domingo, 2 de outubro de 2011

Quando a esmola é grande ...

Hoje, passando uma vista de olhos pelos jornais que o André Pedrosa, proprietário do recanto agradável que todos os dias frequento com os meus amigos, coloca à disposição dos seus clientes a saber, Jornal de Notícias, Diário de Aveiro e, em rotação diária um dos três desportivos - boa medida para aplacar ódios e rivalidades! - chegou a vez de um desportivo, que excluídas as sempre extensas publicidades vermelha e azul, me permitiu analisar as últimas do Sporting. Feito isto e folheando sem interesse outros assuntos do dia, cheguei à última página, onde deparei com um escrito do director do jornal que, naturalmente, tanto pelo seu carácter inabitual, como pela afeição clubística do dito senhor, me surpreendeu!... Escreveu o dito:

O que mais me entusiasma no novo Sporting é a pureza do seu futebol, a alegria irreverente da juventude de alguns dos seus jogadores nucleares, a noção de que nesta equipa ninguém está farto de jogar à bola e, por isso, cada jogo é um novo tempo de prazer, como se não fossem todos eles profissionais de futebol, mas impetuosas e juvenis crianças de escola.
É raro uma equipa proporcionar o prazer de ver sentir prazer. É invulgar uma equipa ser tão emocionalmente cristalina. É um privilégio para os sportinguistas que, de tanto esperarem e desesperarem, bem merecem que cada jogo seja uma festa.

Não sei se conseguiria encontrar algum sportinguista que desdenhasse assinar este documento. Sei que foi Vitor Serpa que o assinou e A Bola que publicou.
Quando a esmola é grande, o pobre desconfia!...
Leoninamente,
Até à próxima

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