À armas, Sporting !!!...

Revejo-me e aplaudo com entusiasmo, o último comunicado emitido pelo Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, que transcrevo a seguir:

Informação à Comunicação Social

Face à notícia publicada hoje no jornal "O Jogo", referindo o interesse de um membro do Governo Angolano em investir no Sporting Clube de Portugal, impõe-se o esclarecimento que se segue:

A) Quando e se o Sporting Clube de Portugal contactar investidores os primeiros informados, por dever de ofício, serão os sócios do Sporting e, simultaneamente, por dever legal, as autoridades de mercado;

B) O Sporting Clube de Portugal, ou qualquer sociedade por si detida, não teve qualquer contacto com qualquer membro do Governo Angolano a não ser aqueles que resultam do respeito institucional obrigatório em visitas a países estrangeiros, sejam Angola ou não;

C) Nunca qualquer membro do Governo Angolano, o citado, que muito respeitamos, ou outros manifestaram interesse em investir no Sporting Clube de Portugal;

D) É, pois, falsa a notícia hoje avançada pelo jornal "O Jogo", que preferiu escrever com base em fontes anónimas e não oficiais, quem sabe movido por interesses comerciais e não de lealdade para com os leitores;

E) Lamentando o teor da notícia, o Conselho Directivo do SPORTING lamenta ainda mais que a motivação da mesma não passe de uma tentativa frustrada de denegrir a imagem do SPORTING em países com os quais mantemos as melhores relações institucionais.

Lisboa, 2 de Junho de 2012
O CONSELHO DIRECTIVO

Sempre me tenho batido aqui, por uma política de comunicação do Sporting Clube de Portugal, completamente diferente daquela que tem vindo a ser seguida. Particularmente no que se refere às sistemáticas especulações, mentiras e atoardas que de forma provocatória, desrespeitosa e quantas vezes infame, tem sido veiculadas pelos diferentes orgãos de comunicação social, com particular destaque para os jornais diários desportivos.

Esta minha posição de princípio terá em todo o universo leonino, franjas consideráveis tanto de apoiantes quanto de críticos, consubstanciadas nos numerosos comentários que me tem sido dirigidos em qualquer dos sentidos. É natural que assim seja, num clube que se orgulha da prática de uma cultura, onde se aceita e cultiva o respeito sagrado pela liberdade de pensamento de cada um e a sua concomitante expressão.

Mas a saga persecutória com que quase diariamente o Sporting Clube de Portugal é confrontado, nomeadamente por parte dos jornais "A Bola" e "Record", mas com outros seguidores de menor importância mas de iguais efeitos nefastos, tem conduzido muitos sportinguistas à adopção e defesa de uma postura contrária àquela que defendo, de resposta e desmentido imediato a cada um desses atropelos, pela razão de carácter simplista e redutora, de que não sobraria tempo ao clube para fazer outra coisa que não fosse, alinhavar diariamente, resmas e resmas de comunicados com desmentidos ou clarificações sobre todas as múltiplas e repetidas especulações.

Penso que a atitude ontem tomada pelo CD, em relação ao caso tratado no comunicado emitido, deveria ser invariavelmente adoptada, tanto no clube como na Sporting SAD, sempre que o nome do Sporting fosse insidiosamente utilizado, independentemente de se tratar de uma questão tão séria como a que desta vez mereceu resposta tão pronta e inequívoca ou de questões menores mas sempre, subjectiva ou descaradamente, carregadas de objectivos claros de denegrir a honra, o bom nome e o prestígio de um clube histórico e centenário.

O Sporting Clube de Portugal e a Sporting SAD, possuem departamentos de comunicação especializados, chefiados por profissionais excepcionalmente bem remunerados, cujo único e exclusivo papel assenta em duas vertentes fundamentais: zelar pela preservação e construção em cada dia, de uma imagem compatível com a grandeza e história do Sporting Clube de Portugal e desenvolverem em cada momento, o papel de brigadas de intervenção rápida, na defesa da instituição que principescamente lhes paga, para que permanentemente assumam a sua defesa. Brigadas cuja preocupação e meios lhes permitam vasculhar com atenta e pormenorizada atenção, toda a selva que nos rodeia, desenvolvendo com rapidez e eficácia as acções que cada ataque justifique.

Uma política desta natureza determinaria um trabalho ciclópico, enquanto as forças contrárias não concluíssem da ineficácia dos seus sistemáticos "golpes de mão". Mas um dia viria que o nosso "castelo" seria considerado inexpugnável, o desânimo apoderar-se-ia das hostes invasoras e a nossa missão defensiva viria a tornar-se cada vez mais fácil e menos onerosa. E se estas acções comunicacionais forem complementadas, em todos os casos que apresentem indicadores susceptíveis de serem complementados pelo trabalho competente e eficaz de uma brigada implacável de "sapadores", consubstanciada num departamento jurídico aguerrido e bem estruturado e coordenado, para além do castigo inexorável da opinião pública, haveriam de ser alcançadas muitas vitórias e penalizações judiciais, que reforçariam a inexpugnabilidade do reduto leonino e nos conduziriam a um clima de paz, pelo respeito e medo que a nossa organização determinaria nas forças da inveja, da calúnia e do vilipêndio soez.

Se queremos continuar grandes, deveremos usar  armas de efeitos equivalentes, àquelas que usam todos aqueles que com "ferros nos pretendam matar !... E perder a "santa ingenuidade" e polidez que durante tantos anos nos trouxeram a esta sutuação letárgica ou memso moribunda. Gritar com alegria, vaidade e orgulho,  a plenos pulmões, SPOOOOOOOORTING, no nosso "castelo" de Alvalade., não será suficiente. O grito SPOOOOOOOORTING, terá de ser um grito de guerra, de revolta, de indignação, que infunda respeito, medo, terror e até dor se for preciso. Porque qualquer castigo, só o poderá ser, se provocar dor. E não é de dor física que estou falando. Falo da dor que provocaremos a todos aqueles que nos querem ver na sarjeta da indigência, quando nos destacarmos rumo ao horizonte sem limites, que foi, é e será sempre o destino do Sporting Clube de Portugal!!!...

Leoninamente,

Até à próxima