Segundo lenda tradicional chinesa, a origem do espetáculo de sombras ter-se-à ficado a dever ao imperador Wu’Ti que, desgostoso com a morte da sua bailarina favorita, ordenou ao mago da corte, uma solução que permitisse à sua imaginação voltar a reencontrar-se com a saudosa bailarina.
E o mago, munindo-se de uma silhueta de mulher, feita de pele de peixe e que reproduzia os contornos sedutores da saudosa defunta, uma cortina branca e a luz do sol, no dia da apresentação, terá conseguido fazer a bailarina movimentar-se de tal forma semelhante à saudosa bailarina, que ao imperador terão escorrido pelas faces volumosas lágrimas de deleite e felicidade. E terá nascido aí, para todo o sempre, o Teatro de Sombras.
Dizem que História nunca se repete. Mas todos conhecemos a falsidade de tão pretensioso axioma. Ela repete-se, como a negação de Galileu Galilei não significou a imobilidade da Terra. E, pesem embora todos os desmentidos do "vaticano", ninguém se atreverá a negar ou a camuflar, a séria diarreia que vem acometendo o "crista de gel", face à quase certa e iminente "apresentação" da "sombra do saudoso detentor da cadeira de sonho", encomendada por um "outro imperador", - Wu'Foi? - morto de saudades da sua "bailarina"!...
Da China não nos chegam apenas os milhões, que vamos recebendo em troca da nossa dignidade. Chega-nos também o milenário Teatro de Sombras, em curiosa "reprise" neste inenarrável "palco do futebol luso" !...
Leoninamente,
Até à próxima
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