Quiçá reunindo espingardas...

Longe vão os tempos em que todo o mundo se desmanchava com as anedotas de D. Bufas. Uns, com o riso genuíno dos mentecaptos lambe-botas, enquanto aguardavam as migalhas que haviam de cair da mesa. Outros, porque nunca terão sido capazes de escolher outra cor para os calções, que não fosse a preta, por via da diarreia que sempre lhes povoou o cérebro, do medo atroz de que o apito lhes caísse ao chão e do buraquinho do fundo das costas.

Hoje, invadido por impiedosa flatulência, os cada vez mais frequentes peidos que deixa escapar, apenas determinam no auditório, risos de compreensiva, quase indiferente e até conspirativa comiseração, esta consubstanciada no facto de que até da "família" vá recebendo cada vez menos aplausos e estímulos para novas exibições flatulentas.

O último flato de D. Bufas, terá provocado efeitos bem mais perversos que aqueles que o soberano projectara. Por um lado, escaqueirou a estratégia do "capo di tutti capi" da família arbitral. Fontanelas, viu-se obrigado a disfarçar o arreganhar das dentuças com que havia "condecorado" Bruno de Carvalho, clamando agora que o "pão e laranjas" para este sugerido, fosse extensível ao rei dos peidos. Poucas coisas serão tão difíceis de engolir, quanto os sapos vivos. Ao Zé Gomes, julgo ser desnecessário perguntar.  

Por outro lado e em curioso e surpreendente paralelismo, quem acabou a rir às bandeiras despregadas, terá sido aquele a quem Fontanelas deu o "beijo da morte", cujo instantâneo feliz alguém em boa hora terá captado e que acima vos ofereço, complementado com a ironia a que vai começando a habituar os estudiosos do famigerado "sistema" e, quiçá, reunindo espingardas que poderão, em prazo que se desejaria curto, contribuir para o fim do império de D. Bufas.

Leoninamente,

Até à próxima