quarta-feira, 27 de abril de 2016

Ciganos "novos" e ciganos "velhos"!...



«Por favor, não se esqueçam: nós somos humanos e vamos errar. Só espero que esse erro seja diminuto, que não tenha influência no resultado, e que tudo corra pelo melhor. [...]

Não é habitual fazer quatro clássicos numa temporada, mas não é inédito. Já houve colegas que o fizeram, porventura não tantos. É mais uma prova, um desafio, e estou preparado. Estaremos prontos até porque o trabalho é feito de semana para semana. É mais um jogo. [...]

Esta é a 11.ª [época] na I Liga. Estou seguro de que já fiz temporadas melhores. Será um grande jogo e espero que seja mais um à semelhança dos anteriores. Existem outros árbitros que podiam fazer estes jogos. O Conselho de Arbitragem depositou em mim esta confiança e estou seguro que vou estar ao nível.»
(Artur Soares Dias à TSF, in Record)

Enternecido quase até às lágrimas com o reconhecimento da sua "condição humana" e os propósitos de Artur Soares Dias, e sabendo de antemão que nem o Sancho e muito menos o Paulinho Santos poderão estar em campo, espero que Bryan Ruiz já esteja melhor da perna e possa melhorar a sua eficácia.

Mas fico com a pedra no sapato sobre quem o confiante árbitro considerará como "cigano"... De "burros" estamos conversados. Mas quanto aos "ciganos", os "novos" obviamente, que os "velhos" já não correm atrás de foguetes...

Creio que jogarão com "paixão" à mesma hora, mas longe... lá para as bandas da "mouraria"!...

Leoninamente,
Até à próxima

2 comentários:

  1. Perdemos uma boa oportunidade para sermos coerentes. Primeiro elogiamos o Soares Dias e o Paixão. Passado uma semana já não os queremos. Falta-nos rumo e andamos a disparar para tudo o que mexe em vez de nos concentrarmos no essencial.

    SL

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  2. O essencial é manter a pressão sobre a arbitragem, para ver se não há enganos decisivos. Sem pressão, já se sabe quem é o prejudicado, quer seja um bom ou um mau árbitro, porque o acto de arbitrar, na divisão principal, não é apenas um exercício de competência e seriedade, mas também é saber, a cada momento, para onde sopram os ventos do poder e a publicidade não ajuda mesmo nada. Daí o apelo à coerência e ao silêncio.

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