quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Que sejam felizes os três !...

 
 
A última novela que tem sido "pendurada" nos escaparates, quer queiramos ou não, está a mexer connosco. O "levezinho" Liedson deixou lágrimas em Alvalade. Mesmo tendo em conta algumas asneirolas que terá cometido ao longo dos muitos anos que passou com o leão ao peito, todos teremos de reconhecer que a sua saída foi assim uma espécie de imposição, irreflectida ou interesseira, conforme a óptica de cada um, do "filho pródigo": o "pai Leão" terá ficado de coração partido, embora, quiçá olhando para o seu próprio "umbigo", tenha mostrado uma aparente conformação com a partido do "filho".
Mas o regresso a casa do "filho pródigo levezinho", não confirmou o final da velha parábola de Cristo que nos foi impingida na infância: nem a magnanimidade do "pai Leão" e muito menos a aceitação do "filho" em ser tratado no seu "antigo lar" com as regalias do mais humilde servo, viabilizaram a reconciliação e a felicidade de uma renovada comunhão.
É a lei da vida. Hoje a Carochinha já não casa com o João Ratão. Quando muito junta-se e o futuro da união dependerá de tanta coisa, que já ninguém se arrisca a actualizar a história.
Aceito perfeitamente a frieza do "pai Leão". O tempo das histórias com final feliz já lá vai. E o "filho pródigo levezinho" desejaria ser de novo tratado como os outros filhos e nunca como o mais humilde dos servos. E, nessa condição, as portas fecharam-se. Naturalmente.
Não me ferem em absoluto os braços magnânimos do "pai rico", que se preparam para o receber. Há anos e anos que não me deixo enganar pela sua "hipocrisia de 2 em 1" com que tem brindado o Sporting. Que sejam felizes os "três"! Mas temo que muitos leões possam ir na conversa!...
 
Leoninamente,
Até à próxima
 
 

2 comentários:

  1. A acreditar que seja verdade, será para juntar à história de Ismailov...

    Fico deprimido apenas por sentir que cada vez mais o tempo do amor à camisola já lá vai há muito. E eu é que (desactualizado) tenho muita dificuldade em perceber e aceitar estes novos valores e processar na minha cabeça o quanto mais alto falam os interesses económicos de cada um.

    É triste, mas é verdade e é a realidade do mundo global de hoje. A questão é saber se a isto se chama evolução. Se se chama, meus amigos, tenho muita pena desta juventude, então.

    Saudações leoninas

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    1. Eu também serei "desactualizado"!...
      É uma pena, mas este parece ser o Futuro que esta "juventude" pretende construir para os seus filhos!...
      Já não sei se me faz bem ou mal continuar a reler "O admirável Mundo Novo" do A. Huxley...

      SL

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