segunda-feira, 9 de julho de 2012

Trabalho, trabalho, muito trabalho !!!...

Ricardo, o arranque pode dar a vitória!...

A ser verdade o que esta notícia sugere, quer-me parecer que a "música" da pré-época deste ano vai ser substancialmente diferente. A competência e os conceitos científicos substituiram o voluntarismo e o empirismo do ano transacto. Os planos em cima do joelho, passaram ao estirador e o desenho técnico devidamente cotado, substituiu o desenho à vista, de improviso e sem proporção.
Recordo-me da pré-época de Giuseppe Materazzi na época de 1999/2000 e da importância que teve o seu trabalho, no facto de Augusto Inácio ter conseguido levar a equipa até à conquista do título. E recordo-me de desastres recentes em nossa casa e em casas vizinhas, exactamente devido aos "folclores" das pré-épocas. Há um chavão que frequentemente se ouve na alta roda dos meios futebolísticos, que diz mais ou menos isto: quanto mais doer a pré-época, menos dói o final do campeonato
Se a pré-época e todo o treino subsequente ao longo da época, for uma permanente brincadeira de meiínhos e "pés-escondidos", o treinador será um "gajo porreiro" e os brasileiros serão os primeiros a agradecer, com os portugueses a baterem palmas. Porém, quando chegar a hora em que é proíbido falhar, falharemos inevitavelmente.
Sem entrar no campo bastante subjectivo da análise do carácter e da capacidade de liderança da generalidade dos treinadores portugueses, particularmente dos oriundos da classe profissional que depois irão dirigir, diria que é minha profunda convicção de que a sua competência e argúcia no campo táctico é excepcional. O mesmo não acontecerá no campo da metodologia e no campo específico do treino, onde as deficiências são, normalmente, confrangedoras. Nesta condição, a solução torna-se óbvia. Porém, para que possa ser encontrada e implementada, passará a ficar sempre dependente da humildade do treinador em reconhecer o facto e da argúcia dos dirigentes para o conseguir sem ferir a susceptibilidade daquele.
Quer-me parecer que Ricardo Sá Pinto e Luís Duque há muito resolveram esta questão. Talvez quem me lê há algum tempo, se recorde do artigo que aqui escrevi sobre a matéria. Nesta condição, a notícia que me sugeriu este artigo, não me colheu de surpresa e estou firmemente convicto de que a equipa técnica que Sá Pinto lidera, possui no seu conjunto o saber e a competência necessários e mais do que suficientes, para alguma vez facilitarem nesse campo.
Não me surpreenderá o aparecimento de símulacros de resistências por parte de alguns atletas, à intensidade e às cargas que, estou certo, esta equipa técnica irá ministrar. É habitual, particularmente por parte dos sul-americanos. Nada que Ricardo Sá Pinto não esteja cansadinho de saber como se resolvem. Por isso, dentro de um mês e passadas estas duas ou três primeiras semanas de trabalho sério e intenso, aí teremos toda esta nossa gente, fresca como as alfaces e sem arrastar as pernas nas segundas partes dos desafios, como na época passada de má memória.
Porque estas semanas que amanhã começam, são fundamentais para...
SERMOS CAMPEÕES !!!...

Leoninamente,
Até à próxima

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