José Manuel Meirim, especialista em direito desportivo, em afirmações concedidas a Bola Branca/RR, diz não acreditar que o processo interposto pelo Porto, junto da Comissão de Instrução e Inquéritos da LPFP, tenha uma resposta positiva a nível disciplinar. É o seguinte o teor das suas declarações:
"O FC Porto quer ver o Sporting sancionado por uma infracção disciplinar que é a coacção. Na sua forma consumada, conduziria à descida de divisão. Se não chegar a tanto e ficar pela tentativa, conduzirá à perda do jogo que disputou para o campeonato.
Se a relação estabelecida, em termos de análise de coacção, for apenas o comunicado do Sporting, em que adianta um conjunto de eventuais acções que vai tomar relativamente a arbitragens, quer deste campeonato quer do anterior, não será de fácil configuração uma resposta positiva para o FC Porto a nível disciplinar.".
O assunto será agora, obviamente, analisado pela CII da LPFP, que decidirá, previamente, a sustentação jurídica da queixa. Sendo bastante difícil que haja algum jurista que admita alguma probabilidade deste orgão da Liga considerar procedente a queixa dos "corruptos" contra o Sporting, em perfeita sintonia com a opinião de José Manuel Meirim, tudo aponta para uma quase certa improcedência e arquivamento.
Os "corruptos" ao apresentarem a queixa, junto da CII da LPFP, nenhumas esperanças teriam que outra fosse a decisão desse orgão, que manifestamente não controlará. Mas o trajecto processual regulamentado a isso os obrigava e o "leit motiv" que os animou, naturalmente que foi o passo seguinte, o inevitável recurso para a Comissão de Disciplina da FPF, onde o Ti Herculano lhes daria a "mãozinha habitual".
Porém, este será daqueles casos onde "a porca torce o rabo" e ao Ti Herculano, ainda com as pestanas, sobrancelhas e os poucos cabelos que lhe restavam, chamuscados pelo recente "caso do atraso", juntamente com os seus acólitos do CD, que se viram enlameados e enxovalhados em tão "escabroso e corrupto" processo, hão-de faltar a coragem e a desfaçatez para, tanto voltarem a ser alvo das críticas generalizadas e da quase excomunhão, dos homens de leis, sérios, honestos e isentos deste país, quanto afrontar uma instituição com a grandeza e a implantação que o Sporting Clube de Portugal detém na sociedade portuguesa, para mais agora, atento e unido como nunca terá estado nas últimas décadas. As ondas de choque seriam terríveis e inimagináveis e seria muito pouco provável que restasse em pé, alguma pedra dos alicerces da estrutura do futebol português.
Ou muito me engano, ou assistiremos todos a mais um doloroso parto da montanha, que voltará a dar à luz... UM RATO AZUL!...
Leoninamente,
Até á próxima
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