quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Perguntar ao Jorge Nuno como se faz!!!...


22:08

Castaignos recusou o Aris de Salónica
Holandês deverá permanecer no plantel até final da época

Se ao que parece ninguém no Sporting sabe como dar a volta a um caso como este, não seria vergonha nenhuma... 

Perguntar ao Jorge Nuno como se faz!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

Porque o grande busílis leonino só poderá estar no galo!...



«Ristovski foi imprudente na escolha de palavras, ainda por cima com árbitro de educação elevada»
Artigo de opinião de Rodrigo Roquette, sócio do Sporting

«É preciso começar por dizer que o Sporting não tem sido consistente e competente. A distância do Sporting para o líder deve-se essencialmente a erros próprios que têm vindo a acumular-se ao longo dos anos.

Há uma necessidade urgente de mudar o paradigma, a mentalidade, de aumentar a nossa taxa de sucesso e isso só se consegue com a criação de uma cultura de exigência, de competência, de foco, de ambição constante e naturalmente de qualidade. 

Numa lógica de regeneração e mudança acho que não faz muito sentido começar por falar de outros factores (ainda que tenham peso), mas sim começar por resolver os problemas que temos dentro de casa.

Independentemente das convulsões, crises, dos factores internos e externos que nos têm impedido de ganhar mais títulos, da pré-época atípica, da fase transição da direcção e equipa técnica, do desequilíbrio do plantel (até por comparação com Benfica e Porto), o Sporting tem obrigação de fazer melhor contra Portimonense, Tondela, Vitórias (Guimarães e Setúbal) ou Braga.

À semelhança do jogo crucial de Tondela, antes da recepção ao Porto, o jogo de Setúbal condicionou o derby, seja pela necessidade imperiosa de ganhar, seja pela motivação, a confiança e o medo de errar. Foi o Sporting que por incompetência própria se colocou nessa posição.

Mas também é verdade que nos momentos cruciais a fragilidade do Sporting fica ainda mais exposta pela dualidade de critérios em nosso prejuízo.

O jogo de Setúbal foi um exemplo dessa dualidade, no jogo em si, mas também quando comparamos com os restantes jogos do campeonato. É tão fácil dar cartões aos jogadores do Sporting. A dualidade de critérios na amostragem de cartões vem desde a primeira jornada do campeonato. Parece que o rigor só se aplica nos jogos do nosso clube.

O lance em que Ristovski leva uma cotovelada, que lhe fez um "Monte Everest" na testa e em que o árbitro não assinala falta e ainda transforma um cartão ao adversário num vermelho directo por protestos, é um atestado à falta de vergonha.

Como fiquei irritado com a ausência de um critério uniforme em relação aos restantes jogos do campeonato, resolvi pedir ajuda a um amigo meu especialista em leitura labial para perceber o que efectivamente foi dito pelo jogador do Sporting. A primeira dificuldade que tive foi encontrar uma pessoa que saiba fazer leitura labial em…Macedónio. Ao que parece em Portugal só há 2 pessoas que falam Macedónio, uma delas é o árbitro Hélder Malheiro.

Segundo o especialista as palavras do (justamente) indignado Ristovski foram: "És um tótó!!!" Foi aí que se me fez luz e percebi que de facto o jogador foi bem expulso. É que chamar "tótó" em Macedónio é das coisas mais ofensivas que podem existir. O grau de humilhação não tem par.

No fundo Ristovski foi imprudente na escolha de palavras. Toda a gente sabe que se é para ofender o árbitro o jogador tem de chamar nomes à mãe do "senhor", ou mandá-lo para um sitio qualquer no mais puro vernáculo. Basta ver que em praticamente todos os jogos isso acontece sem que alguém seja expulso (às vezes um amarelo, às vezes nem isso). Ou então teria utilizado palavras tais como "não vales nada" ou "não podes apitar mais jogos", expressões essas que para além de lhe perdoarem qualquer castigo ainda lhe permitirão ter vantagem em jogos futuros.

Que ingénuo foi Ristovski na escolha de palavras, ainda por cima com árbitro de educação elevada (sabe Macedónio), que é altamente sensível a ofensas, que resolveu mostrar amarelos a tudo o que era falta e que deve ser primo do treinador de guarda redes do Porto. À falta de uma medalhada para fazer um segundo galo, toma lá com o cartão vermelho.

No fim ficámos todos com um galo premeditado e o sensível conhecedor de Macedónio a rir-se. Como diria o "sonso" cá estaremos para acompanhar a carreira e o critério deste e de outros "árbitros".»
(Rodrigo Roquette, artigo de opinião, in Record)

O Rodrigo Roquette certamente me perdoará, mas consultando o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontramos:

to·tó 
(origem controversa)
substantivo masculino
1. Cãozinho  [Informal] 
2. Punhado de cabelo amarrado na cabeça [carrapito]
3.  Conjunto das partes pudendas das mulheres  [Portugal: Trás-os-Montes]
4. Pénis de criança  [Portugal: Beira] 
5. Jogo que consiste numa mesa rectangular onde estão representados futebolistas fixos em barras móveis que os jogadores devem movimentar de maneira a inserir uma pequena bola na baliza do adversário  [Brasil]  (ex.: mesa de totó) [Equivalente no português de Portugalmatraquilhos.]
adjectivo de dois géneros e substantivo de dois géneros
6. Que ou quem se considera ter falta de habilidadeinteligência ou desembaraço  [Portugal, informal]          (ex.: ele é tão totó que nem percebeu o que aconteceucambada de totós!). = atado, nabo, palerma, parvo, tanso

Perante esta preciosa ajuda do acima citado dicionário e considerando que Ristovski, dada a facilidade e a rapidez com que os povos eslavos se familiarizam com a língua portuguesa, admito a forte possibilidade de se ter dirigido ao "senhor árbitro" na nossa língua. Nesta condição e julgando ser de eliminar tanto qualquer dos pontos 1, 2, 3 e 5 explicados pelo dicionário, por manifesta discrepância com o sujeito visado, bem como o ponto 6, por óbvia inadequação a esse mesmo íntegro e capaz sujeito, julgo que Ristovski terá mesmo acabado por ser bem expulso, sem que o senhor Helder Malheiro tivesse necessidade de dominar a língua do energúmeno natural de Skopje. É que acabamos por ficar confinados ao ponto 4...

E daí, se Stefan Ristovski chamou "c@r@!?§" ao  mui susceptível e culto, no dizer de Rodrigo Roquette, "senhor árbitro" do jogo de Setúbal, dadas as décadas e décadas de práticas arbitrais de "orelhas moucas e sorrisos abertos" e mai-la a digna e sábia jurisprudência retirada dos inúmeros acordãos oriundos dos doutos e insuspeitos acordãos com que os sucessivos orgãos disciplinares federativos se têm pronunciado sobre a irrelevância do uso desses artísticos e  floreados complementos fálicos na linguagem corrente usada pelos frequentadores dos relvados em Portugal, desde os árbitros aos principais intérpretes, nomeada e muito particularmente, por parte do actual responsável máximo pela disciplina da FPF, o também mui douto, culto e íntegro senhor doutor José Manuel Meirim, permitam-me todos, a começar por Rodrigo Roquette e a terminar no mais modesto e humilde adepto do Sporting, que aqui deixe um apelo à calma e à tranquilidade: Stefan Riustovski não será castigado e pela certa que estará presente no dérbi do próximo domingo! Assim o doutor João Pedro Araújo lhe faça desaparecer o galo!...

Porque o grande busílis leonino só poderá estar no galo!...

Leoninamente,
Até à próxima

Atitude e compromisso!!!...


O que vale o dérbi?

«As ténues esperanças dos adeptos leoninos em verem o Sporting campeão esta época terminaram no Bonfim. Os dez pontos de diferença para o FC Porto desfazem qualquer ilusão que, admita-se, era difícil de alimentar numa temporada tão atípica como esta. Ainda assim, estivesse Bas Dost num dia de grande eficácia e provavelmente o jogo teria sido diferente. Desta forma, o Sporting ficou não apenas mais distante do líder como também de Benfica e Sp. Braga. Isto significa que o dérbi de Alvalade tem pesos e medidas diferentes para os eternos rivais. Para os leões, é hipótese de reduzir distâncias para o objectivo que lhe resta no campeonato, o 2.º lugar; para as águias, é determinante para manter alguma pressão sobre o FC Porto – a derrota poderá representar o adeus ao título...»
(António Magalhães, Saída de Campo, in Record)

Por muito que isso custe a todos nós, adeptos sportinguistas, a nua e crua realidade que, hoje por hoje, todos teremos de interiorizar, estará no indeclinável facto de que "as ténues esperanças em vermos o Sporting campeão esta época, terminaram no Bonfim", restando-nos apenas e tão só, um único objectivo palpável e agora irrecusável: alcançar o 2º lugar e preparar com tempo, afinco e competência a próxima época!...

Continuo a acreditar que o "desastre do Bonfim" somado aos "desastres de Guimarães e Tondela", não devendo, em nenhuma circunstância, colocar em causa o lugar de Marcel Keizer, deverão contudo ser base suficiente e necessária da urgente e profunda reflexão a que Frederico Varandas e as equipas dirigente e da estrutura do futebol que lidera, no sentido de equacionarem uma postura completamente diferente no próximo Mercado de Verão, daquela que porventura se terão visto obrigados a adoptar neste Mercado de Inverno que dentro de horas encerrará: nunca os milagres poderão fazer do Sporting um campeão e, muito menos ainda, haverá alguém capaz de fazer... filhoses de água!...

Para sermos campeões e com o devido respeito que naturalmente nos deverão merecer todos os profissionais que actualmente constituem o plantel principal do Sporting, no próximo Mercado de Verão, Frederico Varandas  e as equipas que o acompanham, terão de encontrar e trazer para Alvalade, nem que seja do fim do mundo, algo que no meio de uma multidão de quase trinta profissionais, anos e anos consecutivos de decepções nos têm mostrado ainda estar bem longe de ser alcançado, objectivo apenas possível e exequível com uma competentíssima equipa de "scouting" que não alicerce o seu trabalho no visionamento mecânico de vídeos empolgantes que apenas exaltam qualidades e virtudes e escondem defeitos, deficiências, máculas e vícios. Refiro-me obviamente a algo que muito tem contribuído para este terrível jejum de quase 17 anos: uma quase intocável e de muito difícil erradicação, falta de...

Atitude e compromisso!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

O tempo e o talento de Sala hão-de trazer-nos a resposta!...



Comunicado por Gonzalo Plata

«A Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD informa que chegou a acordo com Club Social y Deportivo Independiente para a transferência definitiva do jogador Gonzalo Plata.

A Sporting CP - Futebol, SAD assinou um contrato válido com Gonzalo Plata até 2024, com uma cláusula de rescisão no valor de 60 milhões de euros.»

DADOS PESSOAIS

NOME: Gonzalo Jordy Plata Jiménez
NASCIMENTO: 2000-11-01(18 anos)
PAÍS DE NASCIMENTO:  Equador
NACIONALIDADE:  Equador
NATURALIDADE: Guayaquil
POSIÇÃO: Avançado (Extremo Direito) / Avançado (Extremo Esquerdo)
INTERNACIONALIZAÇÕES A: 0
PÉ PREFERENCIAL: Esquerdo
ALTURA/PESO: 178 cm/65 kg
CLUBE ACTUAL:  Sporting Clube de Portugal
CONTRATO: 2024/06(CLÁUSULA RESCISÃO 60.0 MILHÕES EUR)


Barcelona e Manchester City terão sido clubes que também se mostraram atentos a esta jovem promessa equatoriana, mas o Sporting, por recomendação expressa de José Guilherme Chieira, profundo conhecedor do mercado sul-americano e elemento integrante e preponderante do novo departamento de scouting leonino, ter-se-à adiantado nas negociações e conseguido garantir a transferência deste talentoso e promissor futebolista.

Presume-se que nas mãos de Marcel Keizer venha a estar a decisão de Gonzalo Plata integrar de imediato a equipa principal ou se assistiremos antes  à sua natural e lógica ambientação e integração plena no futebol europeu na equipa de Sub23.

O tempo e o talento de Sala hão-de trazer-nos a resposta!...

Leoninamente, 
Até à próxima

É um "artista" português!!!...


"Tribunal de O Jogo unânime: duas expulsões poupadas ao Vitória"!... 

"Keizer: Foi o melhor árbitro que vi esta época"!...

Palavras para quê?!...

É um "artista" português!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Este árbitro não deveria apitar mais até morrer!!!...

Eu bem que havia alertado para a possibilidade que sempre existiria de que "cesteiro que faz um cesto, faz um cento" e aí tivemos nós hoje em Setúbal a prova cabal de que Helder Malheiro será um dos melhores profissionais da nossa arbitragem a fazer cestos, muito especialmente se lhe forem encomendados com medidas e tudo!...

Como ao presidente do Benfica nada aconteceu e quase juraria que nunca acontecerá, também me assistirá o direito de aqui gritar bem alto, merda para o futebol  que temos por cá, merda para os jornalistas vendidos ou sem tomates para denunciarem atropelos deste tipo e, para rematar e se me permitirem outra merda de recomendação, esta para os responsáveis da merda da nossa arbitragem...


Este árbitro não deveria apitar mais até morrer!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

Vamos p'rá vitória Leões!!!...



ONZE INICIAL DO SPORTING: Renan; Ristovski, Coates, Petrovic e Jefferson; Doumbia, Bruno Fernandes e Wendel; Raphinha, Diaby e Bas Dost.


E aí está a estreia de Doumbia como titular!...

Vamos p'rá vitória Leões!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

P.S. - Petrovic?! Grande Leão. Mea culpa por tantas vezes ter passado ao lado ou mesmo ignorado um carácter destes!...

Ora então vamos lá passar das palavras aos actos!...



Após a oficializada pelo Sporting a contratação de Cristián Borja, eis as primeiras palavras aos adeptos:

Felicidade: "Estou muito contente. É uma grande oportunidade para mim. Sinto-me muito feliz por vir para um clube que tem feito grandes coisas. Espero que as coisas corram da melhor maneira."

Auto-retrato: "Gosto muito de subir ao ataque, mas também sou forte na defesa. Estou confiante que tenho valor para ajudar os meus companheiros."

Ajuda colombiana: "É importante que me possa adaptar depressa. O Fredy [Montero] está em Portugal há bastante tempo e pode ser uma ajudar importante."

Grandeza leonina: "Estou impressionado. Nunca pensei em estar num clube tão grande como o Sporting. Estou muito contente por vestir esta camisola. Os adeptos podem estar descansados porque vou dar o melhor de mim."


Ora então vamos lá passar das palavras aos actos!...

Leoninamente,
Até à próxima

À altura das suas responsabilidades!...


Hélder Malheiro foi o árbitro nomeado para o duelo que irá opôr o Sporting ao Vitória FC, em Setúbal, num encontro que se realiza esta quarta-feira, pelas 19:00 horas. 

O árbitro principal será assistido por Bruno Jesus e Rui Cidade e Flávio Lima é o quarto árbitro. Vasco Santos é o VAR e Sérgio Jesus o AVAR.

Sobre este jovem árbitro de 38 anos, natural de Ferreira do Zézere/Santarém mas pertencente aos quadros da AF de Lisboa e a quem o Conselho de Arbitragem da FPF deu o seu voto de confiança, pesem embora as suspeitas levantadas num jogo entre o Freamunde e o Penafiel, em 2017, devido a denúncias de eventual viciação de resultado, recairão para sempre dúvidas sobre dúvidas, já que "cesteiro que alegadamente faz um cesto, faz em cento"!... Mas vamos acreditar que será capaz de fazer uma boa arbitragem e que o VAR Vasco Santos também seja capaz de se libertar da "espada de Dâmocles" que balança sobre a sua cabeça, depois de muitas das suas decisões em passado recente terem também alimentado fortes polémicas. Que todos sejam capazes de se mostrar...

À altura das suas responsabilidades!...

Leoninamente,
Até à próxima

Mais novidades?!...


Comunicado por Cristian Borja

«A Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD informa que chegou a acordo com Deportivo Toluca Futbol Club S. A. para a transferência definitiva do jogador Cristián Borja.

A Sporting CP - Futebol, SAD assinou um contrato válido com Cristián Borja até 2024, com uma cláusula de rescisão no valor de 45 milhões de euros.»

E fica deste modo encerrada a questão da lateral esquerda, significando também a partida iminente de Marcos Acuña para o Zenith e o consequente equilíbrio financeiro em Alvalade.

Aguarda-se a partida do "último moicano", Castaignos, ou será que ainda teremos...

Mais novidades?!...

Leoninamente,
Até à próxima

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Contentes com o teu regresso!...


É com muita satisfação que vejo confirmado oficialmente o regresso de Tiago Ilori a Alvalade...

Bem vindo Tiago e toda a sorte do mundo para ti e para o Sporting Clube de Portugal e que sejas capaz de dar razão a todos os sportinguistas...

Contentes com o teu regresso!...

Leoninamente,
Até à próxima

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

O futebol agradece!...


Alguém os ensina a perder?

«A Taça da Liga, tantos anos depreciada como competição menor do futebol português, começa a ser levada mais a sério. Pelo menos já ombreia com os restantes títulos nacionais ao nível da polémica.

O surto de cólera e maus fígados foi próprio de uma prova rainha em Portugal. Começando pelos últimos, tivemos os jogadores do FC Porto a saírem do relvado antes da entrega do troféu ao Sporting, Sérgio Conceição atirou a medalha de finalista para a bancada onde estavam adeptos do Sporting e um seu adjunto tentou agredir um desses adeptos com o mesmo objeto, respondendo a provocações.

Antes disso, nas meias-finais, tivemos ataques de cólera do presidente do Benfica e do treinador do Sporting de Braga, com o primeiro a excomungar o árbitro e o segundo todo o sistema do videoárbitro.

No meio deste conjunto de infelizes contributos para a dignidade e imagem do desporto, o episódio que mais sobressai pela sua gravidade não é o golo supostamente mal anulado no jogo entre o Benfica e o Porto, nem a forma desabrida como Luís Filipe Vieira se atirou ao árbitro. É mesmo o facto de Fábio Veríssimo (a semelhança do apelido com o deste articulista é mera coincidência) ter pedido dispensa na sequência dos acontecimentos anteriormente descritos.

Para um mero observador, fica até a dúvida se Fábio Veríssimo foi convidado a suspender-se por tempo indeterminando ou se o fez por livre e espontânea vontade, considerando que a sua forma não é a ideal, como nos informa não o próprio mas o conselho de arbitragem (CA) da Federação. Aceitemos que foram ambos.

Diz o CA que "nunca aceitou e nunca aceitará qualquer veto de árbitros por parte dos clubes ou outros agentes desportivos". A sério? Porque tenha a iniciativa da dispensa partido seja de quem for, o que pareceu visto de fora é que Fábio Veríssimo não só falhou na avaliação do lance, como foi vetado por Luís Filipe Vieira. Se o CA queria proteger o árbitro, o efeito foi o contrário…

Tem de haver consequências para arbitragens mal conseguidas, após um processo de avaliação – isso aceita-se. Sumaríssimos na praça pública, não. A imagem que fica é de que há árbitros que são elogiados para irem a jogo e outros que são afastados perante uma crítica acérrima. E isso é fatal para a credibilidade da arbitragem.

Tem também de haver consequências exemplares para dirigentes e treinadores que em crianças nunca aprenderam a perder e lançam anátemas sobre árbitros quando o resultado não lhes convém.

Felizmente, a arbitragem fechou a Taça da Liga em alta, com uma intervenção decisiva e certeira do VAR, que comprova a sua valia. O VAR é o futuro e tecnologias como a análise algorítmica de imagens e a inteligência artificial vão ajudar a torná-lo um auxiliar ainda mais preciso e precioso.»
(André Veríssimo, director do Negócios, Linha de Fundo, in Record)

Ora tomem lá Liga e CA e CD da FPF e vão tratar de ver se conseguem a milagrosa cura para a grave enfermidade de que há muito padecem...

O futebol agradece!...

Leoninamente,
Até à próxima

Não brinquemos na hora da verdade!...


A aclimatização de Keiser


«A equipa que mais amargou no conjunto da "final four" foi a que acabou por levar a Taça da Liga para casa. Tanto frente ao Sp. Braga como ao FC Porto, o Sporting demonstrou que, também no futebol, os grandes feitos podem ser processados não apenas em função das virtudes dos intérpretes, da sua força e da predominância que são capazes de impor ao adversário, mas também em resultado da paciência e da perseverança – sendo que este género de aglutinação é sempre mais facilmente recompensado numa prova a eliminar, onde não há a obrigação da constância que um campeonato normalmente exige. 

Mas esta "final four" serviu principalmente para confirmar que Marcel Keizer é bem menos lírico do que (supostamente) anunciavam as suas auroras futebolísticas. O holandês não precisou de muito tempo no nosso país para perceber que o Sporting, nesta fase da sua existência, tem de lutar como um leão esfaimado e tentar vencer com a subtileza e a ardileza de um felino doméstico. O momento em que o holandês terá percebido a necessidade de um ajuste terá sido em Tondela, onde, depois de Guimarães, sofreu o segundo desaire. De resto, os primeiros sinais desta aclimatização já tinham sido notórios, em Alvalade, frente ao FC Porto, num clássico cinzento em que Keizer respeitou uma máxima bem lusitana: se a vitória se apresentar como (quase) impossível, o melhor é mesmo lutar pelo empate. Claro que foi (justificadamente) acusado de ter abdicado da matriz de jogo charmosa e arrebatadora com que o Sporting tinha cativado os adeptos nos primeiros jogos com o holandês. 

A verdade é que, além de ter sobrevivido às mais duras penas, a equipa leonina acabou por sair animicamente reforçada daquele duelo. E foi esse suplemento de alma que lhe permitiu repetir o expediente estratégico no duplo confronto travado nos últimos dias em Braga. Mas agora com outra confiança e destreza, até porque Keizer soube retirar alguns excessos que haviam tornado a equipa demasiado poltrona. Conhecido como o mágico de Westwool depois de ter ganho, nos anos 60 e 70, dez campeonatos norte-americanos de basquetebol, John Wooden teve uma das suas célebres tiradas quando disse que um "treinador é alguém que pode corrigir sem causar ressentimentos". De facto, o Sporting descontinuou o seu molde futebolístico (ao qual se espera que regresse logo que se sinta mais robusto ou perante adversários menos dotados), mas as emendas de Keizer tiveram, pelo menos, o mérito de tornar menos melindroso o novo jogar da equipa leonina. Frente ao Braga já se viu um bloco menos afundado e, na final com o FC Porto, o Sporting teve 45 minutos iniciais em que pressionou alto, obrigando o FC Porto a denotar raras dificuldades nas transições defensivas e a errar mais do que é hábito. 

O Sporting fez, durante aquele período, um exercício muito profissional, mas pareceu soçobrar fisicamente na segunda parte, o que acaba por ser natural numa equipa que tem menos soluções e menos qualidade no plantel do que qualquer um dos outros três concorrentes (veremos como param as modas no final do período de transferências). 

O FC Porto tardou a chegar ao jogo, mas depois jogou com critério e ofício, embora sem nunca atingir a capacidade demolidora que lhe vimos noutros momentos da época (esta invariabilidade talvez seja mesmo a principal diferença relativamente à equipa dizimadora de há um ano). Continua a respeitar os padrões impostos por Sérgio Conceição, assentes numa ideia de jogo que é praticamente única no futebol português e que parece beber alguma coisa do "gegenpressing" alemão (embora frente ao Benfica tenha acabado por levar vantagem quando Conceição percebeu que era chegada a hora de desacelerar e meter mais cérebro na organização).

Acabou por voltar a ser a equipa mais consistente e com mais soluções na "final four", principalmente se levarmos em conta o futebol frenético e revigorante oferecido na primeira meia-final. Mas os portistas pagaram erros inusuais (como o penálti de Óliver sobre Diaby). Imperfeições que, de resto, já tinham sido visíveis nesse espectáculo raro e empolgante que resultou do duelo com o Benfica. São desacertos ainda mais difíceis de neutralizar numa prova a eliminar. E que se pagam caro numa equipa que até parece mentalmente forte, mas que, na hora dos penáltis, tem já um histórico negativo considerável. Como se o medo de perder lhe tirasse a vontade de ganhar.

A arcaica cultura do azedume

O FC Porto saiu de Braga sem a taça e com o rótulo de falta de desportivismo, em resultado de um acumulado de situações. Alguns protagonistas, como Sérgio Conceição e Brahimi, não respeitaram a guarda de honra formada pelos jogadores do Sporting; o treinador adjunto Diamantino Figueiredo reagiu aos insultos com uma inadmissível tentativa de agressão em que usou a medalha como arma de arremesso; e Conceição terá dado ordem de recolha aos balneários ao seu staff antes mesmo de a taça ser entregue ao Sporting. Algumas destas (e outras) situações foram potenciadas por uma organização da liga de clubes demasiado cabotina (e isso nota-se até na forma como a calendarização do campeonato foi subvertida, como se percebe pela forma estapafúrdia como está distribuída a 19ª jornada). Fruto disso, os protagonistas tiveram de escalar as ingremes escadas do mais inóspito estádio português para uma cerimónia à boa moda do Estado Novo. E não foi sequer levado suficientemente em conta o facto de os jogadores e treinadores portistas terem de lidar com os humores dos adeptos do Sporting, que ocupavam aquele lado das bancadas. Mas nada disto justifica o que acabou por suceder. A minha dúvida é se os comportamentos desviantes resultaram mais da falta de "fair play" ou da cultura quase secular que vinga no FC Porto, onde os principais dirigentes sempre procuram vender a ideia de que o sucesso está intimamente relacionado com o azedume e o mau perder. Estão obviamente enganados e os jogadores e o próprio Sérgio Conceição (que tão bem havia estado no abraço solidário a Keizer) não se deviam deixar contaminar. Porque não foi à custa desta cultura primitiva e arcaica que o FC Porto conseguiu por termo à longa travessia repleta de desaires. Conseguiu-o à custa do trabalho competente e detalhista de um treinador que treina e decide bem. E que aceitou o que outros recusaram. E aos "iluminados" que tentam vender a ideia contrária, o treinador devia remetê-los para uma frase de Muhammed Ali: "Aquele que vê o mundo aos 50 anos da mesma forma que o via aos 20, desperdiçou 30 anos de sua vida"…»
(Bruno Prata, Ludopédio, in Record)

Só terá faltado a Bruno Prata enfatizar o défice das 24 horas de descanso do Sporting! Poderá parecer factor irrelevante, mas...

Não brinquemos na hora da verdade!...

Leoninamente,
Até à próxima

Um dia destes vamos buscá-los ao berço!... (2)



Dizem que estará com um pé e meio em Alvalade!... (LINK)

Um dia destes vamos buscá-los ao berço!...(2)

Leoninamente,
Até à próxima

A sorrir para o espelho na manhã seguinte!...


O leão, lições e venha a Liga

«Após um dia de festa merecida com a conquista da Taça da Liga e o pomposo e enganador título de campeão de inverno, eis que o Sporting está de volta à normalidade e com Varandas a arrumar a casa. Não se pode dizer que o período de mercado esteja a correr mal. A chegada de Ilori é apenas mais uma boa notícia, por muito que o regresso do central seja uma aposta de risco. Os leões não têm capacidade de investimento para jogadores de primeira linha e tentar fazer renascer o talento de alguém que em miúdo parecia destinado ao sucesso, pode valer a pena. Vai depender de Keizer, mas ainda mais do jogador. Há muito quem não tenha uma oportunidade assim. 

Por muito que Sp. Braga e FC Porto tenham dificuldades em engolir o triunfo leonino, a verdade é que este foi merecido. Dá um pouco a ideia de que ambos subestimaram a equipa de Keizer. Quem ouviu Abel e Sérgio ficou com a sensação de que estão os dois convencidos de que foram muito superiores. Esquecendo, porém, que no futebol é preciso marcar mais do que o adversário. Há lições a tirar das derrotas. Esta é clara. 

A Liga vai regressar. O FC Porto sentirá o abalo? O Benfica confirmará as melhorias? O Sp. Braga é candidato a algo? Que Sporting depois de uma conquista? O futebol segue dentro de momentos.»
(Bernardo Ribeiro, Saída de Campo, in Record)

O que eu daria para poder apreciar Marcel Keizer, na sua intimidade...

A sorrir para o espelho na manhã seguinte!...

Leoninamente,
Até à próxima

Obrigado Paulinho!!!...




É tua também, Grande Leão!...

Obrigado Paulinho!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

Um grato abraço para Hugo Viana!...


Tiago Ilori garantido pelo Sporting por 4 épocas e meia: «É um regresso a casa»

«Sporting e Reading já chegaram a acordo para a transferência de Tiago Ilori. O internacional sub-21 português chegou ontem à noite a Lisboa, e hoje vai realizar os testes médicos de forma a assinar um contrato válido para as próximas quatro temporadas e meia. À chegada ao Aeroporto Humberto Delgado, o jogador foi parco em palavras, mas revelou-se "contente por regressar a casa".

As negociações entre os dois clubes não foram fáceis e a SAD leonina esteve mesmo perto de desistir. Após ter assegurado Cristián Borja, o director desportivo Hugo Viana deslocou-se de imediato para Londres de forma a tentar concluir a transferência. Os leões não queriam oferecer mais do que 2 milhões de euros, e o clube britânico recusava-se a vender o passe por menos de 3,5 milhões de euros. As negociações no sábado foram tensas, mas o acordo acabou por ser alcançado com cedências mútuas ao longo do dia de ontem. O Sporting vai pagar 2,4 milhões de euros por 60 por cento do passe do central, de 25 anos.»

Cada vez acredito mais no regresso de Tiago Ilori e na importância que a sua vinda há-de representar para a consistência da equipa e em particular do rendimento da defesa, mesmo quando poucos leões me acompanhem!...

Um grato abraço para Hugo Viana!...

Leoninamente,
Até à próxima

domingo, 27 de janeiro de 2019

O Sporting só pensa na revalidação do título!...


Sporting goleia Benfica em jogo empolgante no Pavilhão da Luz

Com esta retumbante vitória alcançada em casa de um rival directo e os três pontos amealhados, o Sporting isola-se no terceiro lugar da tabela classificativa, agora a 1 ponto do FC Porto e a 2 da Oliveirense enquanto o Benfica se mantém no quarto lugar, agora a 3 pontos dos leões.

Um jogo de loucos este a que se assistiu no Pavilhão da Luz. O Sporting derrotou o Benfica, por 4-1, numa partida em que a diferença acabou mesmo por estar no aproveitamento das bolas paradas. O Sporting foi mais eficaz nos livres directos e teve em André Girão um muro intransponível na baliza. O Benfica mesmo estando 10 minutos em superioridade numérica, não conseguiu retirar desse facto qualquer proveito.

O Sporting só pensa na revalidação do título!...

Leoninamente,
Até à próxima

Olá Sérgio Conceição, olá jornalistas do Record!...


O meu postal de "day after" terá necessariamente de conter uma merecida dedicatória, especialmente dirigida, por um lado aos "artífices" que no jornal Record, através da imagem acima publicada, retirada do suplemento de 21 de Janeiro, ousaram antecipar o desfecho da Taça da Liga e por outro ao treinador do FC Porto que, manifestamente e em meia dúzia de minutos, foi capaz de (des)pintar com riscos e gatafunhos de negro carregado, o agradável quadro de respeito e admiração que vinha granjeando junto dos amantes do futebol, cores clubísticas à parte.

Aos jornaleiros do nº 3 da Luciana Stegagno Picchio relembrar-lhes, para além dos deveres  de ética que a sua profissão lhes deveria exigir, o "fabuloso ensinamento" que João Domingos da Silva Pinto, ex-lateral direito, capitão e campeão portista lhes deveria ter inculcado na tacanhez dos seus subservientes espíritos: "prognósticos só no fim"!...

A Sérgio Conceição manifestar o mais profundo desapontamento por todas as atitudes tomadas depois de, justa ou injustamente pouco ou mesmo nada interessará, voltar a ser "vindimado" pelos leões, desta vez na Pedreira, ao ponto de esquecer e tentar espezinhar, de formas eticamente reprováveis e condenáveis e naturalmente sem o conseguir, o seu grande amor de menino, que o público há muito conhece e os seus amigos de infância em Taveiro, facilmente testemunharão. Nem o próprio se terá apercebido ainda, de como terá perdido, quiçá irremediavelmente, o respeito de todos os que o admiravam, entre os quais o autor deste blog.

Para todos os acima citados, aqui fica a minha simbólica e humilde dedicatória, depois da "falsa partida" e do "adeus antecipado" a que condenaram o Sporting...  




Olá Sérgio Conceição, olá jornalistas do Record!...


Leoninamente,
Até à próxima

Para os Leões de Portugal!...


Este adepto do Sporting foi um sortudo quando lhe caiu nas mãos a medalha de prata que Sérgio Conceição, despeitado, atirou para a bancada: um exemplar único da mais fina e idiota azia!...

A merecer um leilão entre sportinguistas, com a receita a reverter...

Para os Leões de Portugal!...

Leoninamente,
Até à próxima

Para os aziados o meu sorriso de escárnio!...



Para os aziados o meu sorriso de escárnio!...

Leoninamente,
Até à próxima

No Sporting compreendemos e perdoamos a inveja!...


Foi também com leoas bonitas e com garra como esta, que o Sporting chegou à vitória em Braga!...

No Sporting compreendemos e perdoamos a inveja!...

Leoninamente,
Até à próxima

sábado, 26 de janeiro de 2019

Sporting Campeão de Inverno!!!...



Renan redimiu-se e a Taça da Liga vai outra vez para Alvalade!...

Sporting Campeão de Inverno!!!...


Leoninamente,
Até à próxima

Sabe de cor o nome dos palhaços!...


A ‘circocracia’ do futebol nacional

«1. O futebol português chegou a um ponto alto de indecência. A paixão clubística (inconsciente) e a não assumpção de responsabilidades por parte dos clubes estão a ultrapassar todos os limites em Portugal.

2. A fase final da Taça da Liga trouxe ao de cima o que pior tem o futebol português: a incompetência de muitos árbitros, a deficiente utilização da videoarbitragem e a intervenção dos agentes desportivos, neste caso dirigentes e treinador(es).

3. A (video)arbitragem do Benfica-FC Porto foi negativa, com prejuízo para as duas equipas, mas fundamentalmente para os ‘encarnados’. A (video)arbitragem do SC Braga-Sporting não foi assim tão negativa, mas a amplificação feita após o jogo pelos bracarenses transmitiu a sensação de que tínhamos assistido a um ‘roubo de igreja". Não foi assim.

4. No caso da avaliação do desempenho do SC Braga-Sporting, a cargo de Manuel Oliveira e Luís Godinho (VAR), os ex-técnicos de arbitragem dividiram-se: do que pude observar, entre 7 opiniões diferentes, 4 manifestaram-se a favor da existência de irregularidade no golo anulado aos minhotos e 3 a favor da inexistência de qualquer falta.

5. Esta contabilidade dá para perceber que, por maiores factores de escrutínio que se possam introduzir na arbitragem, como a figura do VAR, nunca haverá consenso em relação às decisões dos árbitros, porque as leis do jogo têm uma componente de subjectividade analítica que nunca ninguém ousou querer eliminar — e convenhamos que não é um exercício fácil.

6. Seja como for, a figura do VAR trouxe esse maior escrutínio e fez baixar a percentagem de erros grosseiros na arbitragem — e essa é uma vitória indiscutível do futebol, embora por cá não pareça, por causa do ruído fomentado pelos clubes e as suas muitas vezes falaciosas manobras de comunicação, únicas em dimensão e proporção no futebol europeu e, quiçá, mundial.

7. Não há VAR que resista e nenhum edifício de Arbitragem conseguirá manter-se de pé enquanto os presidentes, os dirigentes e alguns treinadores (como Abel Ferreira) fizerem aquilo que se assistiu após os jogos das meias-finais da Taça da Liga.

8. Não se trata de reduzir o impacto da dimensão dos erros de arbitragem em ambos os jogos e, fundamentalmente, no Benfica-FC Porto. A competência na arbitragem tem de acompanhar os milhões colocados na construção dos planteis e, por isso, o investimento na formação da (video)arbitragem, nos mecanismos de avaliação e classificação dos árbitros, com consequências que sejam claras, semana a semana, para os clubes e para a opinião pública, tem de ser muito maior.

9. O edifício da arbitragem nacional tem todas as razões para se sentir o sector mais mal tratado de todas as médias e grandes Ligas europeias. Mas tem de fazer um esforço maior para se credibilizar junto da opinião pública. Aquilo que aconteceu com a decisão de anular um golo limpo do Benfica, ainda por cima com a chancela do VAR, não é aceitável, mas para isso também é importante que não haja dúvidas sobre a implementação das linhas certificadas que tirem todas as dúvidas sobre a existência, ou não, de fora-de-jogo. A avaliação dos foras-de-jogo tem de passar a ser objectiva e não subjectiva como era antes, e a tecnologia, neste contexto, pode e deve fazer toda a diferença, embora os testes e o aperfeiçoamento dessas tecnologias precisam, como tudo, de um tempo de afinação.

10. Esta verificação não desculpa, todavia, o comportamento dos dirigentes do futebol português (com honrosas excepções) em relação aos árbitros e dirigentes de arbitragem. São velhas as técnicas de pressão e coacção sobre os árbitros. E os principais clubes em Portugal já o fizeram em simultâneo ou em fases diferentes da história.

11. Independentemente das razões que possam assistir aos queixosos, o que foi dito após os jogos por Luís Filipe Vieira, António Salvador e Abel Ferreira não é aceitável num futebol devidamente regulado. Em Inglaterra ou noutra Liga maior, este tipo de declarações é fortemente punido. Porque há respeito pela integridade e autonomia dos órgãos e instituições. Em Portugal, isso não acontece porque, em vez de multas de 10 000€ ou, em casos mais graves, de 100 000€, são aplicadas coimas de 287, 765 ou 1000€. Quem se sente impelido a reformular comportamentos neste quadro ridículo de sanções? Conclusões: não podem ser os clubes (em causa própria) a aprovar os regulamentos. Não mudar isto é apostar na tese do caos; quanto pior, melhor. E ‘isto’ está numa fase de ingovernabilidade perigosa, à qual se junta, para piorar toda esta degradação funcional, as declarações do secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, de Braga, que cancelou a sua presença na final da Taça da Liga, por se sentir ‘envergonhado’ com as arbitragens das meias-finais…

12. Isto é mesmo uma ‘circocracia’, com todo o respeito pelos palhaços do circo.

JARDIM DAS ESTRELAS - Avençados sem vergonha

A revelação de António Salvador segundo a qual o ex-árbitro Pedro Henriques "é avençado pelo Sporting" não caiu como uma bomba no edifício da bola indígena, porque na verdade já não há nada que cause impacto neste tão maltratado futebol português, território para todo o tipo de acrobacias e insultos dialécticos. O operador que mais jogos transmite da principal competição nacional — e não apenas um canal televisivo que emite conteúdos de desporto, o que constitui uma diferença crucial — alberga nas suas fileiras um ex-técnico de arbitragem (com indiscutíveis conhecimentos, sublinhe-se), avençado por um dos mais representativos clubes da I Liga. Inconcebível! E são estas miudezas/grandezas (anti)éticas que contribuem para que o futebol português seja aquilo que é: um profundo depósito de indignidades!…

O CACTO - Onde estão os reguladores?

… E por falar em indignidades e operadores televisivos que transmitem jogos da I Liga (e não deviam transmitir, acrescente-se): a BTV, no relato do Benfica-FC Porto, chama de corja à equipa do FC Porto e de bandidos (mor) aos seus jogadores e dirigentes (‘mafiosos’ e ‘cães’). Achava que já tinha visto e ouvido de tudo, mas ‘isto’ ultrapassa todas as marcas. Seria grave numa qualquer estação de televisão de clube — e assistimos, noutras cores, a coisas também graves. Mas está em causa um operador que transmite jogos da Liga. E isto já tem a ver com a própria Liga e com a imagem do futebol português. Não se pode permitir uma coisa destas e Luís Filipe Vieira, o presidente do Benfica, não pode dar cobertura a situações deste calibre e jaez. Onde estão os reguladores?»
(Rui Santos, Pressão Alta, in Record)

A "Taça Lucílio Batista" voltou a estar na origem de mais uma degradante imagem que o futebol português acaba de oferecer ao mundo. Os seus inclassificáveis pecados já a haviam arrastado, desde o seu arranque, para singulares patamares no contexto do futebol internacional. Desta vez bateu mesmo no fundo...

Entre dirigentes, treinadores, árbitros e jogadores, haverá quem pense que lá fora, nunca chegam os ecos desta bandalheira "tuga". Insensatos. Loucos. Cegos e mentecaptos! Nem lhes passará pela cabeça o quanto estão enganados: lá fora todo o mundo conhece o "circo do futebol português". Entre os muitos milhares de "artistas deste circo", desde trapezistas, a equilibristas, contorcionistas, malabaristas, ventrílocos, músicos e muitos outros, destacar-se-ão apenas umas dúzias a quem o futebol mundial aprendeu a soletrar, bem mal por sinal, o nome carregado de "erres, aõs e ões". Mas, porém, todavia, contudo...

Sabe de cor o nome dos palhaços!...

Leoninamente
Até à próxima