quinta-feira, 6 de junho de 2013

Zakaria Labyad quer dar algo de volta aos adeptos!...

 

"É verdade que o Sporting não me pode pagar. Mas não estou pronto para deixar este clube. Ainda tenho de evoluir e provar o meu valor. Tenho apenas um ano no Sporting e quero dar algo de volta aos adeptos".
 
Há verdades e verdades! Se for verdade que Labyad  reconhece que o Sporting não lhe poderá pagar, na sua segunda época no Clube, os 2 milhões de euros que  para a mesma estabelece  o contrato assinado entre as partes. Se for verdade que ele desejará dar algo de volta aos adeptos, nesta sua segunda época, sendo também verdade que na primeira pouco ou quase nada deu. Constituirá a maior das verdades restar-lhe apenas uma única alternativa: aceitar que a sua remuneração seja integrada nesta segunda época, dentro dos parâmetros salariais que o Clube definiu. Coisa mais clara e carregada de verdade não haverá.

Mandará o bom senso que lhe reconheçamos no entanto, o legítimo direito de contrapartidas a essa  sua concessão, se porventura a ela estivesse decidido: que lhe fosse estabelecido um prémio a ser pago no final da época, se entre outros,  conseguisse cumprir os seguintes objectivos:

1 - Ser titular em 90% dos jogos que a equipa principal disputasse.
2 - Alcançar com os seus companheiros a qualificação directa para a Liga dos Campeões.

Por mim, se tivesse poderes para tal, não me repugnaria absolutamente nada assinar com ele um contrato com tais objectivos, estabelecendo-lhe até o prémio de meio milhão de euros, apenas com a ressalva de ser extensível a todo e qualquer um dos seus 19 companheiros que também os conseguissem alcançar.

Como não tenho esses poderes, ficarei satisfeito que aqueles a quem confiei esses mesmos poderes, ajam da forma que lhes parecer mais correcta no sentido de harmonizar os interesses do Sporting Clube de Portugal, com os de Zakaria Labyad e de todos aqueles que também estejam dispostos a "dar algo de volta aos adeptos". E que quem não o estiver, possa procurar noutras paragens, aquilo que o Clube neste momento difícil não lhes poderá oferecer.

Leoninamente,
Até à próxima

 

9 comentários:

  1. Se for verdade que o contrato estabelece os tais 2 milhões nesta segunda época, dificilmente o jogador (até porque haverá um empresário por detrás...) aceitaria baixar o ordenado para os tais limites que o Sporting possa eventualmente pagar...
    Mas se o fizesse e "fosse eu a mandar", estabeleceria com ele um contrato em que na futura venda, teria direito a 25% do total da transacção, até ao limite máximo de 3 milhões...
    Se o jogador for aquilo que todos desejamos, dificilmente o seguraríamos mais de 2 ou 3 épocas...
    Não me parecia muito mau se ao fim de 3 épocas fosse embora com 2,5 ou 3 milhões, juntando mais 1,5 milhões de ordenados...
    Mas é claro que o mais certo é ver-mo-lo ir embora e sem qualquer retorno para nós...

    De cada vez que penso nos brilhantes contratos feitos pela Direcção anterior...até sinto um formigueiro nos dedos dos pés...

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    1. Caro MaximinoMartins;

      "... De cada vez que penso nos brilhantes contratos feitos pela Direcção anterior...", parafraseando Nicolau Santos, "sinto uma raiva a nascer-me entre os dentes" !!!...

      SL

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  2. Bem, esqueci-me de um pormenor importante...:

    Que percentagem do passe pertencerá ao Sporting...??

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    1. Caro MaximinoMartins,

      Creio que a percentagem do passe na posse do Sporting, será de 35%, a fazer fé em:
      http://svpn.blogspot.pt/2013/06/percentagens-coincidencias-e-especulacao.html

      SL

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  3. Vendê-lo a qualquer preço e já. Manter um jogador por este preço com este nível de rendimento é um absurdo completo. Este Miguel Lopes, Jeffren e outros acima do milhão de euros de salário e rendimento paupérrimo podem e devem sair.
    Estas notícias sobre os salários dos jogadores não podem, no entanto, ser desligadas do facto de estarem a decorrer negociações com os Brumas e os Illoris. Estas notícias visam colocar dificuldades acrescidas nas negociações.

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    1. Caro "jc"

      Eu penso que nós, simples adeptos com muito pouca informação, não teremos os dados todos na mão para avaliarmos todas estas situações. Das palavras de Labyad, fiquei com a impressão que até haverá abertura para negociar uma substancial redução...
      Sobre as notícias cruzadas que por aí aparecem, até poderei estar errado e acontecer o que o amigo sugere. Mas cá para mim, o Presidente deve-se estar "marimbando" para todas elas e a saída de todos aqueles cujas remunerações ultrapassem o "plafond" deverá mesmo verificar-se, a menos que sigam os desígnios do Schaars, que parece estar disposto a enquadra-se no tecto salarial.

      SL

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  4. Poderei vir a engolir, muito rapidamente, esta minha visão emocional e apaixonada da coisa...

    Poderei amanhã, ver as minhas melhores expectativas defraudadas por uma noticia completamente contrária...

    Poderá a eventual inocência imberbe do marroquino ser, daqui a umas horas, refutada e renegada pelos interesses caninos do seu representante... e vir o próprio atleta, desdizer-se e contradizer-se..

    Mesmo assim afirmo e reafirmo... são destas aparentes atitudes e formas de estar que estamos precisados.. como de "pão para a boca"...

    É com este tipo de entrega e dedicação... e sentido de missão que iremos construir um futuro melhor...

    Poderá até ser com o Labyad longe daqui... mas fica o exemplo sincero e honesto (aparentemente sem filtros) de quem estará aqui, não apenas com o sentido, legítimo diga-se, de valorização profissional e pessoal (financeiramente falando) mas também entendendo e assimilando, quer os problemas em que se viu inadvertidamente envolvido, mas acima de tudo o espírito e a personalidade do clube e de todos (quase todos) os que o envolvem...

    Admito, já o fiz anteriormente, a minha preferência pessoal pelo potencial do Labyad... Acredito que, a mantê-lo, veremos recompensado esse eventual esforço financeiro... ainda que acima do valor aparente do mesmo...

    Quero crer que se poderá chegar a um acordo... mesmo que isso signifique a """perda""" futura, de uma percentagem numa futura transacção... Mas será que a fazê-lo agora não perderemos tudo... o atleta..., o valor que por ele demos... (sim... porque o prémio de contrato... já foi pago... seguramente), e a eventual mais valia de tudo isto...

    Acredito, por definição, em contratos por objectivos... (não me chocam nada e premeia, claramente, os mais capazes...). A questão é saber como fazê-lo a meio do percurso...

    Tem a palavra a argúcia do nossos negociadores... em potenciar esta eventual vontade...!!! Nunca, obviamente, permitindo qualquer tipo de sodomização por parte, da parte, canina da questão...

    SL

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  5. Caro Álamo,

    "prémio de meio milhão de euros, apenas com a ressalva de ser extensível a todo e qualquer um dos seus 19 companheiros que também os conseguissem alcançar"

    500k€ para cada um dos 20 ou a dividir pelos 20?
    Se for um é um total de 10M€ - um pouco de mais para a nossa bolsa - e no outro caso dá 25k€ a cada um, que convenhamos para eles não é um grande incentivo...

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    1. Caro Frederico,

      O número que apresentei é absolutamente subjectivo. Mas se quisermos quantifica-lo com justiça para todas as partes, eu sugeriria:

      1- O prémio de presença na LC - 1º e 2º lugar na Liga portuguesa -, será dividido em duas partes iguais, uma para o clube e outra para os jogadores e equipa técnica.
      2 - A parte que caberá à equipa técnica e jogadores, será distribuída - dou apenas um exemplo, mas poderá ser outro - numa percentagem de 25% para a primeira e 75% para os segundos.
      3 - O prémio aos jogadores será distribuído proporcionalmente, consoante o tempo de presença de cada um na competição.
      4 - O prémio atribuído à equipa técnica, será distribuído também proporcionalmente, consoante a posição que cada um ocupa no ranking salarial das remunerações dessa equipa.

      Partindo dos números que irão estar em cima da mesa na época de 2014/15, será fácil quantificar as parcelas. O que consideraria importante seria o princípio, não os números em si.

      A parte que caberia ao Clube, sendo certo que resultaria do esforço dos atletas e da equipa técnica e do cumprimento de um objectivo, nunca colidiria ou afectaria o orçamento anual, que naturalmente nunca poderá assentar em valores eventuais, serviria para o clube fazer face a situações como a de Labyad, resultantes de erros de gestão anteriores, como a do marroquino e de tantos outros.

      Porque ninguém se convença que quem tem um contrato assinado com determinado plafond, alguma vez abdicará do que está estabelecido, sem nada receber em troca. O segredo estará, da parte de Bruno de Carvalho e da estrutura que o acompanha, em conseguir a "quadratura do círculo" que não se afigura fácil.

      A menos que se rescinda com todos eles e se lhe paguem as respectivas indemnizações, que não julgo viável na actual situação do Clube, pese embora a tão falada rubrica de 11 milhões, constante do acordo com a banca, para prover exactamente as indemnizações que será necessário pagar para conseguir um orçamento que garanta a sustentabilidade futura do Sporting.

      Penso que agora terei deixado uma pista mais clara para o caminho que apontei de forma vaga no post.

      SL

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