terça-feira, 3 de dezembro de 2013

As guerras do alecrim e manjerona !...




Até onde chegam os meus conhecimentos, na Assembleia Geral da LPFP, cada um dos 16 clubes da I Liga terá direito a 2 votos, enquanto cada um dos 22 Clubes da II Liga terá direito a apenas 1 voto. Daqui se inferirá que o total ascenderá a 54 votos, donde resultará que por mais voltas que dê à minha cabeça, não compreendo como 11 clubes da I Liga, que somarão 22 votos, mais 3 clubes da II LIga que corresponderão a 3 votos e perfazendo todos juntos um total de 25 votos, pretendem a convocação de uma AG para destituir o Presidente da Liga em exercício, quando naturalmente isso apenas poderia ser conseguido com 28 votos.

A menos que às equipas B seja vedado o exercício do voto, por força de a cada clube nessa condição já terem sido atribuídos os 2 votos correspondentes à I Liga e voltaremos então à condição de que aos 14 clubes que pretenderão a convocatória de uma A.G. para destituição de Mário Figueiredo, lhes assiste esse inalienável direito regulamentar. Malhas que o "sistema" tece!...

Os clubes da I Liga que pretendem a demissão de Mário Figueiredo serão, Porto, Braga, Estoril, Académica, V.Setúbal, Olhanense, Arouca, Rio Ave, Belenenses, V.Guimarães e Nacional, enquanto na II Liga surgem Penafiel, U.Madeira e Tondela.

Os clubes que, pelo menos aparentemente e até ao momento, não se mostraram disponíveis para alinhar neste movimento, serão, na I LIga, Sporting, Benfica, Gil Vicente, Marítimo e P. Ferreira e na II Liga, Moreirense, S.Covilhã, D.Aves, Leixões, Farense, D.Chaves, Beira-Mar, A.Viseu, Feirense, Atlético, Oliveirense, Santa Clara e Trofense.

Chegados aqui, e olhando atentamente para a relação dos clubes que pretendem "despachar" Figueiredo e para a outra que pretende ficar fora da "caldeirada", pressente-se claramente uma "ressurreição" das famigeradas lutas inter-associações distritais, a que só a iniciativa legislativa governamental colocou definitivamente termo. E pressentirá qualquer cidadão relativamente atento ao "futebolês", que ao "sistema" já não lhe bastará controlar a arbitragem e a disciplina através dos respectivos orgãos na FPF, estando a preparar também neste momento, o assalto à LPFP.

Mais uma clivagem dentro do pântano em que há muito se transformou o futebol português. E adivinham-se as proverbiais e sucessivas contagens de espingardas, mercê de eventuais "viragens de casacas", na habitual candidatura à migalhas sobrantes do festim. Para já assistimos à cena caricata de... o "homem das peúgas" a morder no cão...

Serenamente, os adeptos sportinguistas, não se mostram muito dispostos a dissecar esta confusão. Quer-me parecer que terão decidido, e bem, entregar a viola ao tocador! Por mim, também estou nessa!...

Leoninamente,
Até à próxima 

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