Há imagens que valem mais que quaisquer palavras que as pretendam definir! A foto que publico acima, está a correr mundo e dificilmente sairá algum dia da cabeça de Alberto Undiano Mallenco, árbitro que dirigiu o último clássico espanhol. Porque a esta atrocidade de Busquets, ele correspondeu com a amostragem de cartão amarelo a Pepe, internacional português ao serviço do Real Madrid.
Num momento conturbado da arbitragem portuguesa, o responsável máximo do Conselho de Arbitragem da FPF, Vitor Pereira, concedeu recentemente duas entrevistas, nas quais repetiu e defendeu até à exaustão, a visão corporativista de que parece não ser capaz de se libertar. Continua fechado na sua quinta e todo o "pelotão do futebol" levará o passo trocado.
Perguntado sobre se o organismo federativo a que preside, perante provas insofismáveis e incontornáveis de falhas da arbitragem que superintende, se tem preocupado em aplicar as correspondentes e justas penalizações aos sujeitos desses erros grosseiros, Vitor Pereira respondeu, convicto e sem pestanejar, obviamente que sim!
Vitor Pereira é um refinado mentiroso! Porque todos os adeptos do futebol em Portugal sabem, obviamente, que a Comissão de Instrução e Inquéritos da LPFP, apenas lança a sua rede disciplinar sobre clubes, dirigentes, atletas e espectadores e deixa de fora todos os intérpretes dos verdadeiros atentados às 17 leis do futebol, que todas as semanas são perpetrados pelos árbitros que dirige, sendo mero exercício de estultícia vasculhar o histórico das penalizações aplicadas aos árbitros, pelo organismo que há tanto tempo lidera.
Com um discurso "para papalvo ouvir", Vitor Pereira veio lançar o anátema das desgraças que a interesseira e despropositada verborreia dos dirigentes dos clubes de futebol poderá desencadear num futuro mais ou menos próximo, sobre os juízes e até sobre as suas envolventes familiares. Mas deixou ficar no tinteiro as culpas maiores sobre o estado a que a desgraçada arbitragem portuguesa chegou.
A não divulgação dos relatórios sobre as arbitragens, o secretismo dos cozinhados das classificações dos árbitros, a discricionariedade de nomeações sem critério ou nexo, que não sejam os compadrios e a sujeição a interesses estranhos à dignidade e isenção do organismo que dirige e a completa impunidade em que vivem os autores de todos os atropelos da arbitragem nacional, tudo isso sim, poderá estar na origem de uma qualquer desgraça, próxima ou remota, que Vitor Pereira diz tanto temer.
Ninguém sabe como reagirão os organismos competentes de Espanha, à virulência global da imagem acima. Num estado que prezasse o direito e a justiça, Busquets até poderia ser irradiado e Undiano Mallenco, a quem ninguém poderá exigir, naturalmente, que tenha tido a nítida percepção da agressão, passaria, certamente, uns tempos largos na jarra. Mas muito dificilmente "nuestros hermanos" serão diferentes de nós. É tudo farinha do mesmo saco!...
Leoninamente,
Até à próxima
Uma atitude destas de Busquets, mesmo perante a protecção que normalmente é dada ao Barcelona e por arrasto aos seus jogadores, dificilmente, estou plenamente convicto, passará sem um castigo exemplar...a não ser que...
ResponderEliminarAgora acerca da duvida do amigo Álamo se os árbitros portugueses são ou não penalizados quando fazem asneiras das grossas...nesse ponto já não tenho quaisquer dúvidas de que sim..."são penalizados"...
Aliás isso "ficou provado no episódio do Motinha"...
Depois daquela vergonhosa roubalheira e perante o protesto do Sporting...
A nota atribuída ao pseudo árbitro foi revista..sofrendo uma melhoria na mesma...
Quer dizer...depois de "terem visto" a trampa que o apitador fez (gozando com o Sporting)...ainda tiveram o arrojo de lhe aumentar a nota...!
Não há dúvidas que com estas alimárias...o processo continuará mais do que coxo, sejam eles profissionais ou não...
A não ser que se profissionalize...o roubo descarado...!!
SL