Paulo Bento será um dos melhores treinadores portugueses a conseguir a quadratura do círculo, a explicar o inexplicável, a justificar o injustificável e a sair sempre com ar de vencedor, nas sucessivas vitórias pírricas a que a sua teimosia, casmurrice e submissão a interesses estranhos, têm conduzido a selecção em que todos nos desejaríamos rever. Hoje, o disco riscado a que há muito nos habituou, voltou a tocar:
1 - Deu a titularidade de início a Eduardo, um dos guarda-redes com pior prestação na I Liga ao longo da época, que só ele saberá porque incluiu nos 23 e na segunda parte, deu um rebuçado de tostão a Beto. A partir de agora, se Rui Patrício não for vítima de qualquer infortúnio, o recreio acabou para ambos!
2 - Deixou no banco ou disfarçou com meia dúzia de minutos de jogo, todos os jogadores que incluiu nos "seus" 23, presos por arames, ou sem tarimba, ou ainda pela necessidade estratégica apontada antes, a saber, Rui Patrício, Cristiano Ronaldo, Pepe, Fábio Coentrão, João Moutinho, Raul Meireles, Ruben Amorim, Rafa e Vieirinha e colocou em campo todos os outros! Literalmente! Em um único jogo de preparação, deixou tudo mais claro e límpido que a àgua: o recreio acabou para todos aqueles que vão ao Brasil porque sim!
3 - Se os alemães tivessem dúvidas sobre o dispositivo táctico com que serão confrontados no primeiro jogo, Paulo Bento hoje tê-los-à elucidado de forma "inteligente e decisiva": 4x4x2 e ponto final! Claro que hão-de agradecer-lhe...
Centrando-nos agora no jogo deste fim de tarde no Jamor, a equipa portuguesa não foi capaz, particularmente no primeiro tempo, em que testou o tal 4x4x2 com que vamos enfrentar a "Mannschaft", de dinamitar a boa organização defensiva dos helénicos (muito compactos e pouco preocupados em apostar na rapidez do contra-ataque) e falhou rotundamente na criatividade e dinâmica no ataque. Na segunda parte, a qualidade foi caindo até um plano que envergonharia qualquer equipa que ocupasse o lugar no ranking mundial que Portugal ocupa, especialmente depois da entrada de Ruben Amorim, quando a equipa regressou ao 4x3x3 tradicional.
Centrando-nos agora no jogo deste fim de tarde no Jamor, a equipa portuguesa não foi capaz, particularmente no primeiro tempo, em que testou o tal 4x4x2 com que vamos enfrentar a "Mannschaft", de dinamitar a boa organização defensiva dos helénicos (muito compactos e pouco preocupados em apostar na rapidez do contra-ataque) e falhou rotundamente na criatividade e dinâmica no ataque. Na segunda parte, a qualidade foi caindo até um plano que envergonharia qualquer equipa que ocupasse o lugar no ranking mundial que Portugal ocupa, especialmente depois da entrada de Ruben Amorim, quando a equipa regressou ao 4x3x3 tradicional.
Em termos individuais, a dupla William/Veloso ainda estará a milhas do entendimento necessário para estancar a avalanche alemã. Precisará de muito mais trabalho, que será fundamental, em virtude dos sobejamente conhecidos actuais problemas físicos de Meireles, cuja solução ninguém se atreverá a antecipar. Nani foi o melhor em campo e oxalá não venha a ser a pedra fundamental nesta selecção, face ao caso difícil que envolverá Cristiano Ronaldo. João Pereira seguiu-o de perto e terá sido também um dos melhores, Bruno Alves esteve seguro, Ricardo Costa passou por entre os pingos da chuva, Vieirinha no pouco tempo que esteve em jogo teve alguns, poucos, bons apontamentos, Éder revelou pouca entrega ao jogo, Postiga e Hugo Almeida pouco ou nada produziram, Varela fez um jogo pobre, André Almeida não esteve bem e denotou não ter categoria para nestas andanças e Ruben Amorim e Rafa, entraram mudos e saíram calados.
Os deuses e Paulo Bento, estão à espera das nossas orações!...
Leoninamente,
Até à próxima