Logo no começo da presente época, analisei aqui, o comportamento disciplinar que Marcos Rojo vinha evidenciando em cada jogo que disputava. E cheguei a sugerir uma "vacina" para lhe acalmar os ânimos. Já lá vai meio ano e dois terços do campeonato decorridos. E Rojo parece estar cada vez mais na mesma.
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| in jornal Record |
Ao que vai chegando ao nosso conhecimento, o jogador terá sido chamado à atenção pela estrutura leonina e ter-se-à apressado a fazer o seu "mea culpa" e a reconhecer a necessidade de uma maior contenção nas suas atitudes, mas justificando-as como sendo consequências de muito empenho e emoção.
Sendo a defesa de Rojo uma meia verdade e todos os adeptos reconhecerem a forma abnegada com que defende a causa leonina, há uma parte significativa das suas atitudes que cai fora da sua argumentação, não sendo verdade que algumas das admoestações que terá recebido se tenham ficado a dever ao empenho e abnegação arrolados em sua defesa.
Na imagem acima, no jogo com o Alba e no recente jogo com o Olhanense, as sanções que lhe foram impostas, não resultaram nem tiveram nada a ver com abnegação e empenho, antes foram consequência de pouco inteligentes infantilidades e uma mais do que evidente e reiterada falta de profissionalismo, na exacta medida da inconsciência ou mesmo um estranho e inadmissível desprezo, que vem demonstrando, pelos sagrados interesses do clube que representa.
Defendi na hora, na análise que fiz ao jogo com o Olhanense, que Marcos Rojo deveria ter ficado no balneário ao intervalo. Leonardo Jardim assim não o terá entendido e todas as situações desta índole se assemelharão a um bola de neve, que à medida que vai rolando pela encosta gelada, vai ganhando volume e cada vez mais capacidade destruidora, até ficar em absoluto fora de controle. Agora a estrutura do futebol leonino, tem pela frente uma questão delicada para resolver: o castigo tardio sempre perderá a sua razão de ser e inevitavelmente acabará por se revelar contraproducente.
Ai do líder que vacilar na exigência disciplinar. As fraquezas, o calculismo ou o pragmatismo de hoje, serão inevitavelmente exponenciados amanhã, quiçá, para além da nossa capacidade!...
Leoninamente,
Até à próxima
Rojo será abnegado, lutador, um dos que vai a todas para ganhar, seja em que zona do campo for, seja contra quem for -ou fica a bola, ou fica o homem!
ResponderEliminarVerdade, também, que os apitadores estão sempre à espera de qualquer pentilhice para mostrar o amarelo, aceito. Mas...
Mas Rojo é emotivo, às vezes dá a impressão de que entra em campo excitado, com nervoso miudinho.
Rojo tem que perceber, de uma vez por todas, que as suas atitudes prejudicam mais o Clube -a sua Entidade Patronal- do que a auxiliam. Acabam os dois prejudicados e a beneficiar, sempre!, o adversário.
É tempo de lhe porem o dedo no nariz, a ver se ouve e se contem.
Amigo Alberto Bastos, com a longa e quase trágica lista de cartões que já lhe foram mostrados, nenhum de nós acredita que o dedo não lhe tenha sido colocado no nariz, da parte dos vários treinadores que já conheceu no Sporting. E o rapaz continua nervoso, excitado, com nervoso miudinho...
EliminarPenso que será daquelas criaturas que não corrigem os erros pela palavra, que nunca entenderá como caminho para o ajudar a melhorar. Há muitas pessoas assim, como todos nós já encontrámos na nossa vida. Para este tipo de pessoas, só o castigo doloroso poderá fazer efeito. E o castigo mais doloroso para Rojo, será, incontornavelmente, o banco. Por isso entendi, que no jogo com o Olhanense, Jardim terá perdido uma oportunidade de ouro, na medida em que o amarelo foi estupidamente, a pedido, e por culpa exclusiva do jogador. Metia o Dier, que continuaria como aconteceu por via do castigo aplicado a Rojo, em Vila do Conde, e depois a situação repetir-se-ia com o Braga, até o lugar do argentino no banco ficar muito quentinho, quiçá até as circunstâncias a isso obrigarem, o que significaria que PERDERA A TITULARIDADE !!! Nesta condição, ele talvez compreendesse que as coisas estavam pretas para o lado dele. Assim, é tratado como o dono do lugar, sabe que poderá fazer o que lhe apetecer que, cumpridos os castigos, voltará ao lugar e nunca mais teremos um Rojo disciplinado. Acresce que uma situação destas, mal conduzida como a meu ver tem sido, gera indisciplina e revolta no plantel. Ninguém se sente estimulado para cumprir determinações, num ambiente permissivo desta natureza. Augusto Inácio e Bruno de Carvalho, embora possam pensar, e muito provavelmente pensarão, que o jogador deveria ser castigado, não actuam, para não desautorizar Jardim e para não carregar o ambiente, e Rojo vai fazendo o que lhe apetece. Erro tremendo de Jardim. É o que penso. Vamos ver quem será titular contra o Braga...
SL