Entre os putativos candidatos que aparentemente já o serão mesmo, como o apressado e vago Carlos Severino , que espera reunir em Barcelos o apoio que lhe parece faltar e o incontornável Bruno de Carvalho, que parece seguir a estratégia de deixar todos os potenciais adversários cometerem os erros suficientes para que estas eleições sejam um passeio triunfal até à cadeira do poder leonino, e aqueles que ainda o poderão vir ser, como será o caso de João Pedro Paiva dos Santos, cuja candidatura poderá hoje ser apresentada, José Couceiro, de que se prevê uma decisão durante o próximo fim de semana, de Dias Ferreira que ainda parece estar à espera de algum apoio de última hora e de Pedro Baltazar e Braz da Silva que ainda vaguearão entre a difícil escolha de um ou outro para a liderança de um projecto comum ou o apoio que poderão dar a uma qualquer outra candidatura e o aparecimento de última hora de Godinho Lopes, caso não veja ninguém com capacidade para fazer "frente" ao seu ódio de estimação que há muito se fixou em BdC, e do crónico "paradigmático" Zeferino Boal, para desistir no dia 21 à noite, haverá uma mundo de surpresas que ainda poderão acontecer.
Incontornável parece ser a derrota humilhante da banca, na busca de um candidato que lhe pudesse garantir os pressupostos mínimos de controle do Sporting. Depois da "nega" de Luís Figo e do inteligente afastamento de José Couceiro da sua esfera de influência, restar-lhe-ia a renovação da aposta em Godinho Lopes, que ainda acreditou nesse possibilidade, mas cuja derrota anunciada terá desmotivado Ricciardi e tudo o que representará.
Cada vez mais os ventos se apresentam de feição para Bruno de Carvalho. Nem mesmo a desvalorização da sua capacidade de liderança, há pouco aqui anunciada por Paulo Paiva dos Santos, que o candidato deixará naturalmente a falar sózinho, parece ser obstáculo que o preocupe muito. Do meu ponto de vista, bastará a BdC não cometer erros de monta, neste período que se avizinha. Mas se as "vozes" que por aí circulam, corresponderem às "nozes" que se poderão subentender, os nomes de Vicente de Moura, José Eduardo e Virgílio Lopes, não o ajudarão rigorosamente nada na sua caminhada rumo a objectivos que nunca escondeu desde a sua tangencial e "afinada" derrota de 26 de março de 2011. Melhor fora que escolhesse gente competente, ainda que pouco conhecida no universo sportinguista. Mas ele terá avaliado concerteza essa situação, melhor que este humilde e despretensioso sócio sportinguista que vos apoquenta com os seus delírios.
Quanto aos restantes, apenas subsistirão dúvidas sobre o que José Couceiro poderá representar nestas eleições e se conseguirá libertar-se da colagem da banca que inexoravelmente lhe ditará a derrota, se já não for a tempo de a evitar. Os apoios que conseguir reunir, fora dessa amarra perniciosa, serão decisivos para que possa discutir com BdC a possibilidade de vitória.
Ridículas as posições, em bicos de pés, de Jorge Cadete e Nuno Ribeiro (Maniche). Fazem-me lembrar os bandos de "papagaios" que escurecem o Sol de Alvalade sempre que o sobrevoam. Coitado de quem vive na perspectiva das migalhas que poderão sobrar, quando a toalha da mesa for sacudida...
Leoninamente,
Até à próxima
Se este BdfC conseguir correr com os abutres banqueiros que por lá esvoaçam, pode ser que o clube possa partir para o verdadeiro novo rumo.
ResponderEliminarQueira Deus!
Já me custa a acreditar em tantos amores interesseiros que se dizem Sportinguistas.
Abraços de verde esperança
Ainda não fiz a minha escolha, mas devo confessar que a minha esperança é igualzinha à tua...
EliminarAbraços de verde esperança
Primeiro balanço: pobreza franciscana!!
ResponderEliminarNão estou convencido do "passeio" para a vitória do BDC. Menos convencido estarei se o Couceiro avançar com gente credível. Aliás, o BDC numa semana não apresentou uma ideia que seja, nem tão pouco a sua equipa, o que, no meu ponto de vista, vem acrescer dúvidas à sua capacidade para gerir o clube.
Quanto aos abutres banqueiros, uma coisa é certa, não são fraldas facilmente descartaveis. Como já aqui disse são necessários muitos milhões para sustentar o clube. Tenho dúvidas que a estratégia de hostilizar a banca seja a melhor para o clube, embora seja a melhor para ganhar as eleições.
Se os problemas do SCP se resolvessem mandando embora e hostilizando os credores, até eu me candidatava a dizer que ia apostar na formação.
Falei de passeio de BdC, neste primeiro balanço que fiz. No último balanço não sei, nem ninguém saberá.
EliminarSobre o silêncio dele nesta semana, penso ser estratégico e inteligente e disse-o no post.
Nunca falei em hostilizar a banca. O que disse é que será preciso terminar com subserviências e seguidismos de políticas nefastas para a vida do Sporting, o que concordará que jamais poderá ser prejudicial ao Clube. Um investidor exterior à banca, por exemplo, mesmo que a maioria da SAD lhe passe a pertencer, acautelado eficazmente o efeito das "golden-shares" em poder do Sporting, poderá trazer o fim da dependência que hoje o Clube vive.
Mas esta última semana, penso que definirá muita coisa...
Bom post, Lucida a avaliação dos candidatos.
ResponderEliminarNem todos os sportinguistas pensarão assim, mas de qualquer modo, fico grato pelo elogio.
EliminarNão abordei com mais pormenor a figura do candidato que hoje se apresentará às 19.00 horas, porque decidi não me pronunciar antes disso. Mas o estigma que aparentemente carregará, quer-me parecer que o afastará irremediavelmente da luta eleitoral. Veremos o que tem para dizer aos sportinguistas...
A troika Bancos/Kosovares manda no Sporting: está na hora de os repudiar!
ResponderEliminarA julgar pelos acontecimentos do último mês, esse repúdio parece-me evidente, se bem que haja algumas bolsas no universo sportinguista que ainda não o terão compreendido...
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