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Hoje o Sporting pareceu-me entrar "pequenito" no jogo. Depois foi crescendo paulatinamente e quando começava a jogar mais "à homem", levou um golo para a aprender a não voltar a entrar deste jeito desinspirado e lento.
Noutros tempos ainda próximos na nossa memória, o caldo estaria entornado. Mas Jardim parece ter "proibido" à sua equipa, o nervoso miudinho e o desacerto que nos conduziram em situações iguais, a empates e derrotas humilhantes. E viu-se, pelo contrário, o Sporting a aumentar a intensidade, como se estivesse absolutamente certo do seu destino. E estava. Ainda antes de chegar o intervalo, primeiro Maurício reafirmou que o Sporting de hoje já marca em lances de bola parada e pouco depois Fredy Montero confirmou aquele pequeno pormenor que costuma chamar-se, "instinto matador".
Veio a segunda parte e o Sporting, já não caiu na asneira do início de jogo. Continuou por cima do jogo, autoritário e determinado a não dar descanso a quem afirmara vir a Alvalade para pontuar e que até pretendeu arriscar reforçando de certo modo o ataque. O capitão Rui Patrício foi o primeiro a dar esse sinal, afastando com uma defesa de outro mundo, a teimosia dos fantasmas. E Wilson Eduardo pouco depois traduziu a vontade da equipa, ao não permitir veleidades a um treinador que ainda ia pensando "no tal pontinho".
Depois o Sporting, com a natural serenidade que o terceiro golo trouxe, partiu, dentro e fora das quatro linhas, para o fantástico "rebentamento" de uma "onda verde" difícil de travar e apresentou um pequeno recital de um bonito futebol, perante uma Curva Sul vibrante, apaixonada e comovente, verdadeiramente inglesa, que conseguiu levar um estádio inteiro atrás de si!...
E como se de um grande concerto se tratasse, a Curva Sul e todo Alvalade com ela, pediu a "última melodia", o hino final, o remate derradeiro de uma festa de alegria. E Fredy Montero fez a vontade a 30 mil leões entusiasmados e sedentos de glória: bem acompanhado por Capel, executou um "solo" pouco habitual nos felinos da área, exibindo de novo qualidades técnicas que são raras em homens que vivem exclusivamente para o golo. E num ápice veio o "hat trick" do colombiano, fechado com uma soberba "maldade" ao central arouquense. E foi a goleada e o delírio!...
Amanhã, vamos todos baixar à Terra. Sem euforias parvas e despropositadas. Apenas alegres e felizes. Há um longo caminho a percorrer e muito trabalho a realizar. O adversário de hoje, pese embora a fanfarronice do seu treinador, não é diapasão que sirva para avaliar a afinação da guitarra leonina. O Sporting terá cumprido apenas a sua obrigação, perante um frágil opositor. No próximo sábado em Coimbra, certamente que será mais difícil.
Mas que há muito não sentíamos a alegria de hoje, isso é mesmo dado adquirido !...
Leoninamente,
Até à próxima
Mai Nada...!!
ResponderEliminarÉ claro que nos separa da última jornada... um interminável período de alegrias, algumas tristezas...mas incomparavelmente, um período de muitas certezas...!!
O que é que podemos esperar desta equipa...?
Para já...determinação...!!
Para já...humildade...!
Para já...qualidade...!
Para já...a certeza de que temos um treinador que sabe o que está fazer...!
Para já...uma confiança muito grande na maioria dos sportinguistas...!!
Para já e finalmente...uma equipa à medida do Sporting...
Onde o Esforço...
A Dedicação...
A Devoção...
Garantidamente nos pode e deve levar...à Glória...!!
Eu acredito...!
Eu sonho...!
Eu prometo...que terei toda a paciência do mundo...!
Sporting Sempre...!!
SL
Subscrevo amigo Max!...
EliminarE, pessoalmente, também "Eu prometo...que terei toda a paciência do mundo...!".
Sábado próximo, é quase certo que irei a Coimbra!... Porque acredito!!!...
Abraço e SL