TAS confirma que fundos de jogadores são "ilegais"
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) confirmou em acordão hoje divulgado, a legalidade de a FIFA poder proibir a partilha da propriedade do passe de futebolistas. Um dos visados no processo é precisamente a Doyen, com quem o Sporting mantém um velho litígio.
O TAS acaba de confirmar, esta segunda-feira, a interdição da propriedade por parte de terceiros (TPO) dos passes dos futebolistas decretada pela FIFA, no âmbito do litígio entre esta e o clube belga RFC Seraing. Ou seja, o tribunal que regula o desporto internacional considerou os fundos ilegais.(LINK)
A guerra contra os fundos tem tido em Portugal um único "braço armado": o Sporting Clube de Portugal, que rescindiu unilateralmente os acordos com a Doyen em Setembro de 2014. O clube de Alvalade considerou então que o fundo interferia "com a vida interna do clube" e violava "a lei e a moralidade" e limitou-se a pagar apenas os 4,5 milhões de euros que a Doyen havia adiantado para a contratação de Marcos Rojo. Também um acordo relativo a Labyad foi denunciado na mesma oportunidade.
Um ano depois, o TAS condenou o Sporting ao pagamento de 12 milhões de euros – o clube apresentou recurso mas o Supremo Tribunal da Suíça manteve a sentença. Até agora, o pagamento ainda não terá sido concretizado, alegadamente porque as verbas para o efeito já terão sido congeladas pela UEFA, do volume total a receber pelo Sporting da sua participação na Champions.
Ainda correrá muita tinta neste processo. Ou não! Mas o Sporting parece ser o único clube que em Portugal tem percorrido...
O caminho da dignidade e da transparência!...
Leoninamente,
Até á próxima
Fundos e agentes tiveram tempo para se prepararem/adaptarem - vêm aí os clubes "barrigas de aluguer" e os clubes-fantasma.
ResponderEliminarEnquanto um jogador não for obrigado a cumprir um mínimo de tempo (uma época?) no clube pelo qual assinou, a trafulhice continua.
Penso que o Sporting recorreu para os tribunais civis e está à espera de uma decisão. Se não estou em erro a UEFA e a FIFA são testemunhas do Sporting Clube de Portugal. Foi o que li e interpretei. Penso ser esta a realidade.
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