre eles, enfrentar ou não o presidente. Os líderes do balneário, Rui Patrício, Adrien Silva ou William Carvalho a pesarem as consequências e ainda assim decidir fazê-lo. A mensagem fracturante a ser escrita nos "smartphones".

Segue-se a ira de Bruno de Carvalho, despeitado pela afronta. Nova mensagem deixada no FB para os "menimos mimados" e a ameaça da suspensão. "Ora tomem", diria o actor. Conversas com os líderes da Juve Leo, estes a falarem entre si, os bastidores do ataque, com as dúvidas de uns, mas a pressão do grupo a levar a melhor e a levá-los até Alcochete.

De volta aos jogadores, já agredidos, em casa com namoradas, esposas e filhos. O desejo de largar tudo, mas ainda assim ficar. O campeonato perdido, mas uma taça para conquistar.

Jamor, um dia quente de Maio. O ambiente é tenso e a tensão lê-se no rosto dos jogadores do Sporting à medida que a câmara passa por eles. Do outro lado uma equipa à espreita de fazer história. É o que lhes diz o treinador.

O primeiro golo do Desportivo das Aves, depois o segundo golo numa arrancada pela direita. Montero reduz a diferença, mas a taça segue para Santo Tirso. A festa é dos vermelhos e brancos, a frustração e lágrimas dos verdes e brancos.

As próximas cenas são de uma crise em crescendo, a rescisão dos jogadores, os dilemas dos que escolhem romper e dos que escolhem ficar, um clube em dissolução, um presidente também ele em rutura emocional.

Eleições. Imagens da campanha e dos debates passam aceleradas. Promessas e troca de acusações. Bruno de Carvalho impedido de participar. Frederico Varandas eleito. Há um novo treinador, mas a crise não desaparece.

A fita segue com a emissão obrigacionista, o clube com a corda da bancarrota na garganta, as reuniões com os bancos, o desespero para conseguir fazer uma operação que caminhou demasiado perto do abismo. Mas que se fez.

O tom do argumento muda. Bruno de Carvalho a ser detido para interrogatório, depois expulso de sócio. As imagens seguintes aceleram para a final da Taça da Liga, o Sporting a bater o FC Porto nos penáltis e a festejar. De novo para o Jamor, outra vez os penáltis. Luiz Phellype bate Vaná e ajoelha-se. A festa explode atrás dele. Fim.»
(André Veríssimo, Linha de Fundo, in Record)


Que me perdoe o 'realizador', cujo soberbo trabalho aplaudo de pé, mas vou colocar o dvd no fundo falso e sob espessa camada de cotão, de um baú qualquer que andará lá em cima perdido pelo sotão...

Nunca mais quero pensar sequer neste filme!...

Leoninamente,
Até à próxima

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Que grande vergastada Presidente!!!...


Cláudia Lopes: “Não temos cultura desportiva, temos cultura clubística” 
Rita S. Cotrim 18 Set 2018 Entrevistas


«Cláudia Lopes, 44 anos, é jornalista e actual directora de desporto na TVI 24. É um dos rostos mais conhecidos da estação, que acompanha as notícias desportivas, no programa “MaisFutebol”, todas as sextas-feiras à noite.

Numa sexta-feira à tarde, três horas antes de entrar em directo, Cláudia Lopes revela, em entrevista, vários aspectos do desporto em Portugal e a história da sua carreira desportiva, que já conta com duas décadas.

Cláudia, jornalista desportiva da TVI24 há quase uma década.

Há quase uma década, sim. Vim para a TVI em 2009, no mês em que “abriu” a TVI24, exactamente na lógica de todo um grupo de jornalistas novos, em relação à casa, para reforçar todas as exigências que um canal novo de notícias tem. 

Licenciada em Comunicação Empresarial pelo Instituto Superior de Comunicação Empresarial (ISCEM), sei que o seu objectivo seria trabalhar em assessoria e relações públicas. De que modo o jornalismo “entrou” a sua vida?

Achei que, para fazer bem assessoria de imprensa, teria de conhecer a dinâmica de uma redacção, quais os critérios de selecção da notícia e, acima de tudo como é que chegam não sei quantos press releases por dia numa redacção. Na altura, como o ISCEM tinha alguns professores da RTP, havia protocolos para estágios, daí a facilidade de poder estagiar no canal.

Que memórias traz dessa fase inicial como jornalista?

É a escola, é como quando somos crianças e aprendemos a dar os primeiros passos. Foi ali [RTP] que aprendi a andar. A ingratidão é das piores coisas que o ser humano pode ter e sou muito reconhecida àquilo que aprendi em televisão. Hoje, a televisão é diferente. A televisão que se faz hoje em dia, tecnicamente, é muito diferente daquela televisão que aprendi a fazer em 1995. As cassetes não existem. Quando comecei a ser jornalista em 1995, não havia internet. Eu sei que, para estudantes na faculdade, isso é quase como se estivéssemos a viver na era dos Flintstones, mas, I have news for you, não havia internet em 1995. Aqui [TVI], cresci mais, obviamente, deram-me mais responsabilidades. Sou editora desportiva da TVI. Aqui cresci, mas, lá, aprendi a andar.

Como foi a sua primeira experiência no campo jornalístico desportivo?

Foi tenebrosa. A pessoa com quem partilho essa história ainda hoje está na Primeira Liga, o mister Vítor Oliveira, que já esteve no “MaisFutebol”. Apareci num treino do União de Leiria, que iria jogar com o Boavista para a Taça de Portugal, algures numas meias finais, já numa fase adiantada da prova. Fui fazer aquele treino pré-jogo, de antevisão do União de Leiria. Não havia internet. Fotocopiei os cadernos de “A Bola”, tive os cromos e as caras dos jogadores porque não fazia a mínima ideia de quem era quem. Tinha acabado de “aterrar” na RTP e, de repente, “vais ali a Leiria fazer o treino do U. Leiria, what the fuck?”, mas não faço ideia quem é o treinador, quem são os jogadores. Cheguei lá e fui muito sincera. Fui ao relvado ter com o mister Vítor Oliveira e confessei: “Mister, há aqui um problema, é que sou nova nisto, não percebo nada disto, não me deixe ficar mal.” Atenção! Fiz formação na área de desporto, portanto, um treino não me era uma coisa estranha de ver. Saber o que é um fora de jogo, um 4-4-2, um 4-3-3, um pivô defensivo, isso aí estava lá. Não conhecia o plantel e o mister ajudou-me.

Entrada no “MaisFutebol”: estilo e obstáculos 

No programa “MaisFutebol”, a Cláudia opta pelo humor e por harmonizar a zona de debate. Consegue definir o seu estilo jornalístico?

Temos de saber estar na vida e em tudo. Posso ir para um estádio de futebol de uma determinada maneira, não vou a uma recepção de embaixada da mesma maneira. O saber estar e o saber adequar é um dom. A nossa capacidade e desafio profissional é estar à altura dessa solenidade. Agora, o “MaisFutebol” nasceu com esse cunho. E ao longo do tempo, há uma espécie de osmose entre o conteúdo e o pivô, o pivô e o conteúdo. É um bocadinho daquilo a que se chama de “programa de autor”, aquele programa será assim enquanto for apresentado por mim, não porque faço melhor ou pior que ninguém, mas porque é o meu registo, quer eu, quer os comentadores sentimo-nos confortáveis.

Lembro-me de receberem Miguel Oliveira no programa para o congratular. Na altura, iria competir na final do Mundial de Moto2, em Valência.

E o Miguel prometeu que voltava quando passasse para o Moto GP, portanto, agora iremos cobrar a dizer: “Miguel, tens que vir cá antes de ires para o Moto GP” [risos]

“MaisFutebol”, um programa irreverente e premiado, eleito pelo CNID em 2010, e pela Liga de Clubes em 2011 como o Melhor Programa de Desporto do Ano, cinco troféus da Revista TV7Dias como o “Programa Desportivo do Ano”, “Melhor Programa Desportivo 2017” dos Prémios Impala e está nomeado de novo. O que faz do “MaisFutebol” um programa de eleição dos portugueses?

Já recebemos prémios de toda a gente e mais alguma. Porque as pessoas vêem ali que se fala de futebol, que se defende o jogo, em que as pessoas estão ali exclusivamente para se representarem a si, não são representativas de nada nem de ninguém e muito menos representantes. O melhor elogio que se pode fazer à minha isenção é que, ao longo destes 10 anos de “MaisFutebol”, já me insultaram várias vezes porque “és deste ou do outro.” Ao fim destes anos, já me acusaram de ser do Porto, do Sporting e do Benfica. Portanto, é sinal de que faço bem o meu trabalho.

Na AR, no dia 3 de abril, a Cláudia falou de vários aspectos relevantes sobre os meios de comunicação, a centralização dos direitos de televisão e o desporto. Revelou que os canais abertos, ao deixarem de transmitir jogos, dificultam a preparação do programa, pois vocês deixam de ter acesso às imagens e, assim, de poder fazer, na sua grelha, programas de desporto com imagens de desporto, fazendo horas de programação sem imagens.

A mim, já não me aquece, nem me arrefece. Ao fim destes anos, desde que perdemos os direitos da Liga e competições europeias… Faço um programa de uma hora e meia todas as semanas sem imagens de televisão. Por exemplo, no programa de hoje, falarei da época do FC Porto e não posso mostrar os golos decisivos da sua época. Mas as pessoas sabem quais são. Sabem que aquele golo do Herrera na Luz foi decisivo, que o golo do Marega na Madeira e a reviravolta com o Estoril também. Há coisas na vida que não podemos mudar, mas aceitamo-las. É mais fácil fazer trash tv não tendo imagens.

Sabendo que esse é um dos obstáculos a combater, aquando do planeamento do programa, como organiza uma hora e meia de “MaisFutebol” semanalmente?

É difícil fazer programas de futebol sem futebol, sem imagens. E haveria menos “conversa de treta” quando havia imagens, quando todos tinham imagens, porque, assim, faziam-se programas em que se sinalizavam as jogadas, os lances e os jogadores falavam! It’s amazing! Davam entrevistas e iam à flash interview. Quando se tinha a Liga dos Campeões, à terça e quarta-feira, faziam 200 000 espectadores de média. Isto porque as pessoas queriam ver futebol.

O desporto português: a violência e a falta de cultura

Uma das suas declarações na AR foi sobre a violência no desporto. A Cláudia afirma: “Não vim aqui para descobrir onde está a génese da violência no desporto, porque isso acho que todos nós sabemos onde está.” Onde está?

A génese da violência no desporto está dos responsáveis para fora. Entre dirigentes, presidentes e directores de comunicação “venha o diabo e escolha”. Não vamos assobiar para o lado e achar que o que os “três grandes” dizem não ter uma repercussão. Felizmente, penso que o adepto tem mais bom senso que o dirigente. Em 20 anos de jornalismo desportivo, nunca vi um jornalista a marcar um golo. Já vi dirigentes a dominar clubes. O União de Leiria já não existe, mas a culpa não foi dos jornalistas. A grande responsabilidade é, e sempre será, dos dirigentes. Tudo o que acontece à volta dos grupos organizados de adeptos, legais ou não, existe com a conivência dos clubes e do Estado. Temos leis, e há apenas 10 pessoas com interdição em recintos desportivos. “A sério? Vão dar todos uma volta e não gozem com os meus impostos!” Quando o SL Benfica é campeão, sabemos com que festeja. E depois vem o Presidente e nega, o Benfica não tem claques. Mas somos todos estúpidos? Não somos estúpidos, mas o Estado assobia para o lado.

Consegue analisar a cultura desportiva portuguesa?

Não temos cultura desportiva, temos cultura clubística. Em muitas coisas, somos um povo com muita falta de cultura. Basta andar no trânsito para perceber o nosso grau de civismo. Eu não gostava que o meu filho tivesse alguma coisa a ver com o futebol, porque não me imagino daqui a meia dúzia de anos a acompanhá-lo a um estádio de futebol onde há pais que insultam crianças com 10 ou 11 anos, o árbitro, o treinador da equipa e o treinador da equipa adversária, insultam todos e ameaçam de pancada. Quando os juvenis e os juniores, neste país, nos campeonatos nacionais, têm de ter policiamento, está tudo maluco.

Mulheres e desporto

Havendo o estereótipo de as mulheres e o desporto não combinarem, em particular, as mulheres não perceberem de futebol, alguma vez foi alvo de tal preconceito?

Alvo do preconceito, não. Acho que, ao longo da minha vida, senti que tinha de fazer duas vezes melhor. Tinha que me preparar melhor, porque se me enganasse, mesmo que fosse numa coisa daquelas óbvias que se percebe, “lá está, é gaja, não percebe nada disto”. Foi esse esforço de check and double check de estudar tudo até à exaustão para não ser “apanhada na curva”. Não tenho nada a provar a ninguém, mas, para aprender, tenho sempre.

“Se falhasse, as pessoas iriam dizer que falhei por ser mulher”

Como era ser uma mulher numa redacção desportiva em 1998 e como é ser uma mulher numa redacção desportiva em 2018?

Na altura, fumava-se nas redacções e agora não. [risos] Não é muito diferente. Na época da RTP, havia muitas mulheres no desporto, havia uma coordenadora, uma pessoa na agenda, a Cecília Carmo que apresentava, havia pelos menos três repórteres. Posso ser das primeiras, mas já não sou do tempo do “choque” de chegar à redacção como sendo mulher. Hoje em dia, é a coisa mais normal do mundo. Há mais raparigas a tirarem licenciaturas em comunicação social do que homens. É normal que muitas das raparigas licenciadas em comunicação queiram ir para o jornalismo desportivo. Hoje, as pessoas estão habituadas a ver mulheres em conferências de imprensa.Transmissão em directo da TVI

Onde é que falta dar salto?

A narração continua a ser uma coisa dos homens, seja de que modalidade for, a não ser ginástica artística. Em cargos de chefia, na área do desporto, continua a haver só homens. E eu demorei muitos mais anos a chegar lá do que se tivesse nascido homem.»

Por estar absolutamente convicto de que, como autor deste 'cantinho de leoninidade' me são incumbidas algumas responsabilidades decorrentes do impacto, maior ou menor isso nunca interessará para nada, que o meu 'trabalho' já vai tendo na formidável blogosfera leonina, entendi que aquela que porventura virá a ser uma das melhores contratações de Frederico Varandas para a nova época que dentro de um mês arrancará em Alvalade, Cláudia Lopes, mereceria uma especial atenção da minha parte e... dei corda aos sapatos, no sentido de promover uma apresentação condigna de alguém que há muito aprecio, e nem precisarei de dizer porquê, tão grande é a diferença de qualidade entre o seu trabalho há mais de uma década e outros trabalhos que por aí infestam o éter e  que muitos de nós se viram obrigados a votar ao ostracismo.

Após alguns aturados esforços e em tempo que me surpreendeu, tive o privilégio de encontrar o 'retrato' que procurava, numa excelente entrevista conduzida por Rita S. Cotrim, que não conhecia, mas que hei-de 'perseguir' de hoje em diante, porque me diz o meu 'sexto sentido' estar em presença de outra grande mulher.

Já respondi, obviamente com duas pedras na mão, a um ridículo comentário ao postal anterior a este. Pelo que depois desta 'apresentação' espero não encontrar por aí, mais 'pérolas' do mesmo jaez: Cláudia Lopes tem o direito soberano aos seus afectos clubísticos, sem que por via disso, alguma vez possam ser colocados em causa os seus reconhecidos profissionalismo e extrema competência. Contudo, sempre direi que uma mera operação aritmética de 'dois+dois=quatro', bastará para que também nunca possam ser colocadas em causa, muito menos por sportinguistas, as razões de quem promoveu a sua chegada a Alvalade! Irra, começa a ser insuportável a franja fundamentalista de 'orfãos e viúvas'! Basta! "Inde-vos todos f....", como diria o 'papa' depois de completamente esgotada a sua pachorra! Chega-se a um ponto em que, por mais apelos que façamos a tudo o que de bom tivermos dentro de nós, já não é mais suportável tanta estupidez!!!...

Deixei para o final o mais importante que me vem atravessando permanentemente o pensamento, desde que soube da iminente chegada de Cláudia Lopes a Alvalade: não estaremos nós, sportinguistas, em presença da nova directora de comunicação, ou acessora de comunicação, ou seja lá qual for o nome ou o cargo subjacente ao convite do Sporting de Frederico Varandas?!...

Que grande vergastada Presidente!!!...

Leoninamente,
Até à próxima