terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pronto, ganhámos, mas ...

Está difícil, está muito difícil ter coração para aguentar o meu Sporting. É certo que ganhámos como Abel queria e como todos nós também queríamos! Mas não havia necessidade de  passarmos por semelhante calvário!...
A uma entrada fulgurante que nos permitiu estar a ganhar por 2-0 ao 3 minutos de jogo e quando poderíamos pensar que, com calma, confiança e muita posse de bola, a equipa afastaria o adversário da nossa área e poderia até construir, quiçá, um resultado volumoso, acabámos por assistir a um progressivo e inexplicável apagamento que determinou o surpreendente resurgir do Rio Ave e o intervalo poderia muito bem ter chegado com um resultado menos favorável.
Na segunda parte não consigo ainda explicar muito bem o que aconteceu, mas presumo que, ou o jogo de Zurique começou a fazer-se sentir na condição física de toda a equipa, ou então o problema será mais profundo e, se assim for, considero ser demasiado cedo para o abordar. Quero acreditar que na primeira hipótese estará a razão para o apagamento a que assitimos em quase todos os elementos.
Quero confessar também, por ser verdade, que após o empate conseguido pelo Rio Ave, tive mais medo do 3-2 do que acreditei no 2-3. Mas a sorte bafejou-nos com a cabeçada de Onyewu e a expulsão de Jean Sony ajudou depois mais um bocadinho.
Entre todos quero destacar pela positiva, apenas e mais uma vez, Rinaudo, como o único que não soçobrou fisicamente e manteve até final do encontro a mesma velocidade, o mesmo querer, a mesma garra. Começo no entanto a vê-lo demasiado só à frente dos centrais, na hora de defender, com Schaars e Elias muito distantes e a falharem na entreajuda.
A todos os outros atribuiria uma nota sofrível, inclusivamente aos que entraram frescos na segunda parte e trouxeram uma contribuição insuficiente à equipa.
Para Rui Patrício vai a minha nota mais negativa. Muito nervoso, quezilento com os colegas da defesa, desconcentrado, com saídas arripiantes a destempo e com um frango monumental que tanto Domingos Paciência como Paulo Bento não terão gostado mesmo nada. Não sei o que se passa com ele, mas Marcelo terá certamente que se preparar rapidamente para uma qualquer emergência. É que este não é o Patrício que eu já tanto aplaudi.
Uma menção honrosa para Carlos Brito. Não colocou sequer um táxi à frente da baliza, quanto mais um autocarro. E o Hugo Miguel, não apitou bem nem mal, antes pelo contrário. 
Agora venha o Vitória de Setúbal, para que eu possa ter a possibilidade de tirar da minha cabeça uns receios que por cá se andam a tentar instalar, sobre a condição física desta gente toda. Estamos com 8 pontos, mas os alicerces do edifício não me parecem nada seguros. E sobre jogar um bocadinho melhorzinho, estamos conversados...
Leoninamente,
Até à próxima 

Sem comentários:

Enviar um comentário