domingo, 1 de janeiro de 2017

E o pior é que continuo a ver JJ a dizer que jogamos bem!...


JESUS RENASCEU EM BELÉM

«A 22 de Dezembro, aos 90+3 minutos, Jesus renasceu em Belém. Bas Dost, o Rei Mago louro, com o seu bafo de pé quente sacou Jesus do gelo. O diabo, que não chegou em Setembro para o país, preparava-se para, em Dezembro, agitar novo enxame de lenços brancos sobre a liderança do leão. Jesus esteve a dois minutos de iniciar a subida do Monte das Oliveiras. E merecido.

Jorge Jesus, numa afirmação muito do seu cunho e estilo, tinha denominado de Jorge Sousa a crise do Sporting. Diga-se que com alguma razão, pois decisões deste árbitro tiveram uma influência tremenda no resultado do clássico Benfica-Sporting. Neste caso, o treinador leonino tem todo o direito à indignação. 

Mas Jorge Sousa tem responsabilidade zero na mediocridade que levou à derrota na Polónia e na lástima do jogo, em casa, com o Braga. Esta cena dos culpados serem sempre os outros foi chão que já deu uvas, ninguém come essa lenga-lenga. São desculpas de antanho. 

A um treinador com o gabarito de Jorge Jesus, com o salário a condizer, não é aceitável que perca o controlo de um bem apetrechado plantel e com elevada qualidade técnica ao primeiro contratempo, à primeira derrota. Foram duas semanas muito negras para o Sporting. Jorge Sousa foi só uma nuvem carregada que pairou sobre Alvalade.

O problema tem uma denominação: eficácia, ou antes; falta dela. A lateralização e o jogo para trás não marcam golos, como se viu até ao exaspero em Belém. E não é por falta de pontas-de-lança no plantel, que até tiveram luz verde do treinador, supõe-se.

Mas como podem os atacantes marcar golos se a bola anda toda divertida de um lado para o outro a meio-campo? Não podem. Que 2017 ilumine os cérebros.»
(Alberto do Rosário, Bilhar Grande, in Record)


Excepção feita àquilo que o autor proclama de "um bem apetrechado plantel e com elevada qualidade técnica", a que eu preferiria apelidar de "forçado amálgama" de leões com frutos bolecos - termo eminentemente bairradino, conforme LINK1 - originários da "jesuiteira" - árvore de fruto cuja produção só alcança a excelência em terrenos de elevada e muito rara  e sustentada fertilidade! -, a minha análise actual sobre a produção da equipa do Sporting não andará muito distante daquela que Alberto do Rosário desfia nesta sua crónica.

Entrada nesta segunda época de JJ, a equipa, que já não conseguira alcançar o título logo na primeira, em boa parte à custa dos efeitos nefastos da estirpe viral e endémica que habita o pântano do futebol "tuga", continuou a exponenciar cegamente alguns dos vícios que também haviam concorrido, em parte menor é certo, para as perdas nessa época de estreia do seu líder em Alvalade.

Hoje por hoje, o modelo de Jesus, salvo melhor e mais fundamentada opinião, quer-me parecer, a mim, há muito admirador confesso das qualidades técnicas do treinador leonino, completamente esgotado. A equipa revela uma previsibilidade tão grande e uma tão completa e confrangedora incapacidade para surpreender os adversários nos decisivos momentos de jogo, que qualquer "treinador de meia-tijela" de uma qualquer equipa quase amadora, se arrisca a complicar a vida destes leões, esforçados quase sempre, reconheço, mas dramaticamente perdidos numa teia que deligentemente constroem, para depois nela se deixarem aprisionar, infantilmente, sem apelo nem agravo.

E esta situação é tão surpreendente para mim, quanto estarmos em 4º lugar da tabela classificativa a 8 pontos do líder!...

E o pior é que continuo a ver JJ a dizer que jogamos bem!...

Leoninamente,
Até à próxima

18 comentários:

  1. Caro Sr.,

    Antes de mais, os meus cumprimentos e votos de um feliz ano leonino de 2017!

    Dirijo-me ao Exmo. Sr. com uma enorme dívida de gratidão. Ao fim de quase meio século de incertezas e desconhecimento, de uma forma tão imprevista quanto improvável, um inimaginável reencontro materializado naquele abraço envolto numa indescritível emoção, aconteceu. Ni Caeiro, com o seu inconfundível bigodinho e o seu cabelo já grisalhos, lá estava no local combinado, sereno como sempre, olhando para o infinito, como que contemplando o inconfundível panorama das enormes savanas de outros tempos e que felizmente lá continuam naquele fascinante continente.
    Um longo abraço. Um abraço com gritos e lágrimas à mistura, significado de uma Amizade que a voragem do tempo nunca apagou e jamais fez esquecer!

    Ni Caeiro foi sempre um Homem discreto, mas de uma intuição e capacidade de decisão ímpares. Um “low profile” como hoje é comum dizer-se, mas um verdadeiro “action man”. Por isso, não contou o resto da estória que aconteceu nessa nossa incursão de caça ao Parque Nacional de Kafue. Por uma questão de justiça, tenho que acabar o que Ni começou, neste seu espaço clubístico, muito embora, como depois confirmei, ele o tenha descrito pormenorizadamente no seu inédito livro de aventuras.

    (UMA ESTÓRIA DE VIDA)
    No dia seguinte ao episódio que aqui foi tão bem transcrito e melhor parafraseado, aconteceu que ao pisar um pequeno arbusto, fui atacado e mordido por uma cobra muito comum nessa zona, a naja cuspideira de pescoço preto (naja nigricollis). Felizmente não me lançou o veneno para os olhos (gravíssimo), mas o facto é que a mordedura poderia trazer consequências fatais – um pouco do seu veneno pode matar quarenta camundongos. Assim o disse imediatamente o médico-cirurgião que logo ali prestou os primeiros socorros. Era absolutamente necessário o respectivo soro anti-ofídico. No nosso jipe dirigimo-nos à exploração agrícola (fazenda) mais próxima que distava uma hora de carro. Aí chegados, constatámos que o dono estava ausente e não havia soro algum. Disponível, só a avioneta que lhe pertencia. Sem autorização e contra a vontade do capataz, Ni entra no cockpit, verifica alguns procedimentos e liga o motor. Quando dei por ela já estávamos no ar a caminho de uma agro-pecuária, propriedade de seu pai, a norte de Bulawayo, numa zona fronteiriça entre a Zâmbia e a Rodésia do Sul, hoje Zimbabwé que dispunha de uma pista rudimentar de terra batida e onde Ni sabia que havia o antídoto adequado. Felizmente tudo correu bem, salvo a grande bronca que deu o “roubo” da avioneta. Uma decisão que provavelmente me valeu a vida, pois quando iniciei o tratamento já não me encontrava lá muito famoso… ainda hoje é visível a cicatriz da parte necrosada na minha perna esquerda.

    Por minha solicitação, o meu pai que se encontrava na hidroeléctrica de Kafue Gorge, local situado a umas largas centenas de quilómetros dali, deslocou-se rapidamente no sentido de resolver o problema delicado do “uso e abuso” da avioneta. Felizmente o seu dono era um velho conhecido e amigo de minha família, pelo que o incidente ali logo ficou sanado, com a promessa de uma churrascada na agro-pecuária do pai do Ni. Outros tempos.

    (continua)

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  2. Muito embora sejamos de cores clubísticas adversárias, sempre tivemos o mesmo fascínio pelos animais nobres. Unia-nos esse sentimento de admiração e gosto pela natureza, nomeadamente pela águia (a águia pesqueira é a ave nacional da Zâmbia e do Zimbabwé) e pelo leão. Parece um paradoxo, mas é a realidade. Nessa altura, nunca nas nossas conversas sobre desporto e mais concretamente de futebol, se falou em lagartos ou galinhas, em galinholas ou lagartixas, em lampionagem ou gataria, termos, hoje, muito usuais em artigos que por aí vou lendo e em desconversas que também vou ouvindo, e que por vezes lamentavelmente presencio. Como Ni tinha o brevet, muitas vezes lhe dizia quando voávamos, que “tal como a águia, ele conseguiria até pousar no cimo de uma fraga” ao que ele contrapunha, sorrindo, que “com um felino ao seu lado não teria outro remédio”, tais eram a sua perícia no controlo de vôo, a nossa sã amizade e a camaradagem clubística.

    Ao tempo, Ni partiu bruscamente para Inglaterra. A insegurança que nos anos seguintes começou a viver-se na Rodésia do Sul e a morte dramática de seu pai em Bulawayo, a segunda cidade do Zimbabwé, depois da capital Harare, nos confrontos politico-raciais que antecederam a passagem do poder branco para o bispo negro Abel Muzorewa, assim o determinaram. Eram frequentes as suas visitas e as de seus pais à nossa moradia em Livingstone, perto de Victoria Falls. Nossas mães, amigas também de longa data, ambas inglesas, eram o principal elo de união entre as nossas famílias, mas com a partida brusca do Ni e dos seus restantes familiares de África e depois com a morte prematura da minha mãe, todos os contactos se perderam. A nossa vivência durou cinco anos, sendo interrompida pelos infaustos e dramáticos acontecimentos que mudaram completamente os destinos de cada um de nós. Ainda o procurei das quatro vezes que me desloquei a Londres, alguns anos mais tarde, mas perdi-lhe completamente o rasto.

    No dia do nosso encontro falámos de tudo. Das famílias, das nossas vidas profissionais, dos nossos sucessos e desgraças, das nossas alegrias e tristezas, revivendo por umas largas horas as nossas aventuras naqueles lugares únicos que também são nossos. Depois vieram os nossos clubes. Ele do Benfica, na mó de cima, comentando as suas vitórias, eu do meu Sporting, falando das nossas actuais ruas da amargura. Disse-me que não me preocupasse. São os altos e baixos da vida. Que tudo iria melhorar e que naturalmente as alegrias iriam voltar, não fossem Benfica e Sporting duas grandes instituições que cresceram, pedindo meças reciprocamente. Respondi-lhe em jeito de desabafo, que por este andar, valeria mais voarmos outra vez pelos céus de África. Deu-me uma palmada ligeira nas costas, não sem que rematasse: - “Quico, poderemos voltar quando quiseres, mas quero que, como naqueles tempos, nas nossas conversas de cockpit sobre a águia e o leão, não sejas o meu rival, mas sim o meu amigo de sempre!”
    “Grato por me teres salvo a vida” – respondi-lhe sentidamente.
    “Não tens de quê, Quico. O desporto é mesmo assim!”

    Atenciosamente,
    Vasconcellos e Sá

    PS – Por imperativo de consciência, pela mais elementar justeza e dento daquilo a que o meu humanismo me obriga, envio-lhe, para já, uma das cartas que mais prazer e alegria me deu a escrever. Obrigado!

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    1. Curvo-me perante tão antiga, sólida, incondicional e bonita amizade. E afirmo o enorme prazer que tem sido assistir - e ler! - aquilo com que ambos me têm privilegiado! O meu obrigado também!

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    2. De: ANÍBAL CAEIRO

      Exmo. Snr.,

      Os meus cumprimentos mais uma vez.
      Quero expressar-lhe o quanto estou grato ao Sr. e ao seu blogue e também a minha imensa satisfação em relação ao Quico, pela mutualidade na busca dos nossos paradeiros e pela sua bondade em relação à estória do “roubo” da avioneta… é que estive “engaiolado” dois dias, com as autoridades zambianas a tentarem levar tudo aquilo para diante não obstante a queixa ter sido retirada pelo fazendeiro inglês. O que valeu foi o pai do Quico, uma pessoa muito bem vista no país e em particular em Livingstone. Mas lá que foi um taran-tan-tan dos diabos, lá isso foi!

      E agora, meu caro Sr, vou retirar-me deste espaço, que é seu e de muitos adeptos do seu Sporting. Quero que seja feliz neste novo ano que chegou, e se essa felicidade passar pelo tão almejado título que vos foge há bastante tempo, que assim seja. Não é por se perder um título, que perdemos a nossa identidade, os nossos princípios, as nossa convicções, os nossos valores, as nossas ambições maiores.

      Mais uma vez desejo-lhe um ano de 2017 cheio de saúde, felicidade e alegria, com cordialidade e com o mais saudável desportivismo.

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    3. Pouco habituado a tão singular lhaneza e saudável desportivismo por parte de um convicto benfiquista, quero expressar ao Senhor Aníbal Caeiro a minha mais profunda satisfação por ter podido contribuir para o reencontro de dois protagonistas de tão bela como comovente amizade, que prova à evidência que entre um sportinguista e um benfiquista nunca será o desporto e os afectos clubísticos a impedirem que sejam amigos de verdade, quando o carácter de cada um deles e os princípios e valores que a ambos assistem o determinam e impõem.

      Bem hajam os dois pela sublime lição que acabam de dar, um e outro, a quantos teimam em ver um "mundo cão" onde apenas deveriam caber os homens de bem, após milhares e milhares de anos calcorreados.

      Grato pela sua magnânime generosidade em relação ao sujeito dos meus afectos clubísticos, que me impele a desejar-lhe exactamente o que me deseja a mim.

      Retribuindo também "com cordialidade e o mais saudável desportivismo" os desejos formulados para o ano de 2017, manifesto a minha satisfação por ter vindo a este espaço, que sendo o que é sem pruridos ou tergiversações, terá sempre as portas abertas para homens com a craveira intelectual e a nobreza de carácter que o Senhor acaba de demonstrar e que muito me honraram.

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  3. O que antes era resolvido pela insistência de slimani, a ratice e sorte de teo, a super forma de ruiz e a inteligência de João Mário...Hoje tudo se esbarra na falta da decisão correta, ou se solta a bola antes do tempo, ou passa-se quando se deve rematar ou remata-se quando se deve passar. O que se denota é que a equipa domina mas quando chega á parte mais importante de decidir esse momento crucial falha! E onde está a nossa melhor irreverência também está a maior falha - Gelson! Devido á sua falta de experiência e idade, ele cria tanto como desperdiça! E a nossa equipa não pode depender de um jogador de 20 anos!
    Falta-nos defesas laterais que contribuam para o desequilíbrio atacante, bem como um verdadeiro parceiro para Dost (um jogador movel, com intensidade e inteligente, que faça a ligação meio campo - ataque. Palhinha parece que vem para render william bem como o geraldes será forte hipótese para o adrien.
    Matheus necessita de ser aposta efetiva ou ser emprestado a um clube que seja bem utilizado, como o setubal (couceiro), moreirense (inácio) ou belenenses.
    Mas sinceramente acho que vamos melhorar e muito nesta segunda volta, acredito no JJ.

    Saudações leoninas
    João F.

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  4. Não se pode avaliar a qualidade de jogo de uma equipa, apenas e só pelos números e pelos resultados, até porque bastaria o resultado na Luz ter sido ao contrário, para a classificação ser bem diferente... e o próprio amigo fez referência aos "Porquês" de tal ter sucedido, aqui neste mesmo blogue.

    Independente de uma ou outra exibição menos boa do nosso Sporting, parece-me claro que o SCP é a equipa que melhor e mais consistente futebol, apresenta neste campeonato "viciado" que é o português. O que se pode questionar, e o porquê que mesmo sendo a melhor, estamos neste momento em 4º lugar... será penas por falta de eficácia na hora de enfiar a bola na baliza?

    SE JJ não é nenhum supra-sumo dos treinadores, tb estará longe de ser dos piores, e nunca passará pela sua substituição que passarão as soluções para os problemas do Sporting. A equipa está bem, e na minha opinião só precisa de um pouco mais de sorte e mais respeito por parte de quem manda no futebol português.

    É muito fácil criticar-se esta ou aquela opção, sentadinho aqui na nossa cadeirinha à frente do ecrã, sem saber onde está a génese de tais decisões.

    Será que nos últimos 15 anos, todos os dirigentes, treinadores e jogadores eram maus??

    Fica a pergunta amigo, e já agora um grande elogio ao seu blogue que sigo sempre com muito interesse. SL ;)

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    1. Caro Paulo Pereira, a meu ver, nos últimos 15 anos tivemos de tudo no que a treinadores diz respeito: mauzinhos, razoáveis e muito bons.

      Já quanto a dirigentes, apenas um me mereceu alguma consideração...
      SL

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  5. Caro Álamo aconselho-o a ver as contas do nosso clube no blog "geração Benfica" e gostaria que me dissesse que aquilo é tudo mentira que são os benfas a inventar para desestabilizar.
    Mas confesso-me receoso ainda por cima porque o nosso presidente só aceita uma auditoria no final do mandato, ou seja depois das eleições.
    Ora parece que seria ajustado que a auditoria fosse antes das eleições para que todos fossem votar em consciência.
    Não lhe parece, caro Álamo???

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    1. A mim parece-me que a fonte que cita não nos deverá merecer qualquer crédito, por razões que me escuso de apresentar.

      Quanto à auditoria entendo-a apenas como um "fait-divers" de alguém em busca dos seus "5 minutos de fama"! Agora é tempo de eleições e no Clube, após as eleições e ganhe quem ganhar, existem locais próiprios para debater e decidir sobre estas questões...

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  6. Bom ano de 2017 para todos. Totalmente de acordo com o seu comentário. Ver o rendimento da equipa em campo deve ser motivo de análise. Todos os movimentos são previsíveis e todos nós a ver o jogo já sabe para onde vai ser o próximo passe. Tenho plena confiança em toda a estrutura e muita coisa não correu como o desejado. Penso também que a nossa política de contratações tem de ser focada na qualidade. Um ou dois jogadores por época que entrem de caras na equipa para os lugares carenciados sendo o restante fornecido pela nossa formação e pela política de cedência de jogadores que tendo sido correcta deu excelentes resultados. Tudo do melhor para todos.

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  7. O pior de tudo é que há muita gente que acredita e ainda o defende a todo o custo. Tendo em conta o que ganha e o plantel que tem deveriamos estar a jogar muito mais

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    1. Julgo que o vencimento de um treinador não concorre para que a equipa jogue melhor ou pior. O plantel não me parece equilibrado nem a qualidade de muitos que o compôem será o seu ponto forte. As contratações da última janela de mercado revelaram ter sido mal ajuizadas...

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  8. Relembro aqui o texto de comentário que fiz neste Blog depois do Légia Varsóvia 1 – Sporting 0
    "...Estou farto deste filme. Repete-se ano após ano. Como afirmei há algumas semanas atrás, neste momento o que falha claramente é o modelo de jogo, que assenta bem no ataque planeado, que evolui com segurança apoiado na posse, mas que destituído de agressividade e imprevisibilidade nos últimos 30 metros é totalmente ineficaz. esta equipa não produz oportunidades de golo proporcionais aos movimentos de ataque que realiza com alguma qualidade. há um défice claro de produtividade, de soluções de verticalidade, alteradas com envolvimentos laterais, pelos corredores, que quase nunca resultam em cruzamento e finalização, mas recorrentemente ao regresso aos apoios na retaguarda, recomeçando todo o processo. O ponta de lança vive completamente ignorado, além de estar muito longe da qualidade influência e mobilidade de Slimani, o insubstituível. JOGANDO COM ESTE MODELO NÃO TENHO DÚVIDAS QUE as dificuldades do Sporting para marcar e para vencer vão acentuar-se, como aconteceu ontem contra uma equipa que se tivesse sofrido um golo bateria o recorde da mais goleada de sempre na Champions. Revolta-me que o principal responsável, J.J. seja incapaz de perceber que sem mudança de modelo não irá ganhar nada, para nossa frustração e desilusão. E não me venham dizer que este plantel é de qualidade inferior ao do Benfa ou do FCP, porque não é verdade. Não é absolutamente verdade. Reconheça-se que R. Vitória faz mais com menos, como Leonardo Jardim fez sempre mais com menos do que J.J. agora tem. O que seria este Plantel do Leão nas mãos de Jardim..."

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    1. Há verdades que doem com lanças espetadas na carne, meu grande e velho amigo Vitor Cruz!...

      Premonitoriamente, tinhas razão meu grande amigo. E cada jogo, ironicamente, parece dar-te razão! Pessoalmente não encontro explicação. Mas como sabes, nunca serei capaz de olhar para uma equipa de futebol como tu olhas. Falta-me o que a ti te sobra: eu apenas sei apanhar as canas. Ao contrário, tu sabes apreciar se o foguete foi bem ou mal carregado, mal ele sobe pelos ares!...

      Do pouco que sei sobre futebol, começo a colocar em dúvida a capacidade do "fogueteiro" para ir muito além do "trróis, trróis, pum"! E estava eu à espera de me encantar e comover com os foguetes de lágrimas policromáticas!...

      Abraço grande

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  9. Subscrevo o que disse Vítor Cruz. Completa falência do modelo de jogo de Jesus. Tinha obrigação de fazer muito mais com os recursos que dispõe. E nem precisava de contratar a catrefada de jogadores que, erradamente, contratou no passado Verão. Espero que não contratem ninguém, nesta janela de contratações. Espero bem, que as nossas taças não acabem neste mês de Janeiro, porque a liga, tal como se diz de Inês,é finada, infelizmente.

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  10. O que é não sei...
    Só sei que vi esta equipa com estes jogadores e o mesmo treinador...
    Fazer dois jogos fantásticos contra o Real e o Borussia e não a vi ser inferior na luz ao adversário..." só que o arbitro jogou melhor.. "

    O que não temos, parece- me...é quem
    "aproveite" devidamente o jogo " que passa à sua frente"...sem que meta a bola na gaveta...
    Bast é bom...
    Mas o Slim era muito melhor...
    Temos um aproveitamento baixissimo...
    E esse é que é o problema...
    SL

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