«Estamos falando do Sporting, mas poderia ser de Benfica ou FC Porto. Tanto faz. O foco da questão é o futebol português em si. Dizer «não» hoje a Cristiano Ronaldo é praticamente impossível em Portugal. Soa utopia.
Sim, Ruben Amorim pode não ser o maior entusiasta da chegada de Ronaldo a Alvalade. E, sejamos coerentes, faz sentido - dentro e fora de campo. Porém, a apoteótica contratação, com todo (!) o respeito, não passa pelas mãos do exigente treinador.
Muito honestamente, a decisão ultrapassa até mesmo a esfera de Frederico Varandas. O presidente dos leões precisaria ter muito, muito peito para bater de frente com a massa sportinguista e rejeitar o regresso da maior figura esportiva da história do país.
Não é demérito de Amorim, tampouco de Varandas. É apenas a pura e crua realidade. Há personagens tão históricos que, em determinadas alturas do campeonato, são maiores que os clubes que representam ou representaram. A seleção portuguesa é a prova disso.
Também não é demérito de Portugal. Pelé, por exemplo, foi durante décadas e mais décadas - há quem diga que ainda seja - maior que o Santos e a seleção brasileira. É o Rei do Futebol, conhecido e respeitado em qualquer esquina ou biboca do mundo.
Se Cristiano Ronaldo quiser mesmo regressar e o Sporting tiver condições de avançar com a negociação, não há santo ou reza que consigam separá-los.»
* Bruno Andrade escreve a sua opinião em Português do Brasil.
Mais uma acha para a fogueira!...
Leoninamente,
Até à próxima
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