UM LÍDER SEM REINO
«Em pedaços, cada vez maiores, particularmente desde 1 de Abril – e não foi mentira… -, dia que se seguiu ao desaire em Braga, o mundo tem-se abatido sobre a cabeça de uma instituição centenária, casa de virtudes, berço de Desporto, admirável nas relações e atitudes, que dá pelo nome de Sporting Clube de Portugal. Casa de virtudes e de nomes que marcam a história do Portugal desportivo. Desde logo Fernando Peyroteo e os «cinco violinos», Hilário, Vítor Damas, Yazalde, Manuel Fernandes, Jordão, Balakov ou Rui Patrício. Mais Carlos Lopes, Joaquim Agostinho ou António Livramento. E o melhor presidente da história do clube, João dos Anjos Rocha, fiel seguidor dos ideais de Francisco Stromp. A esta hora, por razões sobejamente divulgadas, aquele Sporting está incontactável e quando já se sabe que Jorge Jesus só está disponível para cumprir contrato e os profissionais de futebol para não rescindir com justa causa os compromissos assumidos se o presidente sair, quando dois órgãos dirigentes (MAG e CF) bateram com a porta, não restam dúvidas de que existe líder… mas não há reino. Mas Bruno de Carvalho insiste que tem condições para continuar, e tem todo o direito de assim pensar. Sinal de que, o que é péssimo para os leões, não entende os sinais que o rodeiam.
Em condições normais, o Sporting era favorito a conquistar a Taça de Portugal. Particularmente, apesar de tudo o que se passa, continua em vantagem, mas com o que se tem passado, abre-se uma janela à possibilidade de o Desp. Aves conseguir uma surpresa.»
"Um líder sem reino", uma das melhores definições que tenho lido acerca do ainda presidente do Sporting Clube de Portugal e que, muito provavelmente...
Acabará como Nero!...
Leoninamente,
Até à próxima
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