quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Serenamente, cumpre a todos oferecer a paz ao SPORTING !...


"Sempre foi visto como um aliado inquestionável da anterior gestão verde e branca. Agora, numa fase complexa da carreira como banqueiro, vem a terreiro defender o 'presidente de todos os sportinguistas'.

RECORD – Está satisfeito com a época que o Sporting tem realizado?

JOSÉ MARIA RICCIARDI – Até agora tem sido positiva. A classificação no campeonato não é neste momento aquela que desejávamos, mas o campeonato é muito longo, ainda não chegámos ao fim da primeira volta, pelo que está tudo em aberto. Não estou a dizer que seja fácil, mas, repito, está tudo em aberto, e se o clube se estabilizar é perfeitamente possível atingirmos os nossos objectivos.

R – Que objectivos?

JMR – Há vários, mas acho que ainda vai ser possível lutar pelo principal, que será lutar pelo título. Obviamente, há outros objetivos. A seguir ao título, podemos lutar pelo segundo lugar e a seguir o terceiro…

R – O título não foi um objectivo colocado acima das possibilidades da equipa que o Sporting tem?

JMR – Acho que mesmo dentro do Sporting há a consciência de que, apesar de a ambição do título ser algo que é intrínseco ao clube, não temos a equipa com os meios mais fortes para o conquistar. Mas isso não quer dizer que não possa lutar por ele. Eu acho que pode. Agora está mais difícil, mas não é impossível.

R – Como tem acompanhado a polémica entre presidente e treinador?

JMR – Sinceramente, acho que isto não é bom para o clube e espero que o assunto entre presidente, direcção e treinador se resolva o mais depressa possível. É importante que se resolva. Devo deixar claro que sou insuspeito nesta matéria, pois nunca apoiei o candidato Bruno de Carvalho, mas gostaria de chamar a atenção para o facto de não se poder perder com este problema a perspectiva da realidade do Sporting.

R – E qual é?

JMR – Na minha opinião – e repito, uma vez mais, que sou insuspeito –, Bruno de Carvalho tem feito, até agora, um trabalho absolutamente extraordinário, tanto do ponto de vista financeiro como desportivo. No aspecto financeiro posso falar com conhecimento de causa, pois fui interveniente directo, uma vez que o banco a que presido assessorou o Novo Banco e o BCP nesta reestruturação. E todo o trabalho que a direcção do Sporting fez foi extraordinário. E digo isto porque é verdade! O Sporting hoje em dia tem uma situação financeira estabilizada, que na altura das eleições era uma situação muito difícil e perto de poder ter problemas muito graves. Além disso, do ponto de vista desportivo, este presidente tem feito excelente trabalho. A relação custo-resultado não tem qualquer comparação com o que se passava anteriormente. E eu fiz parte dos órgãos sociais das anteriores direcções, nomeadamente do Conselho Fiscal, e não apoiei este presidente nas eleições. No entanto, desde que passou a ser o presidente de todos os sportinguistas, passou também a ser o meu.

R – O que o preocupa essencialmente?

JMR – A mensagem que eu queria passar é neste sentido: espero que a questão entre presidente, direcção e treinador se resolva da melhor forma possível, mas é preciso que não se comece a atacar o presidente da maneira que já se está a fazer, perdendo-se a perspectiva do trabalho que ele tem feito e que é o que os nossos adversários querem! O que eles querem é que se passe um problema grave entre os nossos adeptos e o presidente. E eu acho que isso é o pior que pode acontecer ao Sporting. É preciso que não se deixem levar por esse caminho! Não estou aqui a pôr-me do lado de alguém. Sou apenas um adepto, mas acho que não podemos perder a perspectiva das coisas. Isto, fomentado devidamente por aqueles que querem o pior do Sporting, pode transformar-se numa luta contra o próprio presidente, e isso é um erro. Sinceramente, é um erro, pois acho que este presidente tem feito um trabalho notável no Sporting.

R – Não acha também que ele se está a pôr a jeito?

JMR – Não estou por dentro do que se passa no dia-a-dia do Sporting, nem eu nem a maioria dos adeptos. Por isso não me posso pronunciar nesse sentido e dizer se está ou não a pôr-se a jeito. Não sei. Se existem razões para haver problemas, espero que se resolvam. E acho que os problemas se resolvem com as pessoas a conversar. O que quero frisar é que é um erro as pessoas virarem-se contra o presidente. O Sporting estava numa situação dramática, vivi esses momentos e tenho de reconhecer que foi feito um trabalho notável. Não só termos ficado em 2.º lugar com a equipa que tínhamos, como salvar financeiramente o Sporting.

R – Não pensa que Bruno de Carvalho tem de mudar a sua postura?

JMR – Cada um tem a sua personalidade. Há quem goste mais ou menos, mas isso passa-se com toda a gente. Como em tudo na vida, as pessoas vão aprendendo, e à medida que desempenham a sua actividade vão melhorando e aperfeiçoando-se. Não vou agora, até porque não faço parte dos órgãos sociais, qualificar aspectos de pormenor do comportamento do presidente. Não quero entrar por um caminho que não domino. Tem uma personalidade especial, tem com certeza. Mas se calhar, se não fosse assim, também não teria sido feito o que se fez no Sporting nestes últimos tempos. Mas reconheço que haverá pessoas que não gostam da sua personalidade. E de certeza que já cometeu erros, não conheço ninguém que não os cometa. Mas volto à minha: não se pode perder a perspectiva do trabalho notável que o presidente e a direcção têm feito. E é isso que os adversários do Sporting querem. Além disso, os problemas do Sporting acabam sempre por ocorrer internamente, nunca é externamente.

R – Considera oportuna a assembleia geral que Bruno de Carvalho pediu para convocar?

JMR – Não sei. Terei de saber exatamente as razões.

R – Bruno de Carvalho está a pedir que os sportinguistas aprovem a sua política e opções. Acha que há necessidade de o fazer?

JMR – O que acho fundamental é que o Sporting se mantenha unido nesta altura, atrás do seu presidente. Se não o fizer, é dar todas as cartas aos seus adversários.

R – Como adepto, está a apreciar o trabalho de Marco Silva?

JMR – Acho que é um excelente treinador. Tem feito um óptimo trabalho.

R – Bruno de Carvalho é o grande obreiro da reestruturação financeira que o Sporting fechou recentemente?

JMR – Não lhe vou dizer que não havia um trabalho que veio de trás, mas quem teve a tenacidade e a coragem de conseguir concluir a reestruturação, que era muito difícil, e até melhorá-la em muitos aspectos numa altura que não era francamente a melhor, pelas razões todas que você sabe, conseguiu uma solução muito, muito positiva para o clube e que dá condições de viabilidade e estabilidade para os próximos anos, isso não tenho dúvida alguma que foi ele e a sua direcção. Esse é um dos aspectos do seu trabalho extraordinário e que as pessoas não podem agora esquecer.

R – Uma das bandeiras de Bruno de Carvalho é o combate aos fundos. Não acha que se trata de um instrumento decisivo para clubes como o Sporting serem mais competitivos?

JMR – Não, não. Acho que os fundos que têm jogadores em várias equipas e jogam umas contra as outras não são uma coisa muito saudável. Tem de ser reestruturado de forma que o aspeto desportivo seja sempre devidamente salvaguardado. Não é assunto que domine, mas em termos da UEFA tem de ser revisitado.
(Entrevista de António Magalhães, in Record em 31/12/2014)


Muito provavelmente, a melhor, mais sustentada e insuspeita contribuição que qualquer dos dois protagonistas poderiam dar, em prol da pacificação tão necessária no glorioso SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!...

Aqui a deixo, sem sofismas ou preconceitos. Também a mim me fizeram bem as questões colocadas por António Magalhães, credor do respeito e consideração dos sportinguistas e, incontornávelmente, as respostas de alguém, cujo sportinguismo nunca será hora de discutir ou colocar em causa.

Acima de tudo, uma visão serena e realista da vida actual do Sporting, sem que ao de leve se tenha deixado contaminar por sentimentos menos próprios, que jamais poderão ser creditados a qualquer sportinguista que se orgulhe de o ser... VERDADEIRAMENTE!...

Que no ano de 2015, todos os sportinguistas, desde o presidente ao mais modesto adepto, entrem com o passo certo e o coração aberto! Serenamente, cumpre a todos oferecer a paz ao SPORTING !...

Leoninamente,
Até à próxima

E o central é... Tobias Figueiredo!...


E o central é... Tobias Figueiredo

"Marco Silva tem tido na organização defensiva o calcanhar de Aquiles da sua equipa. O veredicto, esse, é unânime e senta os defesas-centrais no banco dos réus. O treinador já experimentou de tudo um pouco. Maurício com Naby Sarr; Sarr com Paulo Oliveira; Oliveira com Maurício. O resultado foi quase sempre o mesmo: fraco. Cenário ideal, portanto, para introduzir Tobias Figueiredo na equação.

Ora, foi o que aconteceu em Guimarães, com Tobias a mostrar que está, aos 20 anos, em “ponto de rebuçado”, pronto para agarrar a oportunidade. Há um bom par de anos referenciado como uma das maiores promessas da Academia, só agora teve a oportunidade de se estrear oficialmente pela equipa principal. Apesar de gradual, o processo evolutivo de Tobias está repleto de avanços e recuos. Qualidade, nunca ninguém a negou; faltou-lhe, porém, acerto no capítulo disciplinar. Com efeito, foi a irregularidade apresentada neste último critério que atrasou a sua ascensão.

Com o mercado de Janeiro aí à porta, cabe a Tobias mostrar que, afinal, a SAD não precisa de ir longe para contratar um central capaz de resolver o problema. “É um atleta em quem acredito muito. Tem condições para vir a ser ‘o’ central do Sporting”, vaticinou Marco Silva, em Novembro. Será tamanha fé suficiente para embalar uma aposta efectiva em Tobias? A resposta pode surgir já no sábado, em pleno Estádio de Alvalade."
(António Adão Farias e João Lopes, in Record)

DADOS PESSOAIS
Nome: Tobias Pereira Figueiredo
Nacionalidade:  Portugal
Nascimento: 1994-02-02 (20 anos)
Naturalidade: Sátão -  Portugal
Posição: Defesa (Defesa Central) / Médio (Médio Defensivo)
Pé preferencial: Direito
Altura: 188 cm
Peso: 82 kg
Contrato:2019
Cláusula de rescisão: 45 milhões de euros
Percentagem do passe: 100% Sporting
Custo de aquisição: ZERO - Academia Sporting

Por culpas repartidas entre o jogador e Marco Silva, Tobias Figueiredo vinha sendo, de há muito, uma promessa adiada! Mas... o algodão não engana!...

Guimarães terá sido de novo berço! Desta vez de um valor seguro, com um futuro promissor, assim a mente ajude e a fortuna o acompanhe.

Se quiser triunfar como homem e atleta, a Tobias Figueiredo estarão a partir de agora, completa e incontornavelmente vedados os devaneios de juventude e os cómodos facilitismos que apenas conduzem ao fracasso. Porque quanto ao potencial, há muito que estamos conversados.

Tobias Figueiredo, sem pressas e ganâncias estúpidas, nunca deverá deixar de preservar e honrar o prato onde comeu e tomar como exemplo de trabalho e profissionalismo, quem percorreu caminho semelhante, até alcançar o lugar mais alto do futebol universal, quiçá para todo o sempre: CRISTIANO RONALDO!...

Muito juízo Tobias e que toda a sorte do mundo te acompanhe!...

Leoninamente,
Até à próxima 

Tão ladrão será o que assalta o pomar, como aquele que fica ao portal!...



O último dia do ano de 2014, trouxe ao nosso conhecimento mais algumas nuances curiosas sobre a novela que tem vindo a ser rodada em Alvalade. Tanto o narcísico argumentista, quanto o seu mais directo e pertinaz oponente na construção de tão estúpida narrativa, para o bem ou para o mal, com ou sem intencionalidade, mas com deliberada intenção - ai Ti Manel da Serra, volta que estás perdoado! -, sonegaram 15 pontos aos "cornos mansos" que os adeptos do Sporting personificam, para que agora, por debaixo do pano e sem que se adivinhe com facilidade de onde terá partido a iniciativa, a "cláusula milagrosa" tenha visto a luz de um Sol cada vez mais pálido.

Já mete nojo esta merda, que provoca tão violento quanto assaz irreprimível vómito!... 

E perante tão estranha, ardilosa ou mesmo perfidiosa disposição contratual, proposta, aceite e assinada por ambas as partes, que papel restará para os adeptos leoninos, que não seja concluir, estupidamente...

Tão ladrão será o que assalta o pomar, como aquele que fica ao portal!...

Leoninamente,
Até á próxima

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Ri-se o roto do esfarrapado e o sujo do mal lavado !...

Sempre em bicos de pés!...


Ri-se o roto do esfarrapado, e o sujo do mal lavado !...


Leoninamente,
Até à próxima

A crise segue dentro de momentos...


A crise segue dentro de momentos

"Déspota iluminado, rodeado de gente que lhe diz sempre sim e apenas por duas razões - por tudo e por nada -, Bruno de Carvalho convenceu-se de que o (bom) trabalho feito na liderança do Sporting, o bater de pé aos rivais, a firmeza do discurso e a voz grave chegavam (e sobravam) para ter a massa associativa do seu lado. Engano. E é estranho que Bruno, que afinal é um deles, não tenha percebido que não existe adepto mais independente e por isso menos fiel e alinhado do que o sportinguista. Não gosta menos do seu clube, não o vive menos intensamente, mas não é seguidista, tem uma certa liberdade de espírito e uma ampla liberdade de pensamento. Essa é a matriz do clube - a verdadeira matriz.

Está a meio caminho entre a insuportável e dispendiosa aristocracia que levou o Sporting à falência técnica e o lado mais popular e, sem menosprezo, mais manipulável, que se encontra por exemplo no Benfica. As organizações sociais são assim, têm um ADN, e se alguma conclusão é possível tirar, dez dias depois do patético comunicado em que os sócios eram convocados para a assembleia geral de Janeiro, é que o presidente não mediu as consequências do seu acto. Achou que tinha o povo do seu lado e o povo estava do outro lado.

Mas, no essencial, nada mudou desde esse dia e tudo o que mudou foi para tornar a situação mais frágil e mais hipócrita. Vejamos: Bruno de Carvalho acha o treinador frouxo e quer vê-lo pelas costas; Marco Silva sabe que não confiam nele, embora o forte apoio dos adeptos e da generalidade dos críticos lhe dê uma força (até negocial) que não tinha quando a crise começou.

No jogo de ontem cada um cumpriu o seu papel e, institucionalmente, Bruno de Carvalho esteve à altura do que era esperado. Tudo o que não fosse ir para o banco era uma sentença que não deixaria de ser lida. Ganhou tempo, e tempo até poderia significar discernimento se fosse pessoa para ouvir alguém - e nada do seu comportamento até hoje nos faz pensar isso. O seu comportamento no fim roçou o ridículo, e o ridículo mata.

Mais do que o adepto comum, os notáveis, as fontes próximas ou os muitos analistas que nos últimos dias se pronunciaram sobre o tema, é agora importante conhecer a posição dos líderes da equipa. Jogadores como Nani e Rui Patrício passam a ser decisivos no conflito. Não é expectável que eles tomem uma posição pública, mas não deixarão de se fazer ouvir no fórum certo. Podem existir muitos Carlos Manés dispostos a morrer pelo presidente, mas o que diz a lei do balneário é que os mais fortes ditam as regras. Se pensarmos no que Nani já disse esta época, também nesta frente Bruno de Carvalho não terá uma vida descansada..."

Olho sempre com redobrada atenção para os textos em que Nuno Santos escreve sobre o Sporting! E o que hoje publicou no Record, de que extraí apenas a parte em que aborda a crise leonina, não fugiu à regra.

Nesta hora de paz podre e com o horizonte fixado no jogo de sábado, será a meu ver, um esplêndido instrumento de reflexão.

Leoninamente,
Até à próxima

Alvalade vai esgotar no sábado?!...



"... Na entrevista rápida à TVI, Marco Silva contornou bem as perguntas que se impunham sobre a sua continuidade, ou não, no banco dos leões. Agradeceu o apoio dos adeptos e, aproveitando a boleia, ainda foi a tempo de pedir uma enchente para a recepção ao Estoril, no próximo sábado. A resposta dos sócios será um excelente teste à vaga de popularidade do treinador. Tem a palavra o “tribunal” de Alvalade."
(Nuno Farinha, Entrada em Campo, in Record)

O jogo do próximo sábado em Alvalade, poderá ou não, ser a antecipação da próxima AG que o presidente leonino terá precipitado, sem que nada o justificasse ou fizesse prever. Contudo, mesmo dependente da resposta dos adeptos sportinguistas, a afluência que se vier a verificar, caracterizará sempre uma... agonia!...

A verificar-se uma enchente em Alvalade, o facto poderá ser interpretado como uma resposta ao apelo do treinador e, consequentemente, uma moção de censura ao presidente, que dificilmente conseguirá disfarçar o embaraço e... a agonia da sua tese.

Em sentido contrário, poderá ser entendida uma afluência mais ou menos próxima, mas sempre inferior a meia casa. E aí será Marco Silva a ter de retirar as ilacções correspondentes, que sempre significarão a sua própria agonia!

Embora seja impossível de retirar toda a carga de subjectividade a tão melindroso quanto susceptível tema, o facto é que foi Marco Silva a lançar o desafio, a antecipar-se neste inusitado jogo floral, que terá deixado completamente sem resposta, desarmado e desagradado Bruno de Carvalho, desde sempre habituado a ser o líder de todos os processos dentro do Clube.

Seja qual for a interpretação que vier a ser dada à resposta do "tribunal de Alvalade", começo a admitir muito seriamente a possibilidade de, mais uma vez, calcorrear os habituais 500 quilómetros para gritar, SPOOOOOORTING, e regressar a casa com o sabor da vitória!...

Nem que seja para ver, pela última vez, Marco Silva no banco dos leões!...

Leoninamente,
Até à próxima

Mais um ?!...



Chegou-me ao ouvido, que o motorista do autocarro do Sporting, também vai ser despedido!...

Leoninamente,
Até à próxima

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Singularidades das hienas!...


Matemáticamente, 0 + 2 = 2, noves fora... 3! Pontos, obviamente! Já no campo meramente estatístico, supremacia do Vitória, nomeadamente na posse de bola, ataques, remates à baliza e pontapés de canto, com a inusitada excepção do número de faltas cometidas por cada uma das equipas, que poderá ser interpretado de três maneiras: ou o árbitro Manuel de Oliveira teve uma noite infeliz, ou os "putos" do Sporting são uns sarrafeiros perante gente crescida mas tímida ou, finalmente, os leõezinhos lutaram que se fartaram e jogaram com todas as armas que as 17 leis do futebol permitem. A meu ver, terá estado nesta última hipótese, a chave da vitória leonina. Tudo o resto será matéria para os sujeitos dos "inteligentes, profundos e sérios" comentários televisivos e tablóides.

Para fechar, apenas a constatação do estranho e inusitado recreio de pueris sorrisos que constatei no banco leonino, para lá das costas largas e rosto fechado de Marco Silva, que apenas o "nosso" Paulinho Gama teve artes para suavizar. Tal como a hiena, que come merda e apenas uma vez por ano tem relações sexuais, nunca irei perceber de que ria aquela gente!!!...

Ou a vida sorri-lhes?!...

Leoninamente,
Até à próxima

Alguém ainda acreditará em milagres?!...


Já vi por aí publicada a ideia, de que o jogo de logo à noite em Guimarães, será "a prova dos nove" de Marco Silva no Sporting! Depois dele, nada será como dantes em Alvalade, quer sejamos surpreendidos pela vitória ou mesmo pelo empate dos leões, quer aconteça aquilo que, absurdamente alguns sportinguistas ditos importantes e outros de olhar turvo, esquizofrenicamente desejam.

Essa famigerada "prova dos nove", até na ciência onde foi recolhida, constitui uma demonstrada fraude, quanto mais trazida à pressa e sem o mínimo enquadramento para o futebol e, ironia das ironias, para o futebol desta pátria de "sistemas", "apitos dourados", justiça falida e corrupção!...

Marco Silva fará, naturalmente, aquilo que o dever e a ética lhe ordenam. Mas as circunstâncias em que se vê obrigado a fazê-lo, ser-lhe-âo naturalmente adversas, sem que sejam passíveis de discussão: há muito que a posição do Sporting, a meu ver, como assinalável e justa resposta às arbitrariedades de uma execrável decisão, em que, provado o dolo pela flagrante intencionalidade, alguém decidiu não ter havido intenção de prejudicar terceiros. Só em Portugal e com esta "porca e corrupta justiça" que por cá vai sendo administrada.

Longe estaria de imaginar o ainda treinador do Sporting, a tempestade que se viria a abater sobre ele e quão crítica viria a ser a sua posição, no rodopio do olho do furacão. Mas... a vida será sempre uma eterna caixinha de surpresas!...

Quem já estará vacinado para toda e qualquer surpresa, serão os adeptos sportinguistas! Há muito geraram os anti-corpos necessários e suficientes para continuarem a resistir às diatribes de quem dirige o Clube. Muitas e muitas dezenas de milhares, comigo incluído, acreditaram que esse tempo tinha acabado! Mas a "prova real", não a famigerada "prova dos nove", parece estar a caminho da demonstração matemática!...

Para todos os sportinguistas que assistem estupefactos à dureza desta prova, ganhar em Guimarães por 4-5, ou regressar a Alvalade vergados ao peso de uma derrota por 5-4, ser-lhes-à rigorosamente indiferente! Noves fora e o resultado será sempre o mesmo!...

Veremos quantos estarão em Alvalade a 3 de Janeiro de 2015! Ou alguém ainda acreditará em milagres?!...

Leoninamente,
Até à próxima 

Palavras para reflexão...

Entrevista de Leonardo Jardim - in Record 29/12/2014

Sete meses após trocar o Sporting pelo Monaco, o técnico madeirense recebeu Record no principado, onde nos falou da forma como superou a mudança do projecto monegasco, do respeito que conquistou e do clube leonino, onde vinca a boa relação com Bruno de Carvalho, mas alerta para a estabilidade necessária.

RECORD – No momento em que trocou o Sporting pelo Monaco e se deparou com a mudança de paradigma no projecto que veio abraçar, chegou a arrepender-se da decisão?

LEONARDO JARDIM – A minha saída foi muito ponderada. Foi positivo para todos, não é todos os dias que um clube português vende um treinador. Mesmo quando me vi confrontado com a mudança da realidade no Monaco, nunca olhei para trás, não faz parte da minha forma de ser. Tomadas as decisões, não podemos voltar atrás. Nunca me arrependi, pois estou a dar continuidade àquilo que sempre foi a minha perspectiva de carreira.

R – A sua passagem pelo Sporting, com um contrato de dois anos, foi pautada por enorme regularidade. Surpreendeu-o que os responsáveis do clube não o tenham abordado com a devida antecipação para renovar o vínculo?

LJ – É um facto que, se calhar, face aos bons resultados, podia ter-se avançado para uma renovação mais cedo, mas foi um processo que se deixou avançar até mais perto do final da época. Foi quando surgiram várias hipóteses fora do país, e aí reuni-me com o presidente, falámos sobre as coisas, e acabámos por decidir assim.

R – O Leonardo Jardim foi rendido no comando técnico do Sporting pelo Marco Silva e na altura foi público que os dois se reuniram para uma espécie de passagem de testemunho. Que mensagem e conselhos deixou, se é que o fez, ao seu sucessor?

LJ – Quando saí do Sporting, nas conversas com Bruno de Carvalho, até foi um pedido especial dele para dar tudo aquilo que tínhamos feito ao novo treinador. Procurei o Marco e procurei dar-lhe as informações em relação àquilo que era o plantel, ao trabalho que tínhamos feito, ao fenómeno Sporting. Tudo dentro de uma linha de alguém que esteve no Sporting há um ano. Basicamente, tentar ajudá-lo, de forma a que desse continuidade a esse trabalho.

R – Fala-se muito da personalidade forte de Bruno de Carvalho, com quem trabalhou durante um ano. É um presidente difícil de trabalhar?

LJ – Eu tenho tido experiências com presidentes com personalidade vincada, alguns deles difíceis de trabalhar (risos). Mas o importante é as pessoas manterem o respeito e que justifiquem a sua posição. Eu não tenho de concordar sempre com os presidentes, mas sim manter as coisas viáveis. Mas atenção, eu tenho uma boa relação com ele. Trata-se de alguém que vive o Sporting com intensidade, foi necessário no processo de mudança do clube. É um facto que tem uma personalidade diferente da minha. Ele tinha as opiniões dele publicamente e em termos de futebol eu dava a estabilidade que eu entendia que o grupo necessitava. A sua forma de ser por vezes é difícil, realmente, se não estiver em consonância com aquilo que estamos a fazer, mas entre nós houve sempre respeito. Ao longo da época eu e Bruno de Carvalho tivemos algumas opiniões diferentes, mas as nossas decisões foram sempre em prol do êxito do Sporting. As opiniões entre um treinador e um presidente nem sempre convergem, pois um presidente defende o clube e o treinador o grupo, mas há que levar sempre em consideração a estrutura. A sua presença no banco? Quando estou no jogo nem sinto a presença do presidente ou de qualquer outro factor extra-jogo. A mim não me cria qualquer problema uma realidade dessas. Nunca senti que o presidente tentasse interferir no que quer que seja. Aliás, nem me lembro de conversar com as pessoas durante o jogo.

R – Actualmente vive-se um clima de tensão nas relações existentes entre o presidente e o treinador do Sporting. Pela realidade que conhece, fica surpreendido com esse cenário?

LJ – Evito, nestes momentos, falar com as pessoas do Sporting. Com o Marco não falo desde o início da época e com Bruno de Carvalho a última vez que falei foi no sorteio da Champions. O Sporting tem as pessoas certas para resolverem os seus problemas. Mas acho que tudo aquilo que se está a criar à volta do clube não tem razão de ser. A equipa está na Taça de Portugal, fez um grande resultado no Dragão, fez aquilo que era normal na Champions – qualificar-se para a Liga Europa –, embora possa ter ficado algum amargo por não ter ido mais além. Na Liga está diferente, mais forte nos duelos com o FC Porto e Benfica, mas com as equipas chamadas pequenas está com alguma dificuldade. Aliás, a diferença para a liderança tem a ver com essa irregularidade frente aos clubes mais pequenos.

R – Por aquilo que conhece da realidade do Sporting, acredita que uma eventual saída de Marco Silva do comando técnico seria um processo complicado para o projecto desportivo do clube?

LJ – Acho que os projectos devem ser sempre do clube e não dos treinadores. Contudo, também não acho nada positiva a alteração de um técnico que, como já disse, eventualmente poderia estar melhor na Liga, mas que nas outras provas está a fazer um bom trajecto. Não vejo motivo ou razão para existir uma rutura, para despedir Marco Silva, mas estou só a falar em termos desportivos.

Leoninamente,
Até á próxima

domingo, 28 de dezembro de 2014

Talvez ainda tudo se pudesse compôr!!!...



Decididamente, sou em absoluto contra a violência, seja ela de que tipo for!... Porém, jamais esquecerei as sábias palavras da avó que, infelizmente, há muito partiu:

Para grandes males, grandes remédios!...

Quem sabe se aproveitando tudo o que de tão bom já foi feito e eliminando apenas o que está mal, inequivoca e exasperantemente mal, não fosse possível descobrir a "pólvora" em Alvalade?!...

Talvez ainda tudo se pudesse compôr!!!...

Leoninamente,
Até à próxima 

sábado, 27 de dezembro de 2014

Guimarães, a última labareda?!...


No meio desta letargia hibernante para que, como sportinguista, fui violentamente empurrado, entreabro de novo um dos meus olhos e depara-se-me no horizonte o estádio D. Afonso I. Vazio de sportinguistas. Vazio de emoção. Com resultado anunciado...

Ninguém conseguirá neste momento, adivinhar a equipa que Marco Silva colocará em campo. E atrever-me-ia na afirmação de que será, muito provavelmente, o lado para o qual a grande maioria dos sportinguistas dormirá melhor. Mas receio que uma significativa fatia de adeptos leoninos, entre os quais me incluo, não pense assim.

Sabe-se como arde um gigantesco monte de papéis soltos, aos quais se ateia o fogo: chamas alterosas se declaram e parecem devorar num ápice todo o amontoado de celulose. Depois, lenta e progressivamente, a fúria incandescente vai-se aplacando e o monte torna-se moribundo, restando uma pequena coluna de fumo cinzento, que anuncia o fim próximo da erupção.

De repente, cá de longe, alguém com um pau comprido, remexe o montão de cinza e miraculosamente a fogueira reactiva-se, ainda que se lhe adivinhe a morte definitiva. É a última labareda! Outros chamar-lhe-ão o canto do cisne e quantas imagens mais lhe poderão ser associadas?!...

Antes de fechar o olho que entreabri, acredito como muito provável, que Marco Silva já terá o pau, comprido e robusto na mão. E que sem deixar de respeitar a promessa de ricularização da Taça Lucílio Baptista, oficialmente avançada pelo seu ainda Presidente, tentará provocar em Guimarães... A ÚLTIMA LABAREDA!...

Já coloquei o despertador nas 20.45 da próxima 2ª feira. Que me perdoem todos os leões que não me acompanham no pensamento, mas não quero perder essa última labareda, por nada deste mundo...

A menos que o Pai Natal exista mesmo!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

Banco bom e banco mau...




Banco bom e banco mau

"Algo vai mal no reino do leão. Este reinado de Bruno Carvalho está marcado por duas tendências de sinal contrário. Na área da gestão e requalificação da dívida, o que vai sendo dado saber aponta caminhos virtuosos, que têm garantido alguma tranquilidade financeira e resgatado a imagem de fartar vilanagem consolidada na última década. Já na gestão do futebol em si mesmo, na ligação entre a liderança do clube, Bruno de Carvalho; e a liderança técnica, agora Marco Silva, as coisas não têm corrido nada bem.

Vai mais de um ano, desde que se escreveu neste espaço que o comportamento de Bruno de Carvalho no banco não era compatível com o seu estatuto de líder do clube. Foi até então citado como exemplo a seguir (apenas neste domínio) o modo como Pinto da Costa se mantinha impassível no banco do FC Porto. À semelhança do seu homólogo nortenho, Bruno de Carvalho apenas deveria reagir em casos extremos de prejuízo causado pela arbitragem. E por que se comporta assim Bruno de Carvalho? Só pode ser por estar mal aconselhado. Este tipo de pessoa, autoritária e hiperassertiva, gosta de se rodear pelos que lhe dizem sim a tudo. Nesse papel estarão Inácio e outros. Bruno de Carvalho acha que percebe imenso de futebol? Augusto Inácio dirá que sim.

Por isso nenhum técnico com um mínimo de qualidade e personalidade aguentará em Alvalade mais tempo que o necessário para saltar para outros voos ou receber a justa indemnização. Jardim, em Fevereiro, já não suportava o presidente. Marco Silva só aguentou até Outubro. Está ali, mas já não está.

Bruno de Carvalho devia dedicar-se ao banco bom, o do equilíbrio financeiro e estratégico do clube e deixar o banco onde é mau. Ali fica à mão de bitaites de conselheiros que naturalmente querem é mandar naquele banco todo.

Leoninamente,
Até à próxima

Novo começo ou fim adiado?!...


Novo começo ou fim adiado?!...


"É difícil entender o Sporting. Não jornalisticamente, mas lendo o Facebook oficial do clube. É a primeira vez que uma decisão de Bruno de Carvalho é atacada pela larga maioria dos que ali se expressam e a razão é simples: os adeptos não entendem a guerra lançada pelo presidente ao treinador e a instabilidade em redor da equipa. Apesar das acusações aos jornais, a verdade é que foi a declaração do líder que retirou as derrotas de Benfica e FCPorto da agenda e levou a crise a Alvalade.

Crise? Qual crise, disse Bruno de Carvalho ontem na Sporting TV. Ela não existe, garante. Curiosamente, na mesma declaração elogia Eduardo Barroso e José Eduardo como os únicos comentadores leoninos de confiança. E o que faz o segundo? Arrasa Marco Silva à partida para férias e fala abertamente em crise em Alvalade, lançando graves acusações ao treinador. A essas responderá em tribunal, mas imagine-se como fica o pobre adepto, que quer acreditar no que ouve e lê, mas não sabe como.

Bruno decidiu manter Marco mas resta perceber até quando. E fica também a ideia de que o faz algo contrariado. Os recados deixados aos sócios na TV do clube são claros. Como podem colocar tudo em causa por uma simples decisão de gestão para a qual foi eleito? O líder “esperava um bocadinho mais”. Provavelmente, eles também. A reacção que tiveram levou o presidente a ponderar e a travar uma decisão que parecia iminente.

Bruno ainda vai a tempo. Resta devolver a serenidade ao clube e apoiar a equipa nos bons e maus momentos. Há assuntos que devem ser tratados internamente e não com frases do agrado das bancadas. Até porque tirando os mais fanáticos, deve ter percebido que não é assim que une a família leonina.

Ninguém o contesta, mas o Sporting está primeiro."

Leoninamente,
Até à próxima

Bruno de Carvalho evitou o "suicídio"!...



Caro Bruno de Carvalho,

Daqui a 15 dias completam-se 39 anos a escrever ininterruptamente sobre futebol. Ao longo deste trajecto, como compreende, conheci muitos presidentes, dirigentes, treinadores, jogadores, árbitros, médicos, massagistas e todo o tipo de agentes desportivos. Conheço a mentalidade vigente e creio que sei alguma coisa sobre o posicionamento da comunicação social em relação ao futebol.

Não sou corporativista e isso também me tem valido alguns dissabores. Não sou, pois, apóstolo das correntes mais fáceis e, por isso, lhe dei – ao contrário de outros – o benefício da dúvida. Um benefício que resultou, em grande parte, de não gostar do futebol que temos em Portugal (cheio de manhas e dominado pela desregulação). Um benefício que resultou, também, do facto de desejar que entrassem no futebol pessoas capazes de colocar em causa alguns vícios sistémicos e o mundo de imparidades que existem em redor.

Gosto de pessoas empreendedoras, com ideias, capazes de incomodar o situacionismo. Mas também gosto do diálogo, do respeito e de valorizar o valor essencial da liberdade. A liberdade contém crítica, troca de ideias e daí também, certamente, a dificuldade de se governar em democracia. Não duvido da sua vontade de ver as coisas tomarem um rumo diferente no Sporting. Mas, para isso, é preciso ter bom senso, equilíbrio e não querer fazer em dois anos aquilo que, normalmente, é trabalho para mais do que uma geração.

Fez, num ano, muito mais do que seria expectável. Afinal, talvez essa rápida capacidade de resposta tivesse concorrido para se achar omnipotente e capaz de transformar em ouro tudo em que tocasse. Não há ninguém com esse poder, nem aqueles que acham tê-lo.

Num momento de particular aperto financeiro, quando se assina um contrato válido por quatro anos com um treinador de futebol, sem qualquer amortecedor que possa contrariar a transformação de um investimento em despesa, como aconteceu consigo, no Sporting, em relação a Marco Silva, ou é porque se acredita muito no treinador ou é porque se faz a contratação com a noção errada de quem se está a contratar.

Quando contratou Marco Silva por quatro anos, e para não ser acusado de fazer igualmente o que muitos dos seus antecessores fizeram, transformando Alvalade num cemitério de treinadores, contraiu uma responsabilidade. E, perante essa responsabilidade, só há uma coisa que pode e deve fazer: dar as melhores condições possíveis ao seu treinador. É com ovos que se fazem as omeletas e talvez seja um acto de razoabilidade perguntar ao “chef” (da cabina ou, melhor dizendo, da “cozinha”, para enquadrar a metáfora) que tipo de ovos é que deve comprar.

Parece-me evidente que, na ânsia de transformação do Sporting à sua imagem e semelhança, já cometeu alguns erros básicos. Essa coisa de meter o nariz na cabina, por tudo e por nada, não é uma boa prática. Os treinadores e os jogadores gostam de sentir a presença dos dirigentes, mas... à distância. Por isso, em bom tempo, lhe sugeri – muito antes da banalização da dita sugestão – que abandonasse o banco e ocupasse o seu lugar na tribuna. Já lho disse e repito: o seu papel não é de adepto, nem de treinador, nem de polícia. Você até pode ser isso tudo, mas tem de o saber fazer. Acredite: menos intervenções e melhores intervenções não vão fazer de si um presidente com menos poder. Mesmo que queira ter o controlo do futebol (também foi legitimado para isso), deixe o treinador trabalhar e, se ele não cumprir com os objectivos traçados, aja em conformidade.

Bem sei que pode ser uma questão de idiossincrasia e que esse recuo seja uma coisa muito difícil de administrar, psicologicamente. Mas faça-o. Tente concretizar, na medida do possível, os desejos do treinador em relação ao apetrechamento do plantel. Sei que a relação com Marco Silva está ferida de morte, por causa dos últimos desenvolvimentos. Mas se percebeu que não tinha outra alternativa senão dar dois passos atrás, mantendo-o como treinador, faça o que estiver ao seu alcance para o apoiar. Certamente que não gostaria de provar um dia a sensação de que andou a criar condições para Marco Silva treinar em Alvalade a ida para a Luz ou para o Dragão...

Parece ficar claro que – perante os sinais dados pelos adeptos, das mais diversas formas, e pelos seus parceiros de direcção – não conseguiu reunir condições para despedir o treinador. Há uma coisa que (como no anúncio) você deve saber: quando se pensa em fazer uma “guerra”, é preciso ter um exército e aliados. E nunca pensar em “suicídio”. Neste momento, é um general sem tropas e, na mão, só tem um canivete. E com um canivete não se ganham “guerras”. Nem internas, nem externas. Lembre-se disso.
(Rui Santos, Pressão Alta, in Record)

Leoninamente,
Até à próxima

Continuando na minha feliz hibernação !...


Hibernando, por já não suportar a temperatura das labaredas, nem o incómodo das faúlhas e do fumo, que desde há quase uma semana se instalou nos céus de Alvalade, apenas o apelo do Grande e Amigo Leão Basco, me deu forças para entreabrir um dos olhos e, muito rápida e fugazmente, massacrar as pobres das teclas por uns curtos instantes, para apenas dizer aquilo que me parece por estes dias, o... NOSSO SPORTING!...

- Um Presidente, que parece ter esquecido o seu nome de baptismo, passando a adoptar o mitológico e feio, quiçá horrendo, nome de NARCISO, e que em vez de correr para os braços da ninfa Sporting, loucamente apaixonada por ele, e ser feliz, parece caminhar, cego pela imagem que vê reflectida no espelho de água que o rodeia, para o trágico e estúpido destino do grego.

- Um Conselho Directivo, aparentemente amorfo, ou acrítico, ou complacente, ou cobarde que, em nome de uma falsa unidade e absolutamente subjugado ante a autoproclamada beleza do líder, e toldado o seu sportinguismo e esquecida a sua nobre missão, parece caminhar alegremente e sem noção do perigo para as mesmas e fúnebres águas.

- Um antro nojento de bufos e miguéis de vasconcelos, sem que ninguém assuma a coragem da defenestração.

- Uma plateia que já foi de milhões, a definhar em cada dia e em cada dia mais triste e menos solidária, qual corte em declínio, que vai teimando em negar a nudez do príncipe grego.

- Uma história bonita que os sportinguistas desejariam um dia contar aos seus netos, bruscamente interrompida, apagada, rasgada e atirada aos ventos da vaidade, da hipocrisia, da traição...

Vou fechar o olho e voltar para a minha... FELIZ HIBERNAÇÃO! Ao menos por lá, posso continuar a ser feliz, na lembrança de tudo o que de bem estava a ser feito! Na crença e na fé de que desta vez...

O SPORTING ERA NOSSO OUTRA VEZ !!!...

Leoninamente,
Até à próxima

Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é Sporting !!!...


Tudo Isto É Sporting
Adaptação de versos de Amália Rodrigues


Perguntaste-me outro dia
Se eu sabia o que era o Sporting
Disse-te que não sabia
Tu ficaste admirado
Sem saber o que dizia
Eu menti naquela hora
Disse-te que não sabia
Mas vou-te dizer agora

Almas vencidas
Noites perdidas
Sombras bizarras
Em Alvalade
Canta um rufia
Choram guitarras
Amor ciúme
Cinzas e lume
Dor e pecado
Tudo isto existe
Tudo isto é triste
Tudo isto é Sporting

Se queres ser o meu senhor
E teres-me sempre a teu lado
Não me fales só de amor
Fala-me também do Sporting
E o Sporting é o meu castigo
Só nasceu pra me perder
O Sporting é tudo o que digo
Mais o que eu não sei dizer.


Leoninamente,
Até à próxima

Cenários, folhetins e novelas, ou... nada disso?!...


"Não tem sido uma semana normal. Já alertei várias vezes os sportinguistas para o que se tem andado a passar em torno do Sporting. Tem sido uma manipulação evidente de tudo o que tenha a ver com o Clube. Umas coisas são manipuladas, outras inventadas, outras empoladas. Numa altura que devia ser de acalmia e de dedicar tempo à família, acaba por ser preocupante ter de vir aqui, não pelo teor das notícias mas pela reacção às mesmas. [...]

O Sporting é uma organização e, como qualquer organização, tem as suas questões. Só consigo perceber que se fale de crise no Sporting para disfarçar algo de grave que se esteja a passar noutros clubes. O Clube tem uma Direcção, um Presidente e uma administração da SAD para resolver os problemas que surgem. Houve de facto uma reunião entre a administração da SAD e a equipa técnica, que é normal. Foram colocadas questões que são internas do Sporting e que é internamente que devem ser tratadas. Daí até estar muito bem com a minha família e ler que o Marco Silva saiu… É tão descabido que me tirou do pouco conforto que vou tendo em casa, por sentir necessidade de vir falar com os sportinguistas. Não tem lógica e preocupa-me a forma como vão caindo nestas questões. [...]

Neste momento esperava mais e que os sportinguistas tivessem outro género de atitude porque falar de crise no Clube, independentemente de tudo, tem tanto de absurdo como de injusto. Os nossos rivais, que se têm esforçado muito para isso, querem criar questões como estas. Às vezes os problemas podem surgir mas devemos resolvê-los e temos liberdade para fazê-lo. Esta Direcção, legitimamente sufragada, quis marcar uma Assembleia Geral para ouvir a opinião dos sócios e parece que isto passa ao lado, não se vê os sportinguistas orgulhosos de ver uma Direcção que tem esta atitude com eles. [...]

O Marco irá recomeçar os treinos amanhã. O que me preocupa é que um quase não assunto se tenha tornado num tema tão importante para os sportinguistas, pois significa que o trabalho que se faz diariamente já foi apagado – e isso faz pensar. Quando tenho de vir falar de algo que não foi criado nem por mim nem pelo Sporting faz reflectir. O Clube está equilibrado, sustentado, tem a possibilidade de enfrentar os seus erros e problemas sem criar uma crise e depois fazem-se estes cenários… Agora vão inventar uma nova novela porque parece que cola, como se viu. E a Direcção, a administração da SAD e o Presidente não podem deixar de fazer uma coisa: gerir.”
(Bruno de Carvalho, in A Bola)

Leoninamente,
Até à próxima

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Só nos faltava mais esta!!!...


"Evitável seria quando contratámos Marco Silva. Acreditámos que era um projecto ideal para um treinador jovem, mas logo à partida deixou de ter essa condição. Pensei ingenuamente que era o homem ideal para o projecto mas não é. [...]

Marco Silva tem uma agenda própria, tem interesses próprios que não são os do Sporting. São os interesses de outras entidades, eventualmente do seu empresário. Tenho imensa pena de dizer isto porque quis defendê-lo até ao último momento, mas a verdade é que a vida continua. O Sporting vai ultrapassar esta crise e o Marco Silva é que põe o futuro dele em causa, porque se liga a interesses de gente que pretende destruir o Sporting. Estamos na presença de uma situação que não é tao simples quanto parecia. [...]

Devia ter sido antes, o Bruno de Carvalho até foi demasiado tolerante face aos dados que tenho. Estou a dizer isto de plena consciência. O Marco Silva não está interessado em ficar no Sporting, porque o projecto não é um projecto dele. Lamento que tenhamos sido enganados. Chegámos ao fim da linha, não há condição nenhuma para continuar. Não tem a equipa com ele. Essa é uma falácia, a equipa está dividida, há problemas muito graves. O projeto da academia nunca foi agarrado pelo treinador."

Leoninamente,
Até à próxima

1 de Novembro de 1755, ou 26 de Dezembro de 2014?!...

1 de Novembro de 1755, ou 26 de Dezembro de 2014?!...
Leoninamente,
Até à próxima

Cada um tem o seu papel e os seus limites !...



A.A.S. pretende continuidade de Marco Silva


"Apesar dos resultados não serem totalmente positivos, o trabalho de Marco Silva não pode ser considerado insatisfatório. O contrato que rubricou com o Sporting [quatro épocas] é revelador da confiança que foi depositada neste treinador. A aposta é num trabalho de continuidade e o Sporting deve continuar a confiar em Marco Silva. [...]

Esperemos que seja possível resolver a situação a bem. É necessária estabilidade, tempo e espaço para trabalhar sem, no entanto, baixar o nível de exigência. [...] Cada um tem o seu papel e cada um tem os seus limites."
(Hugo Malcato, presidente da AAS, in Bola Branca)

Leoninamente,
Até à próxima