Os "homens sem sono"
«Com o plantel praticamente definido e as trancas na porta no que diz respeito a possíveis saídas no mercado, o Sporting tenta acelerar a colocação de jogadores excedentários antes da fase derradeira do defeso e, durante a última semana, conheceu uma evolução assinalável nesta matéria. Isto porque, tal como Record adiantou ao início da tarde de ontem, na sua edição online, Sporar vai reforçar o Panathinaikos por quatro temporadas, num negócio em que o cofre dos leões encaixa 3,5 M€, aumentando a lista de colocações de jogadores que não constam nas opções de Rúben Amorim.
Contratado por 6 M€ ao Slovan Bratislava em Janeiro de 2020, o avançado esloveno alivia desta forma a pasta relativa a excedentários, representando um corte de ordenado líquido de 1 M€, e permite que o Sporting salvaguarde ainda no acordo com o 'Pana' o direito a 10% de uma futura venda. Valores cruciais numa fase em que a missão passa por cortar as 'gorduras', algo que não é exclusivo de 2022/23.
É que, sob a liderança de Frederico Varandas na Direcção leonina, com Hugo Viana a servir de braço direito na função de director-desportivo e Rúben Amorim ao leme da equipa, a SAD colocou, só no último ano, 17 excedentários, encaixando pouco mais de 11 M€ relativamente a negociações e gerando uma poupança imediata de quase 18 M€ em salários. Há muitas rescisões sem receitas, sim, mas é uma forma de ter impacto na folha de salários e maior saúde financeira.
Acordos de rescisão e cedências
O Sporting continua a arrumar a casa e, nessa perspectiva, apostou igualmente em acordos para rescisões e empréstimos de colocáveis neste mercado de transferências, de forma a garantir um encaixe futuro. Ora, no que diz respeito a saídas a custo zero, a Direcção de Varandas chegou a acordo com Pedro Marques (rumou ao NEC), Renan (até ao Al Ahli), Battaglia (de volta ao Maiorca) e mais recentemente Filipe Chaby, poupando cerca de 4 milhões no acumulado.
Noutra perspectiva, de forma a encontrar solução para jogadores com menor utilização no plantel, carga reduzida no vencimento e fora das opções de Amorim, o Sporting investiu em negócios de empréstimos com possíveis contrapartidas financeiras. Nesse lote, inserem-se Luiz Phellype, avançado que pode render 1,2M€ caso marque 10 golos pelo FC Tokyo; Camacho, cuja cedência ao Aris contempla opção de compra de 3M€; Ilori, emprestado ao Paços de Ferreira, além de Vinagre, que pode valer 10M€ aos leões se o Everton accionar a opção de compra. O esforço tem sido expressivo, mas no defeso de 2022, o resultado da ‘dieta’ começa a ser visível.
Seis casos ainda para esclarecer
Ao longo da última semana, a Direcção do Sporting uniu esforços para encontrar solução tendo em vista dossiês prementes de excedentários, mas ainda resta a definição do cenário para seis jogadores: Slimani, Eduardo, Doumbia, Jovane, Eduardo Quaresma e Pedro Mendes. Olhando para a lista, o caso do avançado argelino – descartado das opções de Amorim – é o mais problemático devido ao salário elevado (3,2 milhões brutos). E só Quaresma está a trabalhar com uma equipa, a B.»
Por Bruno Fernandes e Filipe Balreira
"Deixem jogar o Mantorras"!!!...
Leoninamente,
Até à próxima