Há um jornalista "manhoso" que há poucos dias desenvolveu uma crónica - está a decorrer uma investigação para apurar se foi encomenda da granja avícola ou decorre do seu manifesto e conhecido estrabismo - onde pretende traçar um cenário negro sobre a época que o Sporting Clube de Portugal iniciou na última Segunda-feira. Esse "querido" jornalista - que em toda a sua carreira nunca foi capaz de provar a isenção que tanto tem pretendido apregoar - sustenta que a totalidade das contratações concretizadas pelo Sporting, mais não são que um conjunto de bons rapazes em tudo semelhantes, uns ao argentino Romagnoli, outros ao holandês Farnerude, cuja passagem por Alvalade insinua pouco ou nada ter acrescentado à equipa leonina.
Que este tipo de jornalistas - conhecemos o nome de todos eles - há muito nos habituou a transformar com os seus escritos e opiniões estrábicas, dezenas de jogadores banais em "monstros" idolatrados pelos "seis milhôes e tal", que mais tarde, passada a euforia, acabam por desaparecer sem história e sem rasto, é um facto incontornável. Mas que essas estratégias nunca nos incomodaram nem alguma vez nos tiraram o sono é uma indesmentível realidade: é lá com eles, que se exaltem, auto-promovam, amanhem ou auto-proclamem como os melhores do mundo e arredores, são peditórios para os quais nunca demos esmola nem jamais daremos, nós sportinguistas na alma e no coração.
Agora, que estes "queridos e manhosos" jornalistas, procurem através de ínvias, insidiosas e tenebrosas campanhas, minar a esperança, a fé e as convicções profundas que a grande nação leonina transporta neste promissor início de epoca, já é um assunto que nos toca directamente e que exige de todos nós uma resposta firme e inequívoca, traduzida num redobrar de todos os sentimentos que nos povoam o espírito nesta hora de renovação e de relançamento dos nossos legítimos sonhos.
Não importa que classifiquem a vinda de Onyewu como a fase terminal da aplicação do princípio de Peter e é irrelevante que queiram fazer pensar que a contratação de Schaaars não aquecerá nem arrefecerá o valor da equipa, assim como a adjectivação de raçudo, pressionante e empolgante aplicada a Rinaudo não terá de ser conferida e comprovada, só porque o seu Gymnasia desceu à segunda divisão argentina. Não importará também a sua convicção sobre o empalidecer da estrela de Bojinov, nem sobre a escolha rebuscada de Wolfswinkel e muito menos se Rubio e Cabrillo serão ou não fortes candidatos ao "prémio Kardec" do Sporting.
Se eu estivesse no lugar de Domingos Paciência, não teria o mínimo falso orgulho ou constrangimento em copiar José Mourinho e pedir ao departamento competente no Sporting Clube de Portugal para traduzir para a língua natal de cada um dos jogadores visados por esse jornalista "manhoso", as considerações insultuosas que de cada um faz na sua (des)crónica ridícula e mandar colá-la em cada um dos frontispícios dos seus respectivos cacifos. Depois ficaria, tranquilamente, a aguardar a resposta da dignidade e do amor próprio de cada um deles.
Mas que o mundo sportinguista perca urgentemente todas as veleidades de que o nosso caminho para o futuro, não estará pejado de toda a espécie de escumalha, de que este "querido e manhoso" jornalista é exemplo e simbolicamente representa. Preparem-se amigos, porque não serão só os nobres e valorosos atletas que este ano vão representar o glorioso Sporting Clube de Portugal, que terão de afrontar, superar e levar de vencida, adversários, juízes e outras corporações a montante e a juzante do jogo e do campeonato. Todos nós, todo esse imenso e fervoroso universo sportinguista vai ser colocado à prova. Que das nossas claques ao mais humilde e simples adepto sportinguista, todos se compenetrem de que do seu papel e da resposta que todos soubermos dar, dependerão os êxitos que todos tanto desejamos e os dias de glória que todos queremos viver!...
Leoninamente,
Até à próxima
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