O título já está!
«Tinha prometido a uns amigos portistas que lhes havíamos de entregar o título. Tinha mais confiança no Sporting do que no Porto para se chegar a essa classificação final. O Porto fez a sua parte mas se não tivéssemos feito a nossa não chegavam lá. Foi o Sporting que decidiu o título, foi o Sporting que impediu que o Benfica fosse penta-campeão. Como diz o nosso Primeiro-Ministro, palavra dada, palavra honrada!
Há quem possa pensar que teria sido melhor ganhar ao Benfica e assegurar, desde já, o segundo lugar. Quem pensa assim pensa mal. Se ganhássemos, o Porto podia chegar ao título ganhando ao Feirense, convencendo-se, erradamente, que tinham algum mérito. O Jorge Jesus pensou nisto tudo muito bem e, feitas as contas, acertou. Mudar a equipa para voltar a colocar o Piccini e o William Carvalho a jogar, mesmo que ainda entrapados, e o Bryan Ruiz a extremo era a melhor forma de garantir que não nos passaria pela cabeça ir para cima do Benfica, passando a estar o resto da equipa com um olho no burro e outro no cigano. Não vamos qualificar ninguém, não seria próprio, mas sempre se pode dizer que o Rafa transformou o Piccini num Schelotto e que o Samaris se chegou a isolar depois de ter atravessado o deserto do nosso meio-campo com um simples cantil de água.
Se a estupidez do treinador fosse pontuada, ao intervalo devíamos estar a enfardar umas duas ou três. Felizmente não é. Ainda nos podemos queixar de um “penalty” que o amigo Xistra deixou por assinalar, devido ao mata-leão que o Ruben Dias aplicou ao Mathieu. Esse rapaz do Benfica confunde um rectângulo com um octógono e a luta livre com futebol. Não lhe bastou o Mathieu e teve de arrear também no Bas Dost e no Gelson Martins. O amigo Xistra voltou a não assinalar novo “penalty” e a não marcar livre e correspondente vermelho. Não são só os jogadores que confundem as modalidades e as geometrias.
Na segunda parte, com a saída do William Carvalho, ficámos de imediato em superioridade no meio-campo. Não se deram mais abébias aos jogadores do Benfica e procurou-se engonhar o jogo no meio-campo adversário. Engonhámos sempre bem, não se correndo qualquer risco de se marcar golo e não se atribuir o título ao Porto. O jogador mais perigoso acabou por ser foi o Ruben Dias. Foi perigoso para os adversários, por um lado, e criou mais oportunidades de golo do que o Gelson Martins e o Bruno Fernandes juntos, por outro.
Face ao sucesso alcançado, tenho medo que esta táctica venha a ser reproduzida nos dois últimos jogos da época. O Jorge Jesus é muito apegado a tácticas, sobretudo quando são bem-sucedidas, como foi hoje o caso. É muito cioso das suas ideias e embirra quando alguém não concorda com elas. É melhor não o avisarmos que contra o Marítimo e o Aves o empate não serve. É um pormenor e não deve ser um pormenor a estragar uma tática ou uma ideia.»
"Honni soit qui mal y pense"! Até porque o Rui Monteiro nunca poderá garantir que JJ, com a(s) liga(s) da(s) "amante(s)" no bolso, quando se colocou à boca do túnel de Alvalade não seria para distribuir abraços aos jogadores do Porto. Só que, para azar dele, só lhe apareceram jogadores do Benfica!...
Maldito seja aquele que pensar mal do homem!...
Leoninamente,
Até à próxima
Maldito seja aquele que pensar mal do homem!...
Leoninamente,
Até à próxima
Um comentário "com carradas de razão..."
ResponderEliminarSL