Uma terrível conjugação de fenómenos naturais, até hoje ainda por esclarecer cabalmente em termos científicos, no já longínquo dia 1 de Novembro de 1755, terá estado na origem do maior desastre, entre vidas e bens perdidos para sempre, ocorrido em Portugal em toda a sua História.
Mas, suprema das ironias, essa devastadora catástrofe, cujas dimensões ultrapassarão porventura a nossa limitada capacidade de análise, quando mais de dois séculos e meio nos separam do acontecimento, terá permitido a fulgurante revelação de um dos maiores políticos e governantes que essa nossa História também haveria de registar.
De modesto e quase ignorado secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra de então, saltou para a ribalta Sebastião José de Carvalho e Melo, cujas extraordinárias capacidades de visão de futuro, chefia e organização terão de imediato convencido o rei D. José I, antes deste se afastar 'corajosamente' com toda a família real e a corte mais próxima e influente, do caos de destruição e morte que pairava sobre Lisboa, a encarregá-lo, com poderes plenipotenciários, primeiro da restituição da ordem e depois, da descoberta do "caminho das pedras" no meio de um mar de desgraça tamanha. E ao Marquês de Pombal, 'regente do reino e da capital', não lhe tremeram as pernas, vacilaram as mãos ou turvou a inteligência e, em menos tempo do que demorará a explicá-lo, passou à prática a política de primeiro 'enterrar os mortos', depois 'cuidar dos vivos' e finalmente, evitar também a sua debandada - uma boa parte, mesmo que fortes, seguidores do seu rei que os fazia fracos! - porque a 'reconstrução' seria tão imperiosa quanto urgente e nunca se faria por decreto ou milagre, mas apenas com as mãos e a vontade dos que pensaram fugir e de muitos milhares que depois se lhes haveriam de juntar!...
O resto da história saberão muitos e bem melhor do que eu: a cidade medieval de ruas estreitas, sinuosas e em arrepiante sobe e desce, deu lugar ao gigantesco traçado racional de linhas rectilíneas, com os prédios a terem todos a mesma altura e destacando-se a majestosa "sala de entrada" na cidade, hoje Praça do Comércio, que todos herdámos quase sem saber ler ou escrever e que hoje usufruimos sem sequer imaginar os segredos de cada pedra dos seus alicerces...
Uma terrível conjugação da factores humanos, até hoje ainda por esclarecer cabalmente em termos judiciais, no ainda suficientemente próximo primeiro semestre do ano de 2018, terá estado na origem do maior desastre, entre 'vidas e bens' perdidos para sempre, ocorrido no Sporting Clube de Portugal em toda a sua História.
Mas, suprema das ironias, essa devastadora catástrofe, cujas dimensões ultrapassarão porventura a nossa limitada capacidade de análise, quando mais de dois séculos e meio nos separam do acontecimento, terá permitido a fulgurante revelação de um dos maiores políticos e governantes que essa nossa História também haveria de registar.
De modesto e quase ignorado secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra de então, saltou para a ribalta Sebastião José de Carvalho e Melo, cujas extraordinárias capacidades de visão de futuro, chefia e organização terão de imediato convencido o rei D. José I, antes deste se afastar 'corajosamente' com toda a família real e a corte mais próxima e influente, do caos de destruição e morte que pairava sobre Lisboa, a encarregá-lo, com poderes plenipotenciários, primeiro da restituição da ordem e depois, da descoberta do "caminho das pedras" no meio de um mar de desgraça tamanha. E ao Marquês de Pombal, 'regente do reino e da capital', não lhe tremeram as pernas, vacilaram as mãos ou turvou a inteligência e, em menos tempo do que demorará a explicá-lo, passou à prática a política de primeiro 'enterrar os mortos', depois 'cuidar dos vivos' e finalmente, evitar também a sua debandada - uma boa parte, mesmo que fortes, seguidores do seu rei que os fazia fracos! - porque a 'reconstrução' seria tão imperiosa quanto urgente e nunca se faria por decreto ou milagre, mas apenas com as mãos e a vontade dos que pensaram fugir e de muitos milhares que depois se lhes haveriam de juntar!...
O resto da história saberão muitos e bem melhor do que eu: a cidade medieval de ruas estreitas, sinuosas e em arrepiante sobe e desce, deu lugar ao gigantesco traçado racional de linhas rectilíneas, com os prédios a terem todos a mesma altura e destacando-se a majestosa "sala de entrada" na cidade, hoje Praça do Comércio, que todos herdámos quase sem saber ler ou escrever e que hoje usufruimos sem sequer imaginar os segredos de cada pedra dos seus alicerces...
Uma terrível conjugação da factores humanos, até hoje ainda por esclarecer cabalmente em termos judiciais, no ainda suficientemente próximo primeiro semestre do ano de 2018, terá estado na origem do maior desastre, entre 'vidas e bens' perdidos para sempre, ocorrido no Sporting Clube de Portugal em toda a sua História.
E suprema das ironias, quando essa "devastadora catástrofe", cujas dimensões ultrapassarão porventura a nossa limitada capacidade de análise, quando apenas um ano nos separa do acontecimento, poderia ter permitido a fulgurante revelação do governante de que o Sporting tão carenciado estava. Mais corajoso que D. José I sem sequer lhe passar pela cabeça abandonar Alvalade, o Sporting escolheu Frederico Nuno Faro Varandas, um modesto e quase ignorado médico do Clube. E que fez desde então este eleito pelo Sporting? Começa a pairar a terrível dúvida da incerteza, quando uma boa parte da 'papinha' já o Sporting, deligentemente, lhe foi colocando na mesa...
Obrigou-se o Sporting, perante imperiosa e urgente necessidade, a "enterrar os mortos", missão cumprida exemplarmente, quase sem esforço e custos para o seu líder.
E tem-se também o Sporting sentido obrigado a cumprir com uma razoável parte do segundo e terceiro desígnios, "tratar dos vivos e evitar a sua debandada, porque a 'reconstrução' será tão imperiosa quanto urgente e nunca se fará por decreto ou milagre, mas apenas com as mãos e a vontade dos que não fugiram e de muitos milhares que depois se lhes haverão de juntar". Quase que ficou por isso, apenas a descoberta do "caminho das pedras" para Frederico Varandas! Uma missão espinhosa, todos concordarão! Mas com nada, rigorosamente nada de impossível!...
Mas eis senão quando, Frederico Varandas, em vez de prosseguir denodadamente em busca desse "caminho das pedras" entende voltar a falar dos 'mortos que já foram enterrados', dos 'vivos que já foram tratados', dos 'estilhaços cravados na carne' que já foram extraídos, das feridas que já cicatrizaram e tantas, tantas coisas mais que nunca em tempo algum ao Marquês terão occorrido enquanto o seu objectivo único e a sua férrea vontade foi sempre uma e apenas uma: a reconstrução!...
O Sporting parece começar a mostrar sinais evidentes de cansaço e...
Um Leão cansado é imprevisível!...
Leoninamente,
Até à próxima
Na majestosa 'sala de entrada', símbolo maior da reconstrução reside hoje por hoje, uma outra sala, mais pequena e interior, símbolo da capitulação aos interesses corruptos do desporto português...
ResponderEliminarAnalogias!!!...
Querer comparar Varandas com José Sebastião de Carvalho e Melo, é talvez um bocadinho demais, mas enfim...!!!
ResponderEliminarBem pior será ter trocado o nome ao Marquês! Mas a única semelhança aqui feita parece-me, naturalmente, da autoria de Rinaudo. O texto pretendeu apenas estabelecer as colossais diferenças! A escala dependerá sempre da capacidade de cada um!...
EliminarComparação idiota
EliminarÓ 'Unknown' das 01:29, com as calças do teu pai anónimo quase pareces um homem!...
EliminarTem razão, enganei-me no nome do Marquês! Sebastião José!! As pessoas normais cometem erros, o álamo não!!
ResponderEliminarA meu ver, engano foi bem para além do nome do Marquês, mas enfim...
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