sexta-feira, 14 de março de 2014

Sporting queixa-se da "famiglia del calcio portoghese"!...

La Famiglia del calcio portoghese


Raramente os berros, as "manifs" ou as petições, concorrem para que aos mais diversos atroplelos, injustiças ou mesmo vigarices, seja posto termo. Mas que todas essas acções incomodam e chegam mesmo a "chatear", que me venha alguém dizer que não.

Ficou para a História o célebre "buzinão da ponte 25 de Abril", que nos livrou por algum tempo da "esfíngica figura" do Poço de Boliqueime. Sim, sei que anos mais tarde, apanhámos de novo com a criatura. Mas enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.

Por falar em costas e nas dores insuportáveis que atingiram o "olevigário", e talvez recordado de todas as vigarices às costas da mais competente arbitragem do mundo, o Sporting Clube de Portugal, entendeu hoje, não berrar, mas rugir alto e em bom som. 

E talvez nunca tenham tido tanta propriedade, as palavras com que abri este texto: acções desta natureza, incomodam e podem chegar mesmo a chatear!... 

Nesse sentido, acho que terá sido uma boa medida, aquela que tomaram os dirigentes do Clube. Os arquitectos e mestres de obras do famigerado "sistema" em vigor em Portugal há mais de três décadas, preferem que ninguém atire pedras para o charco. Desse modo as águas permanecem calmas, não são geradas ondas de choque e... todos vivem felizes e dormem bem.

Num mundo onde um peido de um chinês é ouvido na hora em Wall Street, os répteis que habitam o podre charco do futebol português, não terão gostado muito da disposição do Sporting Clube de Portugal de atirar pedras para o charco. As notícias correm mundo à velocidade da luz e muita gente por esse mundo fora perguntará se Portugal também é uma república das bananas, apesar de ser português o melhor jogador do mundo, ironicamente, formado pelo Clube que agora se queixa de tantas atrocidades arbitrais. Claro que o Proença também não gostará da "publicidade" feita à sua "famiglia". Mas isso não será nunca "cosa nostra"!

Por isso, daqui vai o meu aplauso para a medida. Se outras coisas não conseguir provocar, a pedrada agitará o charco, tanto o nacional, quanto o "uefeiro e estou mesmo em crer que até nas águas "blatterianas", muita gente ficará incomodada.

Não brinquem com a raiva e a fúria do Leão!...

Leoninamente,
Até à próxima

5 comentários:

  1. És um tipico caga no deserto. O blog do chorão, incompetente e hipócrita. Devias lavar a boca antes de falar no sistema. Beneficiou-te 50 anos...ups!!!chamava-se regime. Era outra família...ai tão bom que era!

    João Lucas

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  2. Sei que pareço um cagão/Mas há muitos que conheço/Que não parecendo o que são/São aquilo que eu pareço...

    Oh João Lucas, vê se cresces e se te educam!...

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  3. Há...12, 13 anos?, foi o"luto". Gesto simbólico, mas suficientemente mediatizado para que publicamente ficassem expostos os "donos do apito" Eles, "donos do apito", sentiram que o seu ambiente social mudara, ou porque os seus conhecidos os olhassem de lado, ou porque daqui e dali vinham umas piadinhas chatas, o que, infelizmente, acabou por mexer com o ambiente familiar.-danos colaterais, dir-se-á.
    A questão é que a "coisa" acalmou e (o resto d)a época lá foi decorrendo sem razões para reparos.
    Agora não sei como será o futuro. Socialmente, aí sim, acredito que, uma vez mais, o ambiente que rodeia os árbitros vai fazer mossa; mas a nível desportivo...não sei, tenho dúvidas -a desfaçatez de alguns é tão evidente, tão clara, que receio que se sintam bem protegidos e seguros de que nada de mal lhes advirá.
    Discorde-se da forma ou do método, numa coisa estamos todos, seguramente, de acordo: alguma coisa tinha que ser feita, bem ou mel, alguma coisa tinha que ser feita!
    Por isso, bem haja Presidente, bem haja quem o rodeia e tem a coragem de se expor à corja que, especialmente na imprensa escrita, vai lavando e deturpando as situações e os acontecimentos.
    Fight & Resist
    SL

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    1. Também penso o mesmo, amigo Alberto Bastos. Vejo com muito cepticismo, qualquer possibilidade, por mínima que seja, de na Justiça, seja ela comum ou desportiva, conseguir cumprir objectivos.

      Mas o "charco" mexe com a pedrada e isso é que será importante, sendo que os danos colaterais de que fala, serão uma resultante a ter em conta. Como o "luto" de então o terá sido também...

      SL

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  4. Acrescento apenas aquilo que tenho dito e escrito sempre: O SPORTING não quer ser protegido nem beneficiado; o Sporting só não quer ser prejudicado.

    É verdade que nem sempre joga bem, como qualquer equipa tem altos e baixos ao longo de uma época. Nós também erramos, obviamente. Contudo, a diferença esta apenas nisto:

    1) quando o Sporting joga BEM, as arbitragens não nos prejudicam e ganhamos naturalmente, sem espinhas;
    2) quando jogamos mais ou menos há sempre polémica e acabamos por empatar ou até perder (ninguém nos dá uma mão);
    3) Se jogamos mal, perdemos e ninguém se queixa. (vejam-se os exemplos do Porto Sporting e Benfica Sporting, alguém ouviu o Sporting a queixar-se de arbitragens? Perdemos bem os dois jogos, não nos queixámos, limitámo-nos a aceitar que fomos inferiores)

    Agora os exemplos com o FCP e SLB funciona assim:

    1) se jogam bem, jogam bem e nada a dizer e ganham...
    2) se jogam mais ou menos ou mal dá-se uma ajuda e ganham sempre, nem que seja com um penalti inventado no último minuto; se não o convertem o problema já não é da arbitragem que fez o seu papel.

    Lembra-me esta situação um episódio recente do jogo que o Benfica fez com o Paços de Ferreira(?), em que ao intervalo havia 0-0. Na entrada em campo, Duarte Gomes (viu-se na televisão, descaradamente) acariciou na cabeça cinco ou seis jogadores do Benfica quando estes passaram por ele, como se estivesse a dizer-lhes que estava ali para dar-lhes força, como faz um treinador quando lança um jogador em campo... Isto é natural e admissível?

    O Benfica ganhou, a arbitragem não teve influência directa no resultado, foi boa, mas aquela atitude de DG (benfiquista) na entrada em campo não influenciou a autoestima dos jogadores encarnados para o que faltava do jogo? Talvez alguém ligado à Psicologia me saiba responder.

    Saudações leoninas

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