La Famiglia del calcio portoghese |
Raramente os berros, as "manifs" ou as petições, concorrem para que aos mais diversos atroplelos, injustiças ou mesmo vigarices, seja posto termo. Mas que todas essas acções incomodam e chegam mesmo a "chatear", que me venha alguém dizer que não.
Ficou para a História o célebre "buzinão da ponte 25 de Abril", que nos livrou por algum tempo da "esfíngica figura" do Poço de Boliqueime. Sim, sei que anos mais tarde, apanhámos de novo com a criatura. Mas enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.
Por falar em costas e nas dores insuportáveis que atingiram o "olevigário", e talvez recordado de todas as vigarices às costas da mais competente arbitragem do mundo, o Sporting Clube de Portugal, entendeu hoje, não berrar, mas rugir alto e em bom som.
E talvez nunca tenham tido tanta propriedade, as palavras com que abri este texto: acções desta natureza, incomodam e podem chegar mesmo a chatear!...
Nesse sentido, acho que terá sido uma boa medida, aquela que tomaram os dirigentes do Clube. Os arquitectos e mestres de obras do famigerado "sistema" em vigor em Portugal há mais de três décadas, preferem que ninguém atire pedras para o charco. Desse modo as águas permanecem calmas, não são geradas ondas de choque e... todos vivem felizes e dormem bem.
Num mundo onde um peido de um chinês é ouvido na hora em Wall Street, os répteis que habitam o podre charco do futebol português, não terão gostado muito da disposição do Sporting Clube de Portugal de atirar pedras para o charco. As notícias correm mundo à velocidade da luz e muita gente por esse mundo fora perguntará se Portugal também é uma república das bananas, apesar de ser português o melhor jogador do mundo, ironicamente, formado pelo Clube que agora se queixa de tantas atrocidades arbitrais. Claro que o Proença também não gostará da "publicidade" feita à sua "famiglia". Mas isso não será nunca "cosa nostra"!
Por isso, daqui vai o meu aplauso para a medida. Se outras coisas não conseguir provocar, a pedrada agitará o charco, tanto o nacional, quanto o "uefeiro e estou mesmo em crer que até nas águas "blatterianas", muita gente ficará incomodada.
Não brinquem com a raiva e a fúria do Leão!...
Leoninamente,
Até à próxima
Por isso, daqui vai o meu aplauso para a medida. Se outras coisas não conseguir provocar, a pedrada agitará o charco, tanto o nacional, quanto o "uefeiro e estou mesmo em crer que até nas águas "blatterianas", muita gente ficará incomodada.
Não brinquem com a raiva e a fúria do Leão!...
Leoninamente,
Até à próxima
És um tipico caga no deserto. O blog do chorão, incompetente e hipócrita. Devias lavar a boca antes de falar no sistema. Beneficiou-te 50 anos...ups!!!chamava-se regime. Era outra família...ai tão bom que era!
ResponderEliminarJoão Lucas
Sei que pareço um cagão/Mas há muitos que conheço/Que não parecendo o que são/São aquilo que eu pareço...
ResponderEliminarOh João Lucas, vê se cresces e se te educam!...
Há...12, 13 anos?, foi o"luto". Gesto simbólico, mas suficientemente mediatizado para que publicamente ficassem expostos os "donos do apito" Eles, "donos do apito", sentiram que o seu ambiente social mudara, ou porque os seus conhecidos os olhassem de lado, ou porque daqui e dali vinham umas piadinhas chatas, o que, infelizmente, acabou por mexer com o ambiente familiar.-danos colaterais, dir-se-á.
ResponderEliminarA questão é que a "coisa" acalmou e (o resto d)a época lá foi decorrendo sem razões para reparos.
Agora não sei como será o futuro. Socialmente, aí sim, acredito que, uma vez mais, o ambiente que rodeia os árbitros vai fazer mossa; mas a nível desportivo...não sei, tenho dúvidas -a desfaçatez de alguns é tão evidente, tão clara, que receio que se sintam bem protegidos e seguros de que nada de mal lhes advirá.
Discorde-se da forma ou do método, numa coisa estamos todos, seguramente, de acordo: alguma coisa tinha que ser feita, bem ou mel, alguma coisa tinha que ser feita!
Por isso, bem haja Presidente, bem haja quem o rodeia e tem a coragem de se expor à corja que, especialmente na imprensa escrita, vai lavando e deturpando as situações e os acontecimentos.
Fight & Resist
SL
Também penso o mesmo, amigo Alberto Bastos. Vejo com muito cepticismo, qualquer possibilidade, por mínima que seja, de na Justiça, seja ela comum ou desportiva, conseguir cumprir objectivos.
EliminarMas o "charco" mexe com a pedrada e isso é que será importante, sendo que os danos colaterais de que fala, serão uma resultante a ter em conta. Como o "luto" de então o terá sido também...
SL
Acrescento apenas aquilo que tenho dito e escrito sempre: O SPORTING não quer ser protegido nem beneficiado; o Sporting só não quer ser prejudicado.
ResponderEliminarÉ verdade que nem sempre joga bem, como qualquer equipa tem altos e baixos ao longo de uma época. Nós também erramos, obviamente. Contudo, a diferença esta apenas nisto:
1) quando o Sporting joga BEM, as arbitragens não nos prejudicam e ganhamos naturalmente, sem espinhas;
2) quando jogamos mais ou menos há sempre polémica e acabamos por empatar ou até perder (ninguém nos dá uma mão);
3) Se jogamos mal, perdemos e ninguém se queixa. (vejam-se os exemplos do Porto Sporting e Benfica Sporting, alguém ouviu o Sporting a queixar-se de arbitragens? Perdemos bem os dois jogos, não nos queixámos, limitámo-nos a aceitar que fomos inferiores)
Agora os exemplos com o FCP e SLB funciona assim:
1) se jogam bem, jogam bem e nada a dizer e ganham...
2) se jogam mais ou menos ou mal dá-se uma ajuda e ganham sempre, nem que seja com um penalti inventado no último minuto; se não o convertem o problema já não é da arbitragem que fez o seu papel.
Lembra-me esta situação um episódio recente do jogo que o Benfica fez com o Paços de Ferreira(?), em que ao intervalo havia 0-0. Na entrada em campo, Duarte Gomes (viu-se na televisão, descaradamente) acariciou na cabeça cinco ou seis jogadores do Benfica quando estes passaram por ele, como se estivesse a dizer-lhes que estava ali para dar-lhes força, como faz um treinador quando lança um jogador em campo... Isto é natural e admissível?
O Benfica ganhou, a arbitragem não teve influência directa no resultado, foi boa, mas aquela atitude de DG (benfiquista) na entrada em campo não influenciou a autoestima dos jogadores encarnados para o que faltava do jogo? Talvez alguém ligado à Psicologia me saiba responder.
Saudações leoninas