domingo, 16 de outubro de 2016

Oxalá não sejamos obrigados a recordar a Gazprom de tão má memória!...


O árbitro esloveno Damir Skomina,  de 40 anos, internacional desde 2003, acaba de ser anunciado esta tarde pela UEFA, como o juiz a quem caberá dirigir o jogo de terça-feira entre o Sporting e o Borussia de Dortmund, da 3.ª jornada do grupo F da Liga dos Campeões.

Será a primeira vez que arbitrará um jogo do Sporting, tendo já dirigido nas competições europeias, três jogos do Porto, cinco do Benfica e um do Braga, para além de um encontro em que participou a selecção portuguesa, de qualificação para o Mundial'2014, frente à Rússia, que a equipa das quinas venceu por 1-0.

Espera-se que a influência da Evonik, empório alemão da indústria química, patrocinador oficial do Borussia até 2025 e detentor, na qualidade de segundo accionista, de cerca a de 10% das acções de um clube cujo valor atinge o astronómico valor de mercado de 275 milhões de euros, uma pequena gota de água no oceano de mais de 14 mil milhões em que é avaliada a Evonik, não tenha ainda chegado à mais temperada apesar de não muito distante Eslovénia, separada do colosso alemão apenas pela Áustria.

Oxalá não sejamos obrigados a recordar a Gazprom de tão má memória!...

Leoninamente,
Até à próxima



3 comentários:

  1. Também eu temo isso, Álamo. O que se passou nos jogos em que estava por trás o patrocínio da Gazprom foi muito grave, um atentado à justiça no futebol - algo de que as equipas portuguesas são frequentes alvos, particularmente o Sporting e até o FCP.

    O prejuizo para as equipas portuguesas na Europa vem de longe - recordo os jogos do Sporting contra equipas italianas, recordo eliminatórias do FCP contra o Bayern.

    Gosto de futebol americano, muito, mas sou acima de tudo um apaixonado do futebol europeu. E, infelizmente, a regulamentação de quem superintende os destinos do futebol europeu está cheia de buracos (deliberados), o que é o completo oposto do que se passa no (violento) futebol americano onde as mais pequenas violações e suspeitas de "wrong doing" conduzem a inquéritos, suspensões e penalizações pesadíssimas.

    Na América do Norte entende-se e protege-se o valor da verdade desportiva. A falta de verdade desportiva conduz, dizem eles, à morte do espetáculo desportivo.

    Na Europa não. E é por isso que temos uma Champions League/Taça dos Campeões Europeus dominada em mais de 74% por Real Madrid, Barcelona, Juventus, Inter de Milão, AC Milan, Bayern de Munique, Liverpool e Man United.

    Como o caro Álamo diz, esperemos que não haja repetição do caso Gazprom...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Claro que a Evonik poucas semelhanças terá com a Gazprom, mas como gato escaldado de água fria tem medo, as preocupações mantêm-se...
      Os americanos serão mais rígidos na preservação da "verdade desportiva". A Europa, como região rica, deveria seguir-lhes o exemplo, mas não sei quando isso acontecerá, uma vez que o "pecado original" começa nas altas instâncias políticas...
      Veremos o que estará reservado ao Sporting.

      Eliminar
    2. Claro que a Evonik poucas semelhanças terá com a Gazprom, mas como gato escaldado de água fria tem medo, as preocupações mantêm-se...
      Os americanos serão mais rígidos na preservação da "verdade desportiva". A Europa, como região rica, deveria seguir-lhes o exemplo, mas não sei quando isso acontecerá, uma vez que o "pecado original" começa nas altas instâncias políticas...
      Veremos o que estará reservado ao Sporting.

      Eliminar