sábado, 28 de janeiro de 2017

Porque será?!...


Dizem os dicionários que a palavra admissível terá como  sinônimos uma série de outras palavras como plausível, aceitável, tolerável, razoável, suportável, crível...

Exactamente porque o julgador é humano a FIFA, partindo do princípio de que no seu espírito se possa estabelecer a sombra da dúvida, estabeleceu há longo tempo que "em caso de dúvida" o benefício deve ser dado ao atacante.

Os árbitros em Portugal têm uma leitura completamente diferente: desse benefício estará sempre excluído o Sporting!...

Esta questão não é "admissível" para o Conselho de Arbitragem!...

Porque será?!...

Leoninamente,
Até à próxima

11 comentários:

  1. Até daria de barato essa teoria se (rais parta os 'ses')..., se não se (outra vez...) impusesse outra pergunta - que nunca ninguém responde - Então e no golo do Marítimo...? O mesmo (ainda se fosse o outro) 'encomendado' não teve dúvidas...???

    Já sei...! É um lance de bola parada...! Porra...!!! Eles têm sempre razão....!!! Afinal são muito competentes.... (nunca duvidei da competência deles...)

    p.s. Então não é que o 'vitorias' também reclama...!!! Devo ter visto mal...

    SAUDAÇÕES LEONINAS

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    1. Engano seu, Zé, engano seu! Toda aquela veemência do impoluto treinador lã-pião - "Vá ver o que fez", diz-se que ele disse (ele não grita, que é muito educado) ao árbitro - resultou da má avaliação de faltas disciplinares cometidas por Jonas, Pizzi e Samaris, punidas de forma notoriamente bondosa.
      Fair-play, meu caro, fair-play! (o do Vitória, claro)

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  2. Quando se trata do Sporting...
    Nunca há dúvidas...e por isso o "julgamento é sempre racional...e bem medido"...

    Agora no caso dos lampiões... bem, aí as coisas "mudam de figura"...
    E por isso, que quer a mão do Semedo...quer "as mãos" do Pizzi...

    "Cabem" perfeitamentre no julgamento "de lance dificil e de dúvida..."

    Mas espara lá...nestes casos não se devia promover a "doutrina" de que em caso de duvida se beneficia quem ataca (como quase sempre acontece com o benfas)...?

    Ah sim...quando se trata de penaltis contra o benfas "há uma adenda ao regulamento...e fecham-se os olhos"...!

    No caso do fora de jogo escandalosamente marcado no jogo contra o Marítimo...

    Aí "não existiram duvidas"...o que existiu foi certamente "má fé" da parte de quem assinalou uma falta inexistente...

    É "engraçado" (embora sem graça nenhuma)...no jogo dos lampiões contra o Moreirense, por três vezes o árbitro "teve matéria" para expulsar jogadores do lampes...só que não o fez (convenhamos...é necessária "muita coragem"...para fazer uma coisas dessas...)

    Parece que houve um golo do Moreirense que não deveria ter sido validado...e por causa disso...Rui Vitória "atirou-se" aos árbitros "como gato a bofe"...

    Deixem-me já agora dizer, que sempre que o benfas é beneficiado (e é-o quase sempre...) e ganha por mais do que um golo de diferença...
    Habitualmente a CS afecta "aos mais que tudo", costumam dizer que "esse erro não foi assim tão grave...porque os lampiões não ganharam por causa desse tal golo..."...

    Então...agora também se poderá dizer o mesmo do Moreirense...: ganhou por duas bolas de diferença...
    Por isso..."ganharia sempre" por 2 a 1, porque meteu mais golos para além desse tal...

    É um problema quando se faz "regra" do que habitualmente acontece, mesmo que errado...e nesses momentos "apertam-se as equipas de arbitragem"...e ameaçam-se os mesmos...

    Ainda estou admirado por duas coisas...:

    A "coragem" do árbitro em expulsar no final do jogo o Rui Vitória...
    E o castigo aplicado ao mesmo...que estou certo, ainda vai ser reduzido para apenas um jogo...

    Entretanto à margem do mesmo jogo, uma atitude de cinismo puro e duro...:

    No inicio do jogo, Rui Vitória e Rui Costa, cumprimentaram o treinador do Moreirense Augusto Inácio (era a "certza"" da vitória...)...

    No final, recusaram cumprimentar o mesmo personagem...

    Vejam lá "que se lembraram" que o Inácio "tinha feito comentários desajustados" a Rui Vitória, enquanto dirigente do Sporting...!!

    "Tadinhos"...não ganharam e tiveram "um ataque de bílis"...

    Pois...devem ter ficado mesmo...amarelos...!!

    Como disse o Inácio..."também há remédios para a azia...!!"

    SL

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  3. Para o Conselho de Arbitragem da FPF

    https://www.youtube.com/watch?v=fPXzU70jwXE

    arbitragem@fpf.pt

    JRamos

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  4. É caso para dizer... "Como eu gostava de ter sido Inácio"

    SAUDAÇÕES LEONINAS

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  5. Sou adepto do Sporting há mais de 30 anos, e estou absolutamente farto das desculpas que se vão arranjando para desresponsabilizar os dirigentes leoninos pelos habituais insucessos desportivos no futebol.

    Desculpas, lamentos e mais desculpas, porque a culpa é sempre dos árbitros e de mais uns quantos diabos. Se assim é, porquê que nós (anjinhos) nada temos feito para resolver o problema? Em vez de praticamente nos limitarmos a apontar o dedo a terceiros não seria bem mais útil discutirmos como resolver o problema?

    Atrevo-me a partilhar aqui - um espaço leonino - ideias de Vítor Serpa sobre o que ele diz ser a crise do Sporting, apresentando o que ele considera serem soluções para a mesma. Não que eu concorde com tudo o que Vítor Serpa afirma, ou sequer que esteja ciente do que o motiva (enquanto benfiquista, creio) a escrever sobre o assunto. O que posso afirmar, sem receio de me enganar, é que Vítor Serpa ao escrever assim, estimula mais a reflexão que se impõe no Sporting do que quem se limita a atirar culpas para terceiros. Porque além de lamentar quando o Sporting é prejudicado por terceiros (ou outros), é necessário tentar resolver o problema.

    Bruno



    A crise do Sporting - Análise e soluções
    Vítor Serpa
    14:51 - 18-01-2017

    A sensação que, hoje, invade os sportinguistas é de profunda angústia. De repente, o sonho torna-se pesadelo e todo o edifício construído de oportunidade e esperança parece desabar.

    A notícia boa é que nada é tão mau quanto possa parecer aos adeptos leoninos. É verdade que a época tem as maiores parecenças com uma catástrofe, mas a proximidade dos acontecimentos gera emoções que distorcem a razão de uma realidade menos dramática. É a História, a dos países e a das organizações, que isso nos ensina.

    É verdade que o Sporting tinha para a corrente época desportiva expectativas muito altas. Demasiado altas, em meu entender, para um clube que tem vividos nas últimas épocas ao sabor da intranquilidade e da constante mudança. Nunca houve tempo para consolidar alterações estruturais, nunca houve suficiente tempo para pensar o clube de uma forma estruturada, organizada, planeada, tendo por base uma política de gestão com um horizonte mais largo.

    Dir-me-ão, tal como o presidente do clube, Bruno de Carvalho tem dito, que de tantos anos perder é, agora, urgente vencer. Não me parece que seja essa a urgência. Esse será, apenas, o desejo emotivo de um adepto, mas não pode ser o primeiro e fundamental objetivo de um presidente.

    A verdade é que mesmo que a primeira época de Jorge Jesus na liderança técnica da equipa de futebol do Sporting tivesse tido o sucesso que, aliás, tudo fez para merecer, o Sporting correria sempre o risco de sofrer as consequências de uma ressaca provocada por uma colossal onda de adrenalina.

    E foi nesta ausência de uma análise decisiva que o Sporting se perdeu no seu labirinto. A equipa de futebol acabou por ser pensada numa dimensão que o clube não tinha condições efetivas de sustentar. Porque lhe falta ainda estrutura, que nunca se poderá resumir a um líder, por muito ativo e autoritário que seja; porque lhe falta a consolidação de uma organização coerente e rigorosa; porque lhe falta uma equipa formada por jogadores realmente adequados ao projeto; porque lhe falta equilíbrio e rigor na definição do espaço de ação do presidente e do treinador; porque lhe falta uma comunicação independente dos ímpetos e das emoções dos responsáveis maiores do clube. Enfim, porque falta plano, organização, estratégia e capacidade de projetar, com serenidade e rigor, a mudança da pequena história do clube nestas últimas décadas.

    Com Pedroto e Pinto da Costa, o FC Porto construiu metodicamente a mudança de ciclo da hegemonia do futebol português; com Luis Filipe Vieira, o Benfica foi paulatinamente construindo, modernizando e consolidando um edifíco que estava praticamente em ruinas depois da aventura de Vale e Azevedo ...

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  6. Continuação do texto de Vítor Serpa:

    ... É óbvio que o Sporting tem tido, esta época, uma experiência dolorosa que leva ao sentimento de perda dos seus adeptos e associados. E, quando assim acontece, a necessidade mais primária é a de se encontrar um culpado. O erro torna-se, assim, inevitável, porque não se entende o essencial. A culpa é de todos aqueles que pensaram ser possível chegar ao sucesso através de um combate disparatado e desproporcionado contra tudo e contra todos e não cuidar de pensar numa sólida estratégia de reconstrução de um Sporting ganhador, não apenas num ano ou numa época , pensando, apenas, no êxito do futuro imediato para consagração pessoal, mas num Sporting capaz de aproveitar a sua vibrante e leal massa de adeptos para descobrir a sua maneira de crescer, voltar a ser verdadeiramente grande e assim poder afirmar-se pela sua força, pela sua capacidade, pela sua criatividade, pela sua diferença, impondo aquilo que, hoje, é absolutamente insubstituível no sucesso de uma organização no mundo moderno: conhecimento!

    O Sporting tem tido, com Bruno de Carvalho, uma experiência que vai afastando aliados e somando inimigos em todo o caminho. Ninguém conquista o mundo só com inimigos, tal como ninguém o conquista apenas com amigos. Árbitros, jornalistas, membros de orgãos disciplinares, traidores internos, comentadores, políticos, organizações diversas e dispersas foram apresentadas como inimigos a abater. Era Bruno contra o mundo. E isso não desgasta, apenas, o líder que tem de ter resistência e lucidez para comandar um enorme e pesado barco; isso acaba por destruir a tranquilidade interna, acaba por destroçar a resistência psicológica dos jogadires e dos seus responsáveis técnicos.

    Não me refiro, apenas, ao catastrófico episódio da cabina de chaves, no sábado à noite. Refiro-me ao uso e abuso da pressão psicológica como um suposto factor agregador de vontade e de consolidação do espírito de equipa.

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  7. Última parte do texto de Vítor Serpa:

    A relação humana, numa equipa de futebol profissional é das coisas mais complexas que existe num clube ou em qualquer organização. É preciso sensibilidade e bom senso. É necessário reconhecer, como diria Manuel Sérgio, que estamos, de facto, no âmbito das ciências humanas. O objetivo de um líder é que o resultado final seja maior do que a soma das partes. O que todos nós assistimos no Sporting é que o resultado final tem dado uma subtração do valor real das partes. É essa a razão pela qual, no jogo da Taça, em Chaves, a equipa jogou muito pior. Não foi por falta de vontade, nem por ausência de alma ou de profissionalismo, foi apenas porque as condições e as circunstâncias determinaram que técnicos e jogadores não conseguiram libertar-se de uma pressão psicológica que a todos condicionou e a todos derrotou.

    Regressemos, enfim, ao essencial da análise a à solução proposta:
    O Sporting não resolverá os seus problemas se os procurar entender apenas à custa de um tempo presente, dessa inútil vulgaridade de encontrar culpados avulsos e dessa infantilidade de atacar o mundo inteiro, de Tramp a Putin, de Merkel a Xi Jinping.

    O Sporting tem de ter tempo para ter tempo. Tempo para discutir-se internamente, para se pensar, para entender toda a realidade do clube (histórica, económica, desportiva) e projetar o futuro com base numa proposta que tem de recusar o imediatismo das soluções que julga mais fáceis.

    Com Bruno de Carvalho?
    A resposta deve ser dada pelo presidente do Sporting e por mais ninguém. Bruno de Carvalho teve qualidades e não apenas defeitos. Qualidades que se viram sobrepostas pelos defeitos à medida que o projeto, tão imediatista e tão baseado na vitória já e a todo o custo, se foi esfumando.

    Com Jorge Jesus?
    Sim, se Jorge Jesus for capaz de interiorizar que precisa de uma estrutura mais sólida e competente para o ajudar, que não é ele sozinho que fabrica vitórias, tal como não é ele, sozinho, que é o responsável pelas derrotas. Jesus tem de admitir que a sua equipa técnica deve ser mais equilibrada entre a lealdade e o conhecimento, o saber de tudo aquilo que o seu líder, naturalmente, não sabe, ou sabe pouco.

    Com estes jogadores?
    Sinceramente, julgo que nem todos têm condições para preencher os quadros profissionais de um clube que precisa de ter uma alma de conquista, de humildade, de sofrimento. Essa é uma tarefa difícil e tem de ser cumprida com um rigor absoluto, dentro de um perfil de jogador que deve ser redefinido.

    Com esta estrutura?
    Não. O Sporting precisa de construir uma estrutura nova e, com a maior urgência, regressar à prioridade da sua formação em Alcochete, uma escola prestigiada em todo o mundo, mas que tem de ser ciclicamente pensada, melhorada, modernizada e apoiada por um investimento que será, sempre, dos mais seguros no retorno.

    É muito importante que o Sporting ainda consiga vencer este campeonato?
    Não. Naturalmente que os adeptos gostam sempre de vencer, mas, se tal acontecesse, apesar de parecer contraditório, até poderia ser prejudicial, porque adiava as verdadeiras e decisivas decisões do

    Sporting do futuro.
    O Sporting do futuro não pode continuar a ser pensado no campeão de um ano e de nunca mais. O Sporting tem de ser inteligente e esperto no seu novo crescimento. Tem de ser tranquilo na certeza da sua razão e não emocionalmente caótico, o que só lhe irá trazer destruição de valor.
    Fácil de dizer, difícil de fazer? Óbvio. Todas as grandes obras têm de ter projeto, têm de ter plano, têm de ter estratégia, têm de ter conhecimento e, por tudo isso, têm de ter, em cada sector, homens muito competentes para os executar. Nenhuma organização, empresa, ou clube desportivo pode estar à espera de se resolver pela natureza providencial de quem quer que seja. O segredo está na qualidade da equipa. Não apenas a do futebol.

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    1. Ó Bruno, com 30 anos de sócio do Sporting CP, já tem idade e experiência suficientes para compreender muitas coisas.

      Em primeiro lugar quem é Vitor Serpa e aquilo que o faz correr...

      Em segundo lugar, o abuso que cometeu "neste espaço leonino" tem um nome, que deixo à sua inteligência e capacidade reflectiva definir com substância.

      Não volte a repetir para não ser confrontado com os efeitos da guilhotina que costumo usar nos comentários grosseiros dos benfas...

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  8. Nem perco tempo a ler o que diz V. Serpa, quando sei que, indubitavelmente, o que ele deseja é o mal do Sporting. O Bruno está a ser cá um anjinho. Espero que se um dia tiver a necessidade de dirimir uma qualquer quezília em tribunal, não tenha um juiz parcial... E depois o seu contendor diga para não dar desculpas e para não ser anjinho...

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  9. Estes " problemas" nunca aconteceram...
    Enquanto a " politica" dos dirigentes do Sporting, se limitava a " comer e calar"

    Depois um adepto sportinguista consteguiu " fazer-se" eleger e entendeu ser chegado o momento de " pôr tudo em pratos limpos"...

    Talvez devesse " ser mais cuidadoso"...
    Mas nele a paciencia já " estava esgotada"...

    É claro que os jornalistas que " vinham comendo à mesa do senhor"..
    De repente "entraram em panico" ...não poderiam " peder as sopas",e passaram a atacar em todas as frentes...

    Para eles é necessário " destruir" quem os acusa "de se venderem por um prato de lentilhas"...

    Aparecem depois "uns Serpas" com palavras " mansas" a apontar como remédio...uma mudança de estratégia da parte dos dirigentes leoninos..." vá lá..continuem caladinhos"...

    Os "Serpas desta vida" sabem bem que " o mal" não é falar demais...
    O mal é quem tem na mão " a força da denuncia" continuar calado, enquanto escreve umas " opiniões para boi dormir" ( como dizem os brasileiros" ...

    Opiniões vejam bem...que até convencem sportinguistas...
    Com 30 anos de sócio...
    "Bem te conheço ó Serpa...cantas bem, mas não me alegras...

    SL

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