«Rei morto, rei posto. Com as devidas distâncias, é esta a ideia que se aplica à recomposição do ataque do Sporting. Depois de terem caído por terra os esforços da administração da SAD para resgatar Fotis Ioannidis, devido à intransigência do Panathinaikos em receber 25 milhões de euros fixos, o Sporting já está a procurar alternativas com vista à próxima época.
O plano B foi acautelado há vários meses, mais concretamente logo a partir de Março, quando os leões começaram a intensificar as diligências pelo internacional grego, de 24 anos, colocado então numa lista de hipóteses, a par de outros eventuais alvos.
O caminho que entretanto foi percorrido deixou claro que Ioannidis era o preferido de Rúben Amorim, razão pela qual o treinador aceitou envolver-se directamente nas conversas, tendo inclusive convencido o jogador a dizer sim ao Sporting, mas o facto é que a falta de um acordo com o Panathinaikos, que tem vindo a alimentar um leilão entre vários clubes, obriga agora a estrutura de futebol a dar um passo atrás, até esse momento inicial de identificar soluções, para poder depois dar dois em frente, em busca de um nome capaz de acrescentar novas características ao plantel que vai... atacar o bicampeonato.
Tempo a favor
A contratação de um novo avançado não obedece, necessariamente, ao mesmo nível de urgência de Ioannidis, que o Sporting estava a tentar fechar o mais depressa possível, justamente por ser um jogador com muito mercado, adivinhando-se o que está a suceder nesta altura; ontem mesmo, aliás, a imprensa helénica dava conta de que o Panathinaikos teria recusado uma nova oferta do Ipswich, agora de 25 milhões de euros, após ter rejeitado outra de 22,5 M€!
Para o senhor que se segue a Ioannidis, portanto, o timing da operação poderá ser diferente, até porque ao dia de hoje Rúben Amorim ainda não perdeu qualquer opção da sua linha ofensiva. Ou seja, se a época começasse amanhã, o treinador teria os mesmos com que terminou a época passada, desde logo... Viktor Gyökeres.
A segurança em torno do sueco, que só deixará Alvalade por 100 milhões de euros, é um dos factores que dá maior tranquilidade nesta investida por um novo avançado. É certo que as regras do jogo podem mudar subitamente, se um dos tubarões que seguem ‘Vik’ bater a cláusula de rescisão, mas a uma semana e meia do pontapé de saída para 2024/25, não existem sequer sinais de tal ameaça. E enquanto houver Gyökeres e, até ver, Paulinho, há tempo para preparar a chegada de um reforço. Ou dois, com o extremo.»
Por Vítor Almeida Gonçalves
Muito bem feito!!!...
Leoninamente,
Até à próxima