segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Por cada leão que tombar...


"Eu, com Jesus a treinar o FC Porto, já tinha 10 ou 12 pontos de avanço do segundo classificado, a virar a primeira volta. Não sei quem seria o segundo classificado... E não digo mais nada. Cala-te, António. [...]

Este discurso parece mais radiofónico. Ele por acaso sabe que o jogo foi transmitido? Parece um jogo relatado de hóquei em patins, em que a gente acreditava no que ouvia. Eu não queria duvidar do que o senhor está a dizer, mas nós vimos o jogo. E o FC Porto, em casa, tem a obrigação de ganhar. Alguém vai acreditar nisto? Ele está a fazer de todos nós parvos, ou não viu o jogo... Ele cria a expectativa na equipa de que tudo está bem. Este discurso não tem lógica nenhuma. [...]

Os jogadores do FC Porto estão de parabéns? Por perderem 2-0? Como portista, sinto-me triste com o meu treinador. Mas não quero ouvir mais este discurso esfarrapado. Isto não é discurso à Porto. Não é um discurso para a nação portista, não estamos habituados a isto."
(António Oliveira, in Record)

Como nos tempos em que enchia os relvados com o seu talento, António Oliveira não gosta de deixar obras inacabadas. E disse tudo o que lhe vai no coração! Compreende-se e quem sabe se a razão não estará do seu lado?!...

Um dia, em Alvalade, também deixou a sua marca...

Leoninamente,
Até à próxima

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