Mão dura?! Que nunca doa essa mão !!!...

 

A notícia ainda está fresquinha e caiu como uma bomba no universo sportinguista, nesta manhã de 3ª feira, 20 de Agosto de 2013:

 

"O Sporting avançou para a rescisão unilateral com Onyewu e Bojinov, ao mesmo tempo que instaurou processos disciplinares a Pranjic, Fokobo e Luka Stojanovic, estando ainda em análise a instauração de processos que visam o pedido de indemnizações aos jogadores Labyad, Elias e Turan."

 

A coisa está preta!  Há muito, muito tempo, que alguns atletas profissionais de futebol do Sporting Clube de Portugal se habituaram a pautar o seu comportamento, como se não estivessem obrigados às normas mais elementares do respeito e da ética profissional,  que qualquer trabalhador deverá ter em conta perante a sua entidade patronal.

 

Foi um modo de estar que se foi enraizando no Clube ao longo de muitos anos, face à complacência, laxismo ou falta de coragem dos sucessivos dirigentes leoninos. Quando não há "rei nem roque", quando não existe autoridade ou enquanto os responsáveis, mais preocupados com matérias passíveis de lhes satisfazerem interesses e objectivos pessoais, vão considerando assuntos desta natureza  como questões menores, instala-se com toda a naturalidade o clima que acaba por servir de suporte ao insucesso que infelizmente acabou por se traduzir na marca de água por demais conhecida de todos os sportinguistas. Há muito tempo que a anarquia instalada no reino do leão está indissoluvelmente ligada ao desgraçado e por muitos considerado irreversível, insucesso desportivo sportinguista, quando comparado com outros modelos vencedores do desporto luso, muito em particular no futebol.

 

A forma de tratamento público da instituição Sporting Clube de Portugal por parte de alguns dos seus atletas profissionais, no futebol e também noutras modalidades, bem como o seu comportamento social e o completo desrespeito pelos deveres mais sagrados que são exigidos a profissionais de alta competição pagos a peso de ouro, há muito que se transformou num lugar comum, numa prática quase rotineira no quotidiano leonino. Quem chegava de novo, rapidamente se apercebia que tudo lhe era permitido e que o grau de exigência estava desgraçadamente próximo do zero.

 

Agora a coisa parece estar negra para os prevaricadores! Terminou a condescendência e um novo rumo estará a ser encetado. O rumo da dignidade, da responsabilização e da exigência máxima!...

Chegou a mão dura e ai de quem não o entender! Que nunca doa essa mão !!!...

 

Leoninamente,

Até à próxima