segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Bruno Paixão é um homem ... honesto?! Homessa!...



"Quem gosta do jogo da bola e não é atacado, de forma agressiva, pelo vírus da clubite, só pode sentir as angústias vindas de todos os descontentamentos com a arbitragem. Na arbitragem, o futebol “tuga” é uma palhaçada. Vai estar de volta o campeonato nacional. Os clubes e os adeptos justos não podem deixar de sentir que os pontos em disputa vão mover uma classificação que está toda batotada, porque houve demasiados erros de arbitragem com influência nos resultados. Não é coisa nova, mas já devia ter tido um fim. Os erros de arbitragem fazem parte do negócio, mas há erros e erros e, tal como as austeridades, têm de ser distribuídos por todas as capelinhas, o que cá no sítio não tem tradição: é sempre a favor dos mesmos, poucos.

Bruno Paixão, estou a citá-lo como exemplo, é para mim um caso sem explicação. Recuo muitos anos para recordar um então, durante semanas, badalado jogo do FC Porto em Campo Maior. Eu sei que o dragão não é um grande exemplo para este tema, mas naquele dia Jardel foi, em contínuo, massacrado e atropelado na grande área do clube local sem que o árbitro tenha visto qualquer falta. Toda a gente do futebol, menos os mandantes da arbitragem, percebeu que estava ali um jovem árbitro sem futuro. Mas teve.

Não tenho dúvidas que Bruno Paixão é um homem honesto, mas tal nunca foi, em nenhuma profissão, garantia de desempenhos de qualidade e, ao longo dos anos, este árbitro acumulou tantas e tantas falhas, que há muito a sua continuação deveria ter sido seriamente considerada. Mas, neste velho “porreirismo” nacional, nunca nada acontece.

Não quero ser injusto com Bruno Paixão, porque não só não é um caso único como tem colegas por aí a arbitrar bem piores do que ele e que, como castigo, ir para a jarra é um divertimento. Não se percebe o que um profissional pode aprender na jarra. No futebol jogam-se milhões e a exigência tem de ser de altíssima competência. Quem não responde a tal nível, tem de ir à sua vidinha."

Está na moda ser politicamente correcto! Será uma forma elegante, fácil, e cómoda, de coexistência pacífica com os deuses e os demónios e uma fuga inteligente e declarada a quaisquer eventuais "chatices" com a complexa, incontornável e incontrolável (in)justiça dos homens!

Compreensível portanto. que Alberto do Rosário tenha enchido a boca de água, antes de escrever e publicar, "Não tenho dúvidas que Bruno Paixão é um homem honesto...". Ele saberá o preço da sua dignidade...

Bruno Paixão não é um homem honesto! Ponto final e parágrafo!. A honestidade jamais andará de braço dado com o narcisismo, a presunção e a água benta, e sempre será muito difícil de a associar à incompetência e ao desvario das decisões de que todo o mundo do futebol em Portugal, reconhece sem qualquer dificuldade, estar eivada toda a sua miserável carreira na arbitragem lusa e, infelizmente para nossa vergonha, não só.

Parafraseando Aleixo, Bruno Paixão "não será esperto, nem bruto, nem bem nem mal educado, será apenas um produto do meio em que foi criado"! E será exactamente uma criação do sujo e execrável "sistema" que lhe permitiu continuar de apito na boca, depois do famigerado jogo de Campo Maior, cabendo a todos os amantes do futebol, imaginar o preço da sua "recuperação" e o valor de dignidade do árbitro que o fixou ou aceitou.

Num único ponto concordarei com Alberto do Rosário, "Bruno Paixão não só não é um caso único, como tem colegas por aí a arbitrar, bem piores do que ele...", criações autênticas do miserável pântano em que sempre esteve atolado o desgraçado futebol português e de que dificilmente se libertará, agora que os "deuses" celebraram uma tão "santa aliança" !...

Leoninamente,
Até à próxima

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