quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Quem não se sente...



Jesualdo Ferreira entrou a ganhar e essa é a melhor notícia que pode ser dada a quase todos os sportinguistas. Na que será provavelmente a pior temporada da história do clube, vencer é hoje a única coisa que interessa. No entanto, o triunfo sobre o Paços de Ferreira na última jornada da Taça da Liga pouco mais trouxe a Alvalade do que confiança. Ou uma réstia de dignidade. A derrota com a formação nortenha na liga e as infelizes palavras de um treinador que não perdeu tempo a colocar-se em bicos de pés tiveram a resposta habitual de outros tempos, mas que esta temporada raramente tem sido vista.
 
"... as infelizes palavras de um treinador que não perdeu tempo a colocar-se em bicos de pés...", poucos ou nenhuns comentários mereceram da nação sportinguista. O que ele disse no final do jogo foi apenas e tão só, esta enormidade, "... O Sporting conseguiu criar-nos algumas dificuldades, se bem que tenhamos tido sempre o controlo do jogo...", mas a auto-estima leonina atingiu um tal ponto de indigência, que já não tem reacção. Nem dos dirigentes nem dos adeptos, houve o mais pequeno indício de resposta à provocatória afirmação de Paulo Fonseca.
Se outras razões não houvesse para justificar a urgente destituição de Godinho Lopes e seus pares. este insulto soez e ordinário, sem resposta adequada, de um treinador vulgar em "bicos de pés", deveria ser mais que suficiente. Quem não se sente...

Leoninamente,
Até à próxima



10 comentários:

  1. Paulo Fonseca é dos melhores treinadores em Portugal e o Paços no jogo do campeonato manietou o Sporting. Não disse nada de especial.

    Que «posts» mais estranhos.

    Sobre o anterior aconselho ao Álamo a seguinte leitura:
    http://lateral-esquerdo.blogspot.co.uk/2013/01/equipas-b-joao-mario-fernando-ferreira.html
    .

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  2. Pela forma como vejo e entendo o futebol, Paulo Fonseca, Daúto Faquirá, Marco Silva, Rui Vitória, Pedro Martins, Pedro Caixinha, Nuno Espírito Santo, Pedro Emanuel, Sérgio Conceição, Paulo Alves, Jorge Casquilha, Vitor Pereira e mais alguns cujos nomes agora não me ocorrem, serão todos produtos eminentemente portugueses: dificilmente ultrapassarão o patamar da mediania. Se algum deles vier a reformular a sua castrada filosofia de jogo, admito que possam vir a revelar-se bons treinadores. Hoje por hoje, fazem as suas equipas jogar com as trancas na porta e esperam pelo erro do adversário. Isso para mim não é futebol. É a filosofia do pontinho, da luta pela manutenção, que tem destruído e estará a matar o futebol português.
    Na minha modesta opinião, nenhum deles possuirá atributos suficientes para ir muito além das exigências das divisões secundárias dos países mais importantes no contexto do futebol europeu.
    Em termos culturais e comunicacionais, muito particularmente no que ao respeito pelo adversário interessará, então a sua classificação revela uma mediocridade atroz. Hoje foi Paulo Fonseca, mas Pedro Caixinha, Pedro Emanuel e outros, já provocaram o vómito a muita gente. Neste capítulo Daúto Faquirá será porventura uma singular e honrosa excepção.
    É o que temos, à semelhança do que ocorre nas mais variadas áreas de actividade em Portugal. O culto da "música de ouvido", da aquisição de cultura, formação técnica e capacidade científica, nos bancos da "universidade da vida", menosprezando ou mesmo riducularizando os bancos naturais onde obviamente deveria ser colhida uma educação superior e alicerçada na excelência, ainda continua a imperar em Portugal.
    Sobre a estranheza que refere detectar nos meus "posts", aceito-a, com toda a naturalidade. O link que me aconselha já o conhecia e nem por isso terá a minha completa concordância. Sobre o caso particular do desabafo de João Mário, a minha discordância será total. Há muito que venho batendo na tecla de estarem a ser perseguidos na nossa Academia, no que ao futebol profissional diz respeito, processos e metodologias de treino incompatíveis, tanto com a alta competição como com a grandeza do Sporting Clube de Portugal. Jorge Castelo, cuja contratação aplaudi, constituiu uma profunda decepção e Roger Spry, que gostaria de voltar a ver em Alvalade, andará perdido por essa Europa fora. Entretanto vamos "atamancando" com a gente que temos, porque ainda vai mandando no Sporting, alguém que não percebe patavina de futebol e pensa que um técnico com meia dúzia de dias de exercício da profissão, só porque é do Sporting desde pequenino, será sempre o mais indicado para estar à frente das diversas equipas, tanto de formação como, ironia das ironias, das profissionais.
    É o que se me oferece dizer sobre os seus reparos.

    Tudo de bom para si. SL.

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  3. Álamo, tudo de bom para si, igualmente.

    Não faz sentido pegar em 9 nomes diferentes e misturá-los. Falamos de Paulo Fonseca e não de um 'estereótipo'. Que têm os outros a ver com Paulo Fonseca ou P. Fonseca com os outros e cada um com todos?

    "Hoje por hoje, fazem as suas equipas jogar com as trancas na porta e esperam pelo erro do adversário."

    Isto não é verdade e é uma redução demasiado simplista do tema. Mais do que simplista: não é verdadeira.

    Não existe mediocridade: P. Fonseca não disse nada de mais nem desrespeitou ninguém e muito menos o adversário. O Paços foi factualmente melhor, é mais equipa, funciona bem. E os treinadores sabem-no. Se tanto, existe um elemento de humildade no seu discurso quando disse "quando se ganha a estratégia resulta sempre bem", desvalorizando o seu próprio papel.

    O que refere de Roger Spry nada tem a ver com Castelo ou aquilo que o jogador do Sporting comentou. São coisas diferentes. Castelo nada tem a ver com questões físicas e não é perdido nem acho no tema. Mas Álamo, Roger Spry também não sabe porquê? João Mário nem falou de preparação física.

    O ritmo forte dos Belenenses respeita à velocidade do jogo, e não ao rendimento físico dos atletas, e por isso deveria ler esse «post» do Lateral Esquerdo e guiar-se por ele para tentar perceber a questão. Não leve a mal o que digo Álamo, temos todos a ganhar se falarmos sobre os temas com maior conhecimento sem preconceito de aprender com quem sabe.

    "Se nos lembrarmos das curiosas afirmações de Schaars e Wolfswinkel sobre a preparação física ministrada nos tempos de Ricardo Sá Pinto e Oceano e as somarmos a esta intrigante conformação de uma das nossas mais interessantes promessas , sobre a superioridade física do adversário."

    Álamo, João Mário falou em ritmo. O ritmo do jogo tem ZERO a ver com preparação física. Um abraço.

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    1. Sobre a sua peremptória afirmação de que “… o ritmo do jogo tem ZERO a ver com preparação física…”, de tão absurda, dispensa-me de quaisquer comentários.

      Sobre a importância da preparação física no ritmo e intensidade de jogo:
      http://denerpreparadorfisico.blogspot.pt/2010/12/pre-temporada-no-futebol-profissional.html

      Sobre o ritmo de jogo e a sua influência na prestação e resultados de uma equipa:
      http://www.planetadofutebol.com/artigos/quando-o-ritmo-de-jogo-intimida

      Sobre a importância da componente aeróbica da preparação física:
      http://sports.specialolympics.org/specialo.org/Special_/English/Coach/Coaching/Portuguese/Football/Teaching_Sport_Skills/Aerobic_Fitness_for_Football_Players.htm

      Cumprimentos e fique bem.

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  4. Mas sobre este «post» que foi o que levou-me a comentar:

    "Se outras razões não houvesse para justificar a urgente destituição de Godinho Lopes e seus pares. este insulto soez e ordinário, sem resposta adequada, de um treinador vulgar em "bicos de pés", deveria ser mais que suficiente."

    Desculpe dizê-lo mas não tem pés nem cabeça. Nem o treinador vulgar em bicos dos pés que descreve de forma errada ou a relação que faz entre o tema com a destituição de Godinho Lopes.

    Que tem uma coisa a ver com a outra?

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    1. O Manuel Humberto terá de perder algum tempo a estudar bem aquilo que escrevi. Vai ver que com um pequeníssimo esforço consegue. Sempre me fascinou a sua inteligência. Boa sorte e paciência.

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    2. Não Álamo, felizmente não terei.

      (Obrigado pela explicação)

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  5. Não percebi/alcancei igualmente esta analogia!; percebia-a ou previa-a em outros blogs/autores, no mesmo Amor, mas com sentires paradoxais.

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    1. Aspecto comum apresentado por situações díspares.
      Ponto de intersecção em conjuntos desiguais.
      Comparação que ajuda o entendimento dum problema.
      Citação de coisas afins que facilita a localização ou
      lembrança de uma palavra relacionada, conforme nos
      antigos dicionários analógicos, em que, por exemplo,
      o verbete "navio" tinha os nomes de todas suas partes.
      Atualmente, na nomenclatura tecnológica, adotou-se
      "analógico" como significante de processo ultrapassado, em contraste com "digital", o supra-sumo do avanço técnico-científico na eletrônica.

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    2. Estamos mesmo desarrumados. Desde já lhe agradeço a explicação; não obstante a falta de atenção.

      Olhe, que quer que lhe diga? Felicitações pela recolha das assinaturas bem como pelos fundos recolhidos; nesse rumo em desarrumo.

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