SPORTING, QUE FUTURO?
«Mais do que no presente, os grandes motivos de preocupação do Sporting devem estar no futuro. O cenário de rescisões em massa alegando justa causa não se deverá colocar, até porque poucos clubes no mundo arriscariam a pegar num jogador que traga consigo uma bomba-relógio. O problema para Bruno de Carvalho é que, ao iniciar esta guerra com o plantel – sim, iniciada por ele –, dificilmente conseguirá uma equipa melhor do que a que teve este ano. Porque é óbvio que chegou o fim da linha para muitos jogadores.
As contas são fáceis de fazer: onde, ou a que custo, o Sporting encontrará um guarda-redes ao nível de Rui Patrício? Ou um médio-defensivo como William Carvalho? Ou um goleador de excelência como Bas Dost? Isto para pegar em três exemplos de jogadores que poucos acreditam que se mantenham em Alvalade. O mesmo se aplica a Jorge Jesus. Ficará? Com Bruno de Carvalho, parece impossível. E isso custará mais 7,8 milhões de euros, além do dinheiro que será preciso pagar a um novo técnico.
Tudo isto acontece numa altura de aperto. O Sporting já sabe que não terá os milhões da Champions. E o mercado não funciona pelos valores que Bruno de Carvalho tem na cabeça, pelo que será irreal pedir 30 ou 40 milhões por futebolistas que estão a ser empurrados para fora do plantel.
Ao Sporting, fazia bem reiniciar, como os computadores. Mas não há tempo para isso. Os adeptos, a começar pelo próprio presidente, querem vitórias para ontem. Mas isso não se consegue com uma gestão de impulsos e sem racionalidade.»
(Sérgio Krithinas, Bloco Baixo, in Record)«Mais do que no presente, os grandes motivos de preocupação do Sporting devem estar no futuro. O cenário de rescisões em massa alegando justa causa não se deverá colocar, até porque poucos clubes no mundo arriscariam a pegar num jogador que traga consigo uma bomba-relógio. O problema para Bruno de Carvalho é que, ao iniciar esta guerra com o plantel – sim, iniciada por ele –, dificilmente conseguirá uma equipa melhor do que a que teve este ano. Porque é óbvio que chegou o fim da linha para muitos jogadores.
As contas são fáceis de fazer: onde, ou a que custo, o Sporting encontrará um guarda-redes ao nível de Rui Patrício? Ou um médio-defensivo como William Carvalho? Ou um goleador de excelência como Bas Dost? Isto para pegar em três exemplos de jogadores que poucos acreditam que se mantenham em Alvalade. O mesmo se aplica a Jorge Jesus. Ficará? Com Bruno de Carvalho, parece impossível. E isso custará mais 7,8 milhões de euros, além do dinheiro que será preciso pagar a um novo técnico.
Tudo isto acontece numa altura de aperto. O Sporting já sabe que não terá os milhões da Champions. E o mercado não funciona pelos valores que Bruno de Carvalho tem na cabeça, pelo que será irreal pedir 30 ou 40 milhões por futebolistas que estão a ser empurrados para fora do plantel.
Ao Sporting, fazia bem reiniciar, como os computadores. Mas não há tempo para isso. Os adeptos, a começar pelo próprio presidente, querem vitórias para ontem. Mas isso não se consegue com uma gestão de impulsos e sem racionalidade.»
Trouxe aqui hoje o "apontamento" de Sérgio Krithinas por entendê-lo como o exemplo mais sofisticadamente acabado da forma perfidiosa, falsa, desleal, como se faz actualmente jornalismo em Portugal, muito particularmente quando, alegadamente, se está ao serviço de um lobi - embora seja matéria da sua, dele, estrita responsabilidade e de quem para ela contribuiu como foi tornado público, da fama pelo menos não se livrará tão cedo o autor. A mim apenas me importará sublinhar alguns pontos mais "curiosos"...
Se eu estivesse no lugar de Sérgio Krithinas, seria algo mais discreto, por exemplo, no remate do primeiro parágrafo eu teria escrito "p
orque é óbvio que chegou o fim da linha para alguns jogadores". Ele não, interessa-lhe que sejam muitos, porque esses serão os interesses do lobi para quem, alegadamente, trabalhará.
Logo no parágrafo a seguir, dando de barato os casos de Rui Patrício, William Carvalho e Bas Dost, a que o tempo dará a melhor resposta e então saberemos se os "desejos" de Sérgio Krithinas se concretizarão, ou não, julgo que mais uma vez eu não utilizaria no futuro, no caso de Jorge Jesus, o tempo do verbo custar e substituí-lo-ia pelo tempo condicional, assim: "isso custaria mais 7,8 milhões de euros"!
No parágrafo a seguir, o terceiro, nem me detenho na análise, de tão estafada estar a "cartilha do lobi", sobre os seus próprios milhões e os tostões dos outros! Até já há por aí quem lhes chame "mendilhões" e o Sérgio parece que se esforçará muito por acreditar. "Noblesse oblige"!...
Finalmente e centrando-me no último parágrafo, gestão racional, equilibrada e sem impulsos, só lá no "lobi", porque os adeptos que queriam pentas para antes de ontem, agora aceitam sem pestanejar, "reiniciar", como os computadores!...
Quem adivinha a cor do lobi para que trabalha o Sérgio?!...
Leoninamente,
Até à próxima
"menina estás á JANELA com o teu cabelo á lua não me vou.."
ResponderEliminarComo ficou esse caso?Estranhamente,ou não,a C.Social não falou mais disto e ninguém se lembra do Carlos Windows.
SL
A palavra do dia da cartilha é bomba-relógio, foi o Tótó Magalhães e agora este,vamos estar atentos, quantos cartilheiros repetirão esta palavra ao longo do dia, era um exercício giro.
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