"... O de hoje teve momentos parecidos com o de ontem, mas hoje fomos pouco eficazes,
embora tivéssemos criados muitas oportunidades. Não conseguimos concretizar
tanto como gostaríamos. Tentámos tudo, e não há dúvida alguma de que fomos a
melhor equipa, aquela que mais quis ganhar, a que mais pressionou, a que mais
teve a bola e a que criou mais oportunidades flagrantes. Depois do empate, na
lotaria das grandes penalidades, a sorte calhou-lhes a eles e não a nós. Mas a
culpa não está nos penalties, mas sim no número de oportunidades que
desperdiçámos...".
Pois é, quando nos entregamos à sorte, dificilmente ela nos sorri! O nosso erro esteve aí. O nosso erro esteve "no número de oportunidades que falhámos", antes de nos entregarmos à sorte. Porque uma equipa que exibe uma qualidade anos luz à frente do seu adversário de hoje, jamais deverá permitir que seja a lotaria dos penalties a decidir.
Mas há jogos assim, há jogos em que desperdiçamos milhões de oportunidades e, ironicamente, defendemos mal. Hoje foi um desses dias. Um dia parecido com aquele em que averbámos a única derrota do campeonato. E numa final à melhor de cinco, dar ao adversário a possibilidade de ser a sorte e nunca a classe e o talento, a decidir, será sempre um "handicap" que se poderá virar contra nós. Como aconteceu hoje, por culpa nossa...
Mas nada está perdido. Haverá ainda dois ou três jogos para disputar, pese embora o facto de os próximos dois se disputarem na casa do adversário, cujos dirigentes terão gritado nos corredores de acesso aos balneários, que "... para a semana é que vão ver o que vos vai acontecer!...". Nada que nós não saibamos há muito, muito tempo. Como sabemos que os árbitros que apitarem na Luz, não ameaçarão os apanha-bolas, porque estes irão "assessorar" a estratégia do banco vermelho, demorando eternidades nas reposições para que os encontros voltem a demorar três horas, como o de hoje, com a complacência dos senhores do apito. Não para que todos possamos assistir à verdadeira essência do futsal, que sempre será a velocidade vertiginosa, só ao alcance das grandes equipas, mas para quebrar o ritmo à classe e ao talento dos melhores.
Que os nossos leões tenham hoje aprendido a lição. E nem precisam de criar as "paletes" de oportunidades que hoje souberam criar. Bastará que criem apenas metade, concretizem a maior parte delas e sejam intransponíveis a defender. Sofrer três golos como hoje, será sempre proibido para quem tanto quer ser campeão!...
Leoninamente,
Até à próxima
Vamos confiar...eu pelo menos confio...
ResponderEliminarConfio que mesmo com "túneis", mesmo com ameaças...
A verdade ( no caso, a categoria...), é como o azeite...vem sempre ao de cima...!!
Força Sporting...!!
"Nem eu sei..."...porque gosto de ti...!!
SL
Meu amigo, vem hoje no Correio da manhã online uma entrevista com o "nosso" Professor Moniz Pereira, que era interessante ser postada aqui...
ResponderEliminarSL
Caro amigo MaximinoMartins,
EliminarClaro que vamos confiar nos nossos leões. Estou absolutamente certo de que no próximo sábado a música será outra...
Sobre a entrevista de Moniz Pereira, examinei-a atentamente. É uma entrevista demasiado extensa para deixar por aqui. Mas segui em parte a sua sugestão, aproveitando aquilo em que mais me tocou. Espero que goste. Claro que deixei o link para todos os sportinguistas mais sedentos e saudosos da nossa glória passada...
Abraço e SL