ESTA GUERRA É COMO O RONALDO
«Cristiano Ronaldo teve mais uma noite fantástica: à sua conta, afastou o Bayern e colocou o Real Madrid nas ‘meias’ da Liga dos Campeões. CR7 fez um hat trick, marcou cinco golos na eliminatória e bateu mais um recorde na Champions. Ninguém consegue adivinhar-lhe os limites. A cada momento extraordinário, há outro que ele protagoniza. A cada máximo atingido, segue-se mais um que ele consegue superar.
Ronaldo é assim como a guerra que está instalada no futebol português: não se sabe onde vai parar. O último episódio foi ontem despoletado pelo director de comunicação do Porto, que divulgou um e-mail interno do Benfica (não é o primeiro…) no qual se partilha um pedido de bilhetes do presidente da Associação dos Árbitros (APAF) e comentários de dirigentes encarnados. O clube da Luz reagiu, acusando o Porto de pirataria informática e garantiu que vai avançar com queixa-crime. Esta batalha vai, pois, terminar no tribunal. Mas a guerra, por certo, não acaba aqui…
O Conselho de Disciplina tomou há tempos uma boa decisão: divulgar no mapa de castigos os motivos das acções disciplinares. Passámos assim a saber por que razão este ou aquele jogador, treinador ou dirigente foram sancionados. O vocabulário utilizado explica muita coisa e o tom ofensivo e até ameaçador resulta em castigo. Aquilo que muitas vezes ficava na penumbra da dúvida e da desconfiança, ganhou letra de forma no mapa divulgado às terças-feiras pelo CD num corpo pequenino mas elucidativo. As atitudes e expressões que valeram castigos a Brahimi e Luís Gonçalves revelam a tensão que se vive no campo de batalha e, especialmente neste momento, a tensão que os dragões não conseguem disfarçar e, pelos vistos, controlar. Assim, o maior prejudicado será sempre o Porto.»
(António Magalhães, Entrada em Campo, in Record)
Para o director do jornal Record, "gestos ameaçadores e palavras ofensivas imperceptíveis" por parte "deste o daquele jogador, treinador ou dirigente" terão passado a significar para José Manuel Meirim e seus pares, razões suficientes para a aplicação de duros castigos. Até aqui tudo bem, todos concordarão com o pensamento de António Magalhães e com o procedimento do CD da FPF.
Estaremos perante um pretenso arremedo da "justiça à inglesa": rápida e dura! Porém, a grande diferença residirá no facto de que, nem os jornais ingleses e de nenhum modo a justiça federativa inglesa, passariam como "cão por vinha vindimada" como António Magalhães e o CD da FPF passaram sobre o caso de gravidade bem superior ao dos "vouchers", denunciado pelo director de comunicação do Porto e protagonizado pelo presidente da APAF e dirigentes benfiquistas, relacionado com um pedido de bilhetes. (LINK)
Ó Magalhães, organize-se e reflicta um pouco, homem! Nós, os leitores do seu jornal, não comemos gelados com a testa!
Assim, o mais beneficiado será sempre o Benfica!...
Leoninamente,
Até á próxima
Caro Álamo... o problema é mesmo esse é que a MAIORIA dos leitores desse, e de outros pasquins... COMEM MESMO GELADOS COM A TESTA...!!! o meu amigo será pertencente de uma minoria que pensa pela sua cabeça... e que sabe ler...!!!
ResponderEliminarAquilo está feito para o que está... e tudo se resumirá a "provas ilegais" o conteúdo não importa... (onde é que eu já vi isto...)
SAUDAÇÕES LEONINAS
Amigo ZE, permita-me que discorde, penso que legitimamente e sem de algum modo discordar da importância do conteúdo, da sua afirmação final sobre pretensas "provas ilegais"! Essa apreciação é aquela que, naturalmente, foi veiculada pela "cartilha escarlate" e que António Magalhães adopta como verdade. As provas poderão não ser ilegais, pelo menos para quem as recebeu. Poderão ter sido facultadas de muitas maneiras e, que eu saiba, no quadro jurídico que nos envolve a todos, a presunção de inocência ainda não foi extinta. Só os tribunais as poderão julgar legais ou ilegais. Nunca uma das partes interessadas e menos ainda os seus acólitos, quaisquer que sejam...
EliminarSL