A roupa suja lava-se em casa!...

À medida que nos vamos aproximando do final da época, vamos assistindo, lamentavelmente, a um recrudescimento de intervenções inconvenientes, particularmente para o exterior e, manifestamente, através dos veículos mais desapropriados, de Abel Ferreira. 

Perante as vitórias alcançadas pela equipa que lidera, Abel Ferreira reage habitualmente com os fumos do incenso do cumprimento adequado por parte dos seus pupilos, do rasgo técnico e visão estratégica da sua liderança, construindo com pouco adequada e falível certeza, a coroa de louros que depois coloca, "humildemente", sobre a sua cabeça.

Quando, com uma frequência desajustada à grandeza do Sporting e às condições que são oferecidas ao plantel que lidera, os resultados se afastam de forma quase deprimente, dos objectivos que seria suposto serem alcançados, a água é sacudida de forma descortês e profundamente contraproducente do seu capote, encharcando pública e injustamente, os julgados culpados pelo desastre, que deveria ser vivido colectivamente e ultrapassado com esse mesmo espírito, no remanso do lar.

A julgar pelo halo de omnisciência que se depreende do seu discurso, melhor fora que Abel Ferreira se interrogasse acerca do seu próprio saber ou, porventura, da fragilidade e consequente falta de eficácia, da mensagem que transmite aos seus pupilos. E, em complemento, que não recusasse, ou então valorizasse devidamente, a leitura da cartilha que estará a servir de base ao êxito da equipa principal, onde por mais que rebusque, encontrará alguma norma que, de perto ou de longe, possa dar suporte ao seu próprio discurso.

Ninguém recusará a Abel Ferreira que alguma razão lhe possa assistir. O plantel que lidera não será constituído por símbolos de perfeição e irrepreensíveis modelos de carácter e idoneidade. Mas a roupa suja lava-se em casa!...

Leoninamente,

Até à próxima