É claro que as palavras de Tomás Froes, revelam alguma razoabilidade e não decorrem ao arrepio do bom senso e da factualidade. Mas o contraditório que me merecem, assenta no facto difícil de contestar, de que qualquer sportinguista, que viesse acompanhando de perto os últimos meses da crise interna do Sporting, deveria há muito ter concluído que o desfecho que acabou por acontecer, seria, inapelavelmente, aquele que hoje estamos a viver. Com ou sem AGE, com ou sem demissão colectiva dos orgãos sociais, em Março teríamos eleições antecipadas.
Ora, perante esta conclusão bem difícil de negar ou rebater, qualquer sportinguista que tivesse no pensamento uma candidatura, há muito que deveria ter tomado as devidas precauções e acautelado a limitação de tempo que agora os estatutos prevêem. Tenho muita pena de contrariar a tese de Tomás Froes, mas a limitação que contesta só apanhou desprevenidos, exactamente aqueles que não revelaram capacidade de previsão. E nesta condição, qualquer deles jamais serviria para presidente do Sporting, porque esse atributo será porventura um dos mais importantes para o desempenho de tão nobre, difícil e importante missão.
Já uma outra das suas declarações, eu subscreveria sem pestanejar, hoje e em qualquer dia, no futuro:
"... O presidente ideal para o Sporting, deve ter uma carreira profissional de sucesso, reconhecido nacional e internacionalmente, que respire futebol e seja capaz de mobilizar todos os sportinguistas".
Mas se Tomás Froes me permitir, eu complementaria tais requisitos, com a necessidade de, para sobreviver no "mundo cão" do futebol português, o próximo presidente do Sporting, terá incontornavelmente de apurar dotes de uma inteligência superior, estar muito bem acompanhado por uma equipa competente e solidária, ser arguto e possuir voz grossa e resposta pronta!...
Leoninamente,
Até à próxima
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